Ministro sul-coreano também informou que pessoas ligadas a Jang que moram no exterior estão sendo chamadas de volta a Pyongyang
Parada militar na Coreia do Norte - Reuters
O ministro da Unificação da Coreia do Sul, Ryoo Kihl-jae, afirmou nesta segunda-feira que a Coreia do Norte continua perseguindo e executando pessoas próximas a Jang Song-thaek, o tio do ditador Kim Jong-un e ex-número dois do regime a quem foi aplicada a pena de morte recentemente.
O ministro sul-coreano disse em uma sessão da Assembleia Nacional (Parlamento) que “atualmente estão sendo realizadas execuções relacionadas com o caso de Jang no país vizinho”. Ryoo ressaltou que as execuções “não são em grande escala”. Além disso, o ministro sustentou que alguns enviados norte-coreanos no exterior vinculados a Jang estão sendo chamados de volta a Pyongyang.
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Disputa comercial – Na semana passada, o serviço de inteligência da Coreia do Sul (NIS) informou que a execução de Jang Song-thaek não foi motivada por uma luta por poder no governo da Coreia do Norte, mas sim por disputas comerciais.
O serviço de inteligência considera que as principais diferenças surgidas entre a facção política majoritária e a liderada por Song-thaek estavam relacionadas com os direitos de lucrativos projetos norte-coreanos, entre eles uma mina de carvão.
Segundo explicaram autoridades do NIS em uma audiência na Assembleia Nacional de Seul, o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, teria executado seu tio pois Song-Thaek não seguia as diretrizes da máxima autoridade do país e permitia que seus colaboradores próximos fossem além de suas funções na hora de tomar decisões.
(Com agência EFE)
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