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DE SÃO PAULO
Com alta dose de rivalidade, desentendimentos e disputas físicas que deixam em dúvida os limites do esporte e da agressão, brasileiros e argentinos decidiram os três últimos títulos masculinos de handebol nos Jogos Pan-Americanos.
Mas os próprios integrantes da seleção da Argentina deixaram o antagonismo de lado e se renderam ao time feminino do Brasil que conquistou pela primeira vez o Mundial. Até admitiram que torceram para o país arquirrival.
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"Nunca pensei torcer tanto para o Brasil!! Felicidade absoluta! Brasil campeão mundial de handebol feminino! #guerreiras", comemorou no Twitter o jogador da seleção argentina Damián Migueles.
"Felicitações à seleção feminina de handebol do Brasil que foi campeã do mundo, sem dúvida um feito histórico para o continente", escreveu também na rede social o treinador do selecionado masculino, Eduardo Gallardo.
Ele ainda dedicou uma publicação à jogadora Dara: "Felicitações para você e toda sua equipe por ter obtido o campeonato mundial, um orgulho para todo o continente, beijo".
Fotomontagem | ||
Sebastián Simonet, jogador da seleção argentina, foi outro que usou o Twitter para elogiar as brasileiras antes mesmo da decisão contra as sérvias.
"O [desempenho] da equipe feminina do Brasil é [para] palavras maiores. Ordem, atitude e ajudas defensivas, voam em contra-ataque e a goleira TERRÍVEL. À final", afirmou.
"Terrível... Sabia que eram boas, mas me deixaram mudo! Acho que perderam três vezes uma contra uma no jogo inteiro", acrescentou o atleta.
Ele previa um ambiente difícil no ginásio lotado de torcedores, mas admitiu que confiava na seleção brasileira.
"Vi o [Campeonato] Europeu na Sérvia, e o que VIVEM o handebol esses caras é infernal! E hoje será assim para o Brasil, mas tenho muita fé!", disse.
Garantido o título, Simonet reverenciou as campeãs. "Aplausos para as meninas do Brasil... Histórico para elas, seu país e todo o continente. Não há outra [coisa] que tirar o chapéu! #Samba".
Campanha da seleção no Mundial
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