quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

ADEUS ÀS ARMAS





Já escrevemos como desconstruir uma instituição.
A esquerda é primorosa em atos deste maquiavelismo.
Na sua trajetória no Brasil, o marxismo nativo deixou no seu rastro uma esteira de destruições das mais diversas.
Seus adeptos macularam indivíduos, ensombreceram as mais corretas medidas, e arrasaram todas as instituições que poderiam impedir o seu avanço nojento.
Os fins justificam os meios” é o seu brado.
E o seu sucesso é a prova cabal de que a prática da máxima é a pura verdade.
Hoje, muitos lamentam o triste e bisonho papel a que foram relegadas as Forças Armadas.
De cabo - a - rabo, os mais indignados lamentam a subserviência dos chefes, os equipamentos obsoletos, a falta de recursos, e, por último, conforme desmoralizante reportagem do G1, o descaso com a ponta da linha, o abandono dos Pelotões de Fronteira.
Um chefe militar, recentemente, afirmou que “a Amazônia é uma colônia”.
E os seus soldados na fronteira são o quê?
Como vemos, além do pífio salário, além das propostas e alterações nos currículos escolares, além das medidas para a desmilitarização das Forças Armadas, esperar mais o quê?
Hoje, os chefes militares nem perto chegam de seu comandante, o incompetente maior do Poder Executivo, que diuturnamente nos brinda com sentenças lapidares de ignorância e de impossível compreensão.
Sim, de cabo - a - rabo, do topo ao final da capilaridade das Forças Armadas, em cada nível, em cada espaço, ao que assistimos é a debacle de uma identidade, é o sepultamento de um ideal.
Pobre Brasil, que em curto prazo não poderá contar com o a defesa de seu território, de sua soberania por jovens que aspiravam à carreira das armas, e que desiludidos se afastarão da bela carreira militar por total desilusão.
O mau exemplo é inexorável.
Sim, eles conseguiram destruir uma das bases morais da Nação.
Não importa que nunca se empunhem armas para matar os inimigos externos da Pátria, mas importa que haja um poder militar capaz de dissuadir aqueles que assim se aventurem.
O que importa é que sobrevivam com dignidade e respeito aqueles indivíduos que ingressos numa Instituição se propõem a defender a Pátria com o sacrifício da própria vida.
Breve, só restarão nestas plagas os detratores, os espertos, os vândalos e os algozes da outrora bela profissão militar.
Estamos diante de um lamentável adeus às armas, soterrados pela funesta camarilha que não preserva um dos esteios de nossa Nação, o Poder Militar, que deveria sintetizar o orgulho nacional, com as suas virtudes e com os seus valores.
Na História da Pátria, é indissolúvel a importância e a contribuição das Forças Armadas, em todas as áreas, desde a preservação e a consolidação desta terra gigantesca até o engrandecimento moral da sua gente.
Contudo, ao reescrever a “estória” da Pátria Brasileira, os marxista - leninistas - sindicalistas simplesmente destroem as Instituições Militares, apagando vocações e difamando os seus integrantes.
Definitivamente, é o melancólico “ADEUS ÀS ARMAS”.
Brasília, DF, 12 de dezembro de 2013
Gen. Bda Valmir Fonseca Azevedo Pereira

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