segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uma lição tardia – 1



lionel-trillingLendo a bela resenha que Gertrud Himmelfarb consagrou na New Criterion de outubro ao livro recentíssimo de Adam Kirsch sobre Lionel Trilling (Why Trilling Matters, Yale Univ. Press, 2011), tento, em vão, medir a diferença entre um país onde se busca recuperar a memória perdida do grande crítico e outro país onde a influência dele jamais penetrou nem pode penetrar.

Se nos EUA o estudo sério da literatura nas universidades foi quase  soterrado sob toneladas de propaganda feminista, gayzista, islamista, comunista, africanista, o diabo, no Brasil a própria literatura desapareceu por completo – fato inédito na história de qualquer país do Ocidente –, mal subsistindo uma vaga lembrança do que essa atividade possa ter representado em épocas passadas.
Até a Academia Brasileira, que por algum motivo continua a chamar-se "de Letras" já não sabe direito do que se trata, imaginando ser coisa relacionada às pessoas dos srs. Lula, Ronaldinho Gaúcho, João Havelange, Diogo Nogueira e outros ali homenageados.

Mas não é só por isso que a mensagem de Lionel Trilling repercutirá nestas plagas como a campainha do recreio soando num cemitério. É também, e sobretudo, porque ela fornece o padrão de medida com que se pode avaliar a extensão da calamidade cultural brasileira, e esta última, aferida por semelhante critério, mostra já ter passado daquele  ponto em que tomar consciência de um estado de coisas miserável é um princípio de esperança.

trilling-liberal-imaginationO Brasil mal chegou a desempenhar um papel insignificante na história intelectual do mundo, e já abdicou até das condições mínimas que lhe permitiram fazê-lo durante algum tempo. A opção preferencial pela barbárie e pelo grotesco foi levada às  últimas consequências, e não existe via de retorno.

Brasileiros podem, é claro, continuar estudando, criando, descobrindo, escrevendo coisas boas. Mas serão contribuições individuais, isoladas, não integráveis em qualquer conjunto que valha o nome de "cultura nacional". Essa a conclusão a que chego quando examino  a história mental deste país nas últimas décadas com os olhos de um aprendiz dos ensinamentos de Lionel Trilling, autor que li muito desde a juventude, com satisfação imensa, e do qual não posso dizer que tenha jamais discordado em algum ponto essencial.

O principal desses ensinamentos é que uma sociedade, sua história e sua política só podem ser compreendidos à luz daquela "imaginação moral"  que se adquire com a assídua frequentação da grande literatura. A imaginação moral não é a absorção de um código moral, mas, ao contrário – nas palavras de Trilling –, "a consciência das contradições, paradoxos e perigos de viver a vida moral".

Himmelfarb observa que, ao longo das obras de Trilling, algumas  palavras  frequentes são "variedade", "possibilidade", "complexidade", "dificuldade", "sutileza", "ambiguidade", "contingência", "paradoxo" e "ironia". São os termos que traduzem a própria substância da vida moral, não como aparece no esquematismo abstrato dos códigos e regras, mas na realidade da existência concreta, que não é acessível à compreensão intelectual antes de ser elaborada em símbolos pela imaginação literária.

Os humanistas do quattrocento e do cinquecento, e antes deles os pedagogos das escolas monacais dos séculos 11 e 12, já haviam compreendido isso com  clareza. Era na leitura dos clássicos que  adquiriam o senso da compreensão, da benevolência, da misericórdia e da delicadeza de sentimentos – as virtudes propriamente humanas que os preparavam para a piedade e a caridade cristãs.

Foi com base em considerações dessa ordem que Lionel Trilling escreveu seu célebre estudo da ideologia americana dominante, The Liberal Imagination (1950).

A palavra "liberal", nos EUA, não tem nada a ver com o liberalismo econômico clássico que ela evoca espontaneamente no Brasil. Designa, bem ao contrário, o progressismo esquerdista que favorece os programas sociais, os impostos altos e o intervencionismo estatal, não raro o comunismo puro e simples.

O progressismo, observava Trilling, era de fato a única tradição intelectual dos EUA. Entre o povo havia sentimentos conservadores, mas não, entre os intelectuais, uma história contínua de ideias conservadoras em debate. Daí a importância de examinar o fundo de símbolos e emoções por baixo das ideias esquerdistas em evidência.

A primeira coisa que o crítico aí notava era a rigidez esquemática das reações morais, a falta de abertura para a variedade e ambiguidade das situações humanas, que tão nitidamente transparecia entre os conservadores como Samuel Johnson, Edmund Burke, Samuel Taylor Coleridge, Mathew Arnold – ou, acrescento eu, Balzac, Dostoievski, Leonid Andreiev, Manzoni, Papini, Henry James, Conrad, Mauriac, Bernanos, Soljenítsin, V. S. Naipaul, Eugenio Corti.

"Se o progressismo tem uma fraqueza desesperadora, é uma imaginação moral inadequada." Inadequada porque simplista e irrealista. "O progressista pensa que o bom é bom e o mau é mau: ante a ideia de bom-e-mau, sua imaginação falha."

A diferença aparece com ênfase máxima na maneira como os romancistas traçam os personagens de seus virtuais antagonistas políticos. Os romances escritos pelos conservadores pululam de revolucionários, comunistas, anarquistas, terroristas e assassinos políticos retratados com toda a complexidade moral da sua vida interior e das situações que atravessam.

Nos romances "de esquerda", o adversário político quase sempre aparece sob forma caricatural, desumanizada ou monstruosa, sem qualquer atenuante, sem qualquer ambiguidade, sem qualquer concessão relativista ou mera simpatia humana. Leiam Gorki, Barbusse, Brecht, Hemingway, John Steinbeck, Ilya Ehrenburg, Theodore Dreiser, Lillian Helman, Howard Fast, e entenderão do que estou falando.

É quase impossível conceber, na obra desses e outros romancistas de idêntica filiação ideológica, um personagem conservador ou de direita que tenha alguma virtude humana,  alguma razão aceitável para ser como é e pensar como pensa. Há exceções, é claro, mas, em linhas gerais, a "imaginação moral", ou  a simples compreensão humana, parece ser monopólio da literatura conservadora.

Não deixa de ser significativo que o próprio Georg Lukacs, o príncipe dos críticos marxistas, procurando na literatura de ficção exemplos de realismo objetivo à altura dos mais altos cânones do marxismo, os encontrasse antes nas obras de Balzac e Dostoievski – ou do apolítico Thomas Mann – do que entre os escritos de qualquer autor comunista.

A explicação de fenômeno tão uniforme e constante não me parece difícil de encontrar. O esquerdismo é quase sempre uma tomada de posição militante, que, se não leva necessariamente o escritor a filiar-se a um partido, ao menos faz dele um “companheiro de viagem” cujo círculo de convivência é em geral escolhido (por ele ou pelo próprio círculo) entre correligionários ideológicos.

O próprio Partido Comunista sempre se encarregou de fazer com que fosse assim: ao menor sinal de que um escritor ou artista tinha simpatias de esquerda, agentes comunistas tratavam de assediá-lo, infiltrando-se em todos os meios que o infeliz frequentava e fazendo o que podiam para tirar o máximo proveito político de suas palavras e induzi-lo a atitudes cada vez mais militantes, na vida e na obra (leiam Stephen Koch, Double Lives: Spies and Writers in the Secret Soviet War of Ideas Against the West, 1994).

Já o conservadorismo é na quase totalidade dos casos uma pura preferência pessoal, desacompanhada de qualquer empenho de combatividade militante e livre de envolvimento direto ou indireto em organizações políticas. É normal que, ao desenhar o perfil de seus possíveis antagonistas políticos, o romancista conservador se atenha antes às exigências do realismo psicológico e da "imaginação moral" que às de qualquer intuito pedagógico-partidário de "transformar o mundo". (Continua.)



Publicado no Diário do Comércio.


ASSASSINOS DE QUATRO RODAS

Por Nelson Valente


O noticiário brasileiro, depois de várias tragédias no trânsito, com “bestas feras” no volante, alcoolizadas e sem habilitação, matam, mutilam suas vítimas e ficam impunes diante de uma Lei boi/vaca e agora, tentam estabelecer o que se passa na cabeça dos “assassinos de quatro rodas” para cometer essa monstruosidade.
Vamos continuar a ter mortes, porque nada vai mudar enquanto não houver a certeza de que quem descumpre a lei vai preso e pagará caro pelos seus atos. Quem bebe e mata assume a responsabilidade por seu ato. É crime doloso ou culposo? Não importa, porque é crime.  
Os números elevados, segundo especialistas, expõem a certeza de impunidade de quem causa morte no trânsito, principalmente alcoolizado.
O exemplo está nas tragédias do fim de semana, casos que envolvem a mistura álcool e direção ocorre porque encontram brechas na lei.
A legislação é fraca e benevolente com o autor dessa prática criminosa, pois permite que a pessoa, mesmo com indícios evidentes de embriaguez, seja dispensada do teste de alcoolemia. Dessa forma, o condutor até paga multa e responde a um processo administrativo, mas fica livre do caráter criminal.
A lei tem de ser mais rígida, buscar mais efetividade e deixar de ser cheia dessas garantias.
No Brasil, essas normas têm hierarquia que vai desde a Constituição Federal até o simples comunicado. Assim, para o desempenho de suas funções, principalmente os especialistas de educação necessitam no mínimo de conhecimentos do suporte da estrutura do sistema.
Os legisladores em todos os níveis nem sempre são bastante felizes. As normas editadas nem sempre são redigidas com a necessária clareza. Daí surgirem, não poucas vezes, interpretações contraditórias sobre o mesmo texto. É bem verdade que as leis propriamente ditas não são muito numerosas, mas os regulamentos, constituídos principalmente de decretos, resoluções, portarias, são abundantes.
Sua função é dizer se é legal ou ilegal, conforme sejam ou não cumpridos os prazos e as formalidades, fazendo com que a legislação passe a ter antes, um caráter punitivo do que reforçador.
 Por todos os canais abertos e fechados, pululam especialistas em tudo.
Psicólogos, Psiquiatras, Psicanalistas Religiosos, Políticos Policiais e os “analistas” de tudo tentam emplacar uma “explicação dos assassinos de quatro rodas”. Enfim, uma parafernália de “explicações”, profundamente inócuas, haja vista, o mundo é real e jamais virtual, porque no mundo midiático, digital, instantâneo, a informação é cada vez mais estilizada, pasteurizada, e os fatos recortados da realidade sem nexo, sem contexto, sem passado, sem história, sem memória, numa destruição clara da temporalidade, como se o mundo fosse um eterno videoclipe. Dessa forma, mais confunde do que esclarece e mais deforma do que forma.
A Expressão do guarda de trânsito traduziu o horror de que estava impregnado: "Perdemos um Iraque por ano em acidentes de trânsito". De fato, o Brasil detém esse lamentável recorde, morrem 50 mil pessoas por ano em acidentes de trânsito e 350 mil ficam feridas. Há 1 milhão de acidentes anuais.
Em Tóquio, impressiona-se com a divulgação em paineis, colocados em pontos estratégicos, informando o número de acidentes daquele dia (até o momento). São dados incríveis, que serviam como alerta para os que gostam de correr em demasia.
Na capital de São Paulo, que tem a metade do número de automóveis de Tóquio, morre diariamente o dobro de vítimas, o que demonstra claramente a irresponsabilidade com que se dirige em nosso país. Corre-se demais, não se usa adequadamente o cinto de segurança e há muito motorista que dirige depois de ter bebido em excesso. Os resultados de toda essa ação indesculpável são facilmente previsíveis.
Assim, é defensável a iniciativa de estabelecer a campanha: Não dirigir quando beber. Esse é o código. Para que essa consciência se crie, no seio da nossa população. Há muita gente achando que já se ministra coisa demais, nas escolas brasileiras, mas sou favorável a esses ensinamentos.
 Os pais, mais uma vez, poderão ser educados por intermédio dos filhos. E aprenderão também a não dar automóvel a quem ainda não tem maturidade para isso. Em muitos casos, essa antecipação tem sido fatal.
A mentalidade do Sul do país é muito diferente: o empresário participa mais das questões educacionais, a partir da compreensão de quem por aí se traça o caminho do desenvolvimento.
O resultado é que existe uma forte participação comunitária em todos os projetos. As autoridades estão conscientes dos "experts" para não dizer das bestas-feras do volante que circulam pela cidade.
Proposta de uma campanha de Paz no Trânsito: Não beba ao dirigir. Todos os caminhos levam ao céu. Depende de você!
Nelson Valente é professor universitário, jornalista e escritor

COMISSÃO DA HIPOCRISIA

Grupo Guararapes, Doc. 247-2011

REPASSEM PARA SALVAÇÃO DO BRASIL 

Por Marco Antonio Esteves Balbi 


No final do dia 19 de outubro de 2011, repassei aos meus correspondentes o
link de uma notícia da página do Senado Federal, relatando a aprovação, na
Comissão de Constituição e Justiça, do projeto de lei da Comissão da
Verdade, de autoria do Executivo e já aprovado na Câmara dos Deputados. 

Disse naquela oportunidade que a luta continuava, embora não soubesse bem
como. Será que é possível sustar a votação em caráter de
urgência/urgentíssima no plenário do Senado na próxima semana? Será que, em
sendo aprovado e depois de sancionado pelo Executivo, poder-se-á apresentar
alguma medida judicial que impeça o seu funcionamento?
Enquanto divagava nos meus pensamentos, eis que um antigo e experiente
chefe militar, respondeu a minha mensagem e me chamou a atenção para o
largo sorriso que estampava o rosto do relator, o Senador Aloysio Nunes
Ferreira, na fotografia que ilustrava a matéria. E lembrava um pequeno
detalhe do currículo do Senador: o assalto ao trem-pagador da Estrada de
Ferro Santos-Jundiaí. 

O Brasil é mesmo o país da piada pronta. Não se passa um dia se quer sem
que se comprove a assertiva. Acolhemos todo o tipo de bandido e deportamos
outros nem tão culpados assim, dependendo da ideologia.
Lembram-se de Ronald Biggs que chegou a ter vida de celebridade aqui entre
nós, sendo um renomado assaltante de trem?
Bom, fiz esta digressão no parágrafo acima para dizer que o Senador Aloysio
Nunes Ferreira foi elogiado pelos seus pares, de acordo com a matéria a
qual me referi, por "ter sido vítima da repressão, tendo sido perseguido
por sua militância política e obrigado a sair do país". 

Vejamos como se deram estes fatos, em especial para conhecimento dos
jovens. E para eles vou citar que as fontes estão disponíveis em qualquer
site de buscas. Começou a militância política em 1963 quando entrou na
Faculdade do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo. Logo
depois da revolução de março de 1964, filiou-se ao Partido Comunista
Brasileiro (PCB) que atuava na clandestinidade.
Como o PCB se opunha à luta armada Aloysio Nunes, assim como vários jovens
da época que tinham ideais esquerdistas, ingressou na ALN -Aliança
Libertadora Nacional, organização guerrilheira liderada por Carlos
Marighella e Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo.
Assumiu na clandestinidade o pseudônimo Mateus. Durante muito tempo foi
motorista e guarda-costas de Marighella. As ações da Aliança Libertadora
Nacional incluíram assaltos para angariar fundos que sustentariam a luta
armada. Em agosto de 1968, Aloysio Nunes participou do assalto ao trem
pagador da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Segundo relatos da
imprensa da época, a ação ocorreu sem que houvesse o disparo de qualquer
tiro. Aloysio Nunes foi o motorista do carro no qual os assaltantes fugiram
do local com os malotes que continham NCr$ 108 milhões(US$ 21.600),
dinheiro suficiente para o pagamento de todos os funcionários da Companhia
Paulista de Estradas de Ferro. Em outubro do mesmo ano, participou do
assalto ao carro-pagador da Massey-Ferguson, interceptando o veículo na
Praça Benedito Calixto, no bairro paulistano de Pinheiros.
Sofrendo um processo penal em que já havia um pedido de prisão preventiva e
com a possibilidade de que descobrissem algo sobre suas ações armadas, foi
enviado a Paris por Marighella utilizando um passaporte falso. Foi
posteriormente identificado como guerrilheiro e condenado com base na
extinta Lei de Segurança Nacional. Tornou-se representante da Ação
Libertadora Nacional no exterior e coordenou as ligações desta com
movimentos de esquerda de todo o mundo. Filiou-se ao Partido Comunista
Francês em 1971 e negociou com o presidente Boumedienne, da Argélia para
que brasileiros recebessem treinamento militar de guerrilha naquele país.
Pôde, finalmente em 1979, regressar ao Brasil devido à promulgação da Lei
de Anistia, a qual beneficiou todos que cometeram crimes políticos de
qualquer tipo.
Agora me respondam: as assertivas dos atuais pares do Senador Aloysio Nunes
Ferreira, colocadas entre aspas alguns parágrafos acima, guardam alguma
relação com o que aconteceu?
A organização que o Senador pertenceu, chefiada por Marighella e Toledo,
foi uma das mais violentas das que atuaram no país e contra a qual as
Forças de Segurança tiveram que se contrapor. Notem que em 1968 nem mesmo o
"famigerado" AI-5 havia sido promulgado. O Minimanual do Guerrilheiro
Urbano de autoria de Marighella foi obra de referência para organizações
terroristas do mundo inteiro.
Para finalizar eu pergunto: como acreditar na lisura do trabalho de uma
comissão umbilicalmente ligada à Casa Civil, cujos membros serão todos
indicados pelo Executivo? Por mais que as declarações sejam concedidas de
que só querem conhecer a verdade, como acreditar se até o que já está
sobejamente comprovado é deturpado? Será, na melhor das hipóteses, uma
comissão da hipocrisia!
http://www.senado.gov.br/noticias/comissao-da-verdade-e-aprovadapela-ccj-e-segue-para-plenario.aspx 

O autor é Coronel.
Doc. 247-2011

Os pobres da vida, que assaltaram naquela época, foram para a cadeia. Ele
assaltou e nunca foi preso. Ele fugiu para Paris, (quem sabe levando
dinheiro do assalto) de livre e espontânea vontade. Nunca ficou um dia na
cadeia, mesmo sendo ladrão. 
Todo mundo pergunta como um ladrão pode ser senador. 
O Grupo GUARARAPES não sabe responder. Quem souber que nos diga. 

grupo guararapes

REPASSEM! O BRASIL PRECISA SABER A VERDADE!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Gaystapo verde amarelo



Disque-denúncia abre as portas para a repressão a tudo o que “ofende” os amantes do sexo anal e perversões semelhantes.
Está em plena atividade o telefone estatal especial criado para que praticantes do homossexualismo possam denunciar cidadãos do Brasil.
De acordo com o jornal Diário do Comércio, “O serviço Disque Direitos Humanos (Disque 100) recebeu 856 denúncias de casos de homofobia no Brasil entre janeiro e setembro deste ano. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), as ligações totalizaram 2.432 violações aos direitos dos homossexuais, como violência e atendimento inadequado em delegacias, entre outros. O Estado de São Paulo lidera o ranking com 134 telefonemas sobre homofobia…”
O estado de São Paulo, onde foi aprovada uma lei anti-“homofobia” pelo PSDB em 2001, está na vanguarda de medidas políticas gayzistas. O PSDB está construindo no seu quintal paulistano todo um aparelho de repressão a favor da agenda gay. O Ministério Público Federal de São Paulo é o instrumento predileto dos ativistas gays. Embora com sede em Curitiba, no Paraná, a ABGLT, a maior entidade gay recebedora de verbas governamentais, só faz uso do MPF de São Paulo para reprimir os opositores, tendo inclusive já feito nesse MPF queixa contra o autor deste blog.
Diário do Comércio não deu exemplo dos tipos de queixas que estão sendo feitas ao disque-denúncia, mas já expus o famoso caso de um jovem paulistano bêbado que foi multado em quase 15 mil reais apenas por ter chamado de “veado” um praticante do homossexualismo. De acordo com a lei anti-“homofobia” do Estado de São Paulo, a multa de 14.880 reais foi necessária porque a palavra “veado” provocou no homossexual declarado “constrangimento de ordem moral, em razão da sua orientação sexual, na modalidade de vexame, humilhação, aborrecimento e desconforto”.
Evidentemente, essa repressão não vale quando homossexuais provocam nas outras pessoas “constrangimento de ordem moral na modalidade de vexame, humilhação, aborrecimento e desconforto”, exibindo obscenidades publicamente na frente de famílias com suas crianças.
Essa paranoia tem a marca registrada do PT.
O disque denúncia foi lançado no ano passado por Maria do Rosário, a radical militante do PT que tem a pretensão ideológica de transformar em crime a autoridade dos pais de disciplinar os filhos fisicamente por desobediência. Os pais cristãos, que atendem diretamente ao mandamento bíblico de uso da vara em situações de rebeldia dos filhos, serão classificados como “criminosos”, se os planos de Rosário avançarem.
Como toda boa petista, Rosário não abre mão do aborto provocado como direito reprodutivo da mulher. Dê uma varada ou chinelada de correção em seu filho, e Rosário diz que sua atitude é crime. Mate seu filho antes de nascer, e Rosário dirá que esse assassinato é um sagrado direito reprodutivo de toda mulher.
O sonho dela é livrar as crianças do Brasil da “violência” da disciplina física dos pais e entregá-las às maravilhas do aprendizado estatal do sexo anal nas escolas.
Ela quer mudanças no ECA — em parceria com a ABGLT, que também quer “melhorias” no ECA —, para que as crianças sejam “protegidas” da autoridade corretiva dos pais. Os pais não podem se aproximar dos próprios filhos para discipliná-los, mas há total liberdade, com proteção governamental, para que crianças sejam levadas ao sexo anal através de porcas aulas de educação sexual.
Essa é a paranoia do PT: prisão para pais que exercem seu direito de usar a vara corretiva em seus filhos, e proteção e liberdade para mães que matam seus bebês antes de nascer ou para autoridades educacionais depravadas que treinam crianças para o sexo anal.
O que o Brasil precisa urgentemente é de um disque-denúncia de crimes homossexuais contra crianças. Milhares de meninos são vítimas de estupradores homossexuais no Brasil, mas o governo, em sua paranoia, dá proteção aos predadores, não às suas vítimas.
Qualquer autoridade governamental que esteja determinada a destruir a autoridade corretiva dos pais na vida dos filhos, dando em troca o “direito” e a “liberdade” de matar os filhos antes de nascer ou dando em troca aulas de sexo anal para crianças, precisa de uma camisa de força.
Os ativistas homossexuais recebem rios de dinheiro para elaborar materiais para doutrinar os filhos dos outros nas escolas, e não temos nenhum disque-denúncia para nos ajudar a denunciar esse crime.
O governo federal gasta milhões em políticas, eventos e leis para expandir a agenda gay na sociedade e nas escolas, e não temos nenhum disque-denúncia para denunciar esse vergonhoso investimento na sodomia.
Milhares de meninos são estuprados por homossexuais por ano, e não temos nenhum disque-denúncia para nos ajudar a cobrar do governo uma campanha ampla contra os predadores homossexuais. Pelo contrário, já denunciei várias defesas homossexuais à pedofilia, e o Ministério Público Federal e o próprio governo federal nem bocejam.
Contudo, em vez de ser enquadrado criminalmente, ele é alvo de condecorações e adulações governamentais. Ele aplaudiu quando a ABGLT, a maior organização gayzista do Brasil, se queixou de mim ao Ministério Público Federal.
Mas se nos queixarmos dos abusos que a agenda gay e seus cúmplices governamentais estão cometendo contra nós e nossos filhos, os militantes homossexuais “ofendidos” podem nos denunciar pelo disque-denúncia criado especialmente para os amantes do sexo anal e perversões semelhantes.
Se permitirmos que as denúncias estúpidas deles neutralizem nossa capacidade de reação e defesa de nossas famílias, a opressão deles contra nossos filhos passará de mera doutrinação homossexual nas escolas para alisamento físico e muito mais.
Nessa altura, se nada fizermos, poderemos ser denunciados e criminalizados se não entregarmos nossos filhos aos tarados de Sodoma.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

AGNELO QUEIROZ, O CAMARADA TRAIDOR

Por Mino Pedrosa




A Polícia Federal saiu semana passada em busca de Daniel Almeida
Tavares e Marília Coelho Cunha envolvidos no processo da Anvisa –
Agência Nacional de Vigilância Sanitária que corre em segredo de
justiça. Os dois operadores de um esquema de propina na Agencia de
Saúde do Governo Federal , durante a gestão do atual governador do
Distrito Federal Agnelo Queiroz, estão foragidos. A surpresa foi que
Marília Coelho Cunha foi nomeada nesta 4ª feira, para um cargo no
Governo do Distrito Federal, conforme o Diário Oficial de 19 de
outubro de 2011, seção 2, página 36, mas está desaparecida.

A Polícia também não sabe de Daniel, mas o ex-funcionário do
Laboratório União Química tem uma história para contar. Num fim de
semana, quando Agnelo Queiroz estava à frente da Anvisa, recebeu
Daniel em sua mansão no Lago Sul. O governador do DF, levou Daniel
para uma biblioteca no subsolo de casa, onde pouquíssimas pessoas
costumam frequentar. Daniel estava preparado para documentar o
encontro desde a entrada na mansão de Agnelo. Alí, o rapaz entregou R$
75 mil ao então dirigente da Anvisa como pagamento de propina efetuado
pelo Laboratório União Química.

Agnelo reclamou a Daniel. Sentiu falta de R$ 5 mil na quantia
combinada. O rapaz prometeu ao político depositar o dinheiro no dia
seguinte. E o fez, através de transferência bancária via HSBC. Deste
modo, Daniel recolheu mais uma prova contra Agnelo Queiroz.

Outro episódio que Daniel tem registrado é o presente que a União
Química deu para o filho de Agnelo Queiroz: um Pálio branco. Agnelo
perguntou a Daniel o valor do carro e foi informado: R$ 30 mil. O
Governador pediu que Daniel então vendesse o veículo e depositasse o
dinheiro em sua conta bancária. O que foi feito em seis parcelas
semanais, no mesmo HSBC.

A história de Marília Coelho Cunha é tão interessante quanto a de
Daniel e envolve a mesma União Química. Marília foi Gerente de
Inspeção e Controle de Insumos da Anvisa e responde processo de
favorecimento ilícito ao Laboratório.

Essas informações não estão exclusivas de Daniel. Fazem parte também
de um dossiê que o soldado quatro estrelas João Dias Ferreira tem em
suas mãos sobre seu camarada Agnelo Queiroz. João Dias procurou Daniel
e recolheu o material para tentar salvar, na época o então amigo de PC
do B.

Sabe-se que Marília mora numa mansão no condomínio Ville de Montagne,
no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, que ganhou de presente da União
Química, através de Agnelo e Rafael. Foragida da Polícia Federal, por
conta do processo da Anvisa, a moça foi nomeada para presidir comissão
de licitação na Secretaria de Saúde na última 4ª feira, mas já se sabe
que não pretende comparecer ao trabalho, pois está novamente sob a
guarda de Agnelo e Rafael, o todo poderoso Secretário do DF.

Daniel Almeida Tavares também ganhou de presente um cargo público: foi
nomeado para um cargo na Administração do Plano Piloto, mas preferiu
não aceitar e pediu pra sair.

O médico do interior da Bahia Agnelo Queiroz chegou a Brasília com um
objetivo: ser político. Pra começar, filiou-se ao PCdoB e juntou-se ao
colega e neurologista Rafael para a escalada iniciada em 1990 na
Câmara Legislativa do DF. Em janeiro de 2003 o doutor em seu terceiro
mandato de deputado federal pelo PC do B é nomeado pelo presidente
Lula , ministro do Esporte. Um Ministério sem grandes projeções, com
um caixa muito baixo, mas com grandes possibilidades.

Os holofotes começavam a acender com a Lei nº 10.264, conhecida como
Lei Agnelo/Piva, de 16 de julho de 2001, que estabelece o repasse de
2% da arrecadação bruta de todas as loterias ao Comitê Olímpico
Brasileiro. Agnelo colhia, como Ministro dos Esportes, rendimentos que
plantou no Congresso Nacional E além disso, ganhou de presente os
Jogos Pan Americanos, responsáveis por muito de seu sucesso, mas o
começo de sua derrocada com prestação de contas do PAN.

Para o Ministério do Esporte, Agnelo levou seu fiel escudeiro e colega
médico neurologista Rafael Barbosa, o mentor intelectual dos esquemas
desde seu primeiro mandato como distrital, e um velho camarada do PC
do B, truculento esportista de Kung Fu, João Dias Ferreira, para
implantar o projeto Segundo Tempo. Nascia ali um dos mais promissores
esquemas de Caixa 2, da Esplanada dos Ministérios, a partir de ONGs (
Organizações Não Governamentais) criadas especificamente para desvio
de verbas públicas.

O então ministro, com os camaradas do PC do B, Rafael, João Dias e o
secretário geral Orlando Silva e o cofre do partido cheio, ganhou mais
ainda a simpatia do presidente da República, e junto com isso o
convite para disputar a vaga de senador pelo Distrito Federal, como
petista.

O pensamento de Agnelo estava voltado para o Senado Federal, onde em
2006 perde para o ex-governador do DF, Joaquim Roriz, numa complicada
disputa que acabou por derrubar Roriz e levar ao cargo de senador o
suplente Gim Argelo, apesar do processo de Agnelo, tentando anular a
eleição de Roriz e chegar ao cargo como segundo colocado.

No PT, sem mandato, Agnelo vira um corpo estranho. É preciso mostrar
serviço. A jogada passa a ser levar para o PT o Caixa 2 montado no
Ministério do Esporte para o PCdoB, onde o partido deixou Orlando
Silva, com o segredo do cofre. Agnelo articula e fecha vários acordos,
blinda a Operação Shaolin no Senado, através de Gim Argelo, que troca
o mandato de senador pela blindagem de Agnelo no Senado e o apoio para
o Governo do DF.

Em outubro de 2007, Agnelo chega a Anvisa – Agência Nacional de
Vigilância Sanitária,e começa a se cacifar mais no PCdoB. Monta um
novo esquema de arrecadação de Caixa 2,com os Laboratórios, que passa
a girar garantindo-lhe mais a confiança do presidente Lula e a
caminhada para o Governo do Distrito Federal. O cuidado de Agnelo com
o Caixa 2 fez com que o médico ganhasse mais força política.

Agnelo é eleito governador do DF, pelas mãos de Lula e de um PT
dividido quanto a opção do ex-presidente. Acordos e alianças
envolvendo o PCdoB , que garantiu a galgada de Agnelo ao GDF,
começaram a bater de frente com as alianças do PT nacional e local. Os
interesses das alianças de Agnelo se embaralharam.

Mas o trio Agnelo, Rafael e João Dias não podia mais parar. A solução
de Agnelo foi pegar o truculento e ameaçador João Dias, seu fiel
escudeiro e transformá-lo no operacional da transferência do esquema
de Caixa 2 do PCdoB para o PT, dentro do Ministério do Esporte. O
soldado partiu pra cima de Orlando Silva, pressionando, o ministro do
Esporte, seu camarada, e, fez chegar as mãos do Coronel Buarque, homem
de confiança da presidente Dilma Housseff, o relatório com toda a
Operação Shaolin e o envolvimento de Orlando Silva e do PCdoB no
esquema das ONGs.

A presidente Dilma, antes de partir para viagem internacional, em
companhia de vários ministros, entre eles o próprio Orlando,
questionou o líder do PCdoB, deputado Aldo Rebelo, acerca das atitudes
do ministro do Esporte. Aldo preferiu não falar sobre o assunto e
chamou a responsabilidade para Orlando.

Agnelo foi preservado o tempo todo por João Dias, que não pretendia
matar a galinha dos ovos de ouro, no caso, o agora governador do
Distrito Federal, que mudou a vida do simples esportista comunista
para um bem sucedido empresário dos esportes, com direito a carros
importados e mansão em cidade satélite de Brasília. O alvo principal
era Orlando Silva. Mas o ministro resolveu não segurar o problema
sozinho.

O escândalo e ameaças do soldado com poderes de general 4 estrelas,
João Dias, revelado pela Revista Eletrônica Quidnovi com exclusividade
no dia 11 de outubro passado, vem a tona através de matéria da Revista
Veja no fim de semana seguinte, quando o ministro se encontra em
Guadalajara para abertura dos Jogos Pan Americanos, e a partir daí
repercute em toda a imprensa.

O ministro do Esporte então resolve não segurar sozinho a Operação das
ONGs no programa Segundo Tempo, e mostra publicamente de onde partiram
as pressões. Orlando Silva puxa o ex-companheiro do PCdoB e agora
governador do DF pelo PT, Agnelo Queiroz, e coloca o médico sob os
holofotes da mídia.

O PC do B acusa que há dedos do PT nesta confusão toda e a base aliada
do governo está ameaçada. Para aplacar a crise, sabe-se que o Palácio
do Planalto quer manter o Ministério do Esporte sob a tutela do PC do
B. E o PT sabe que tem dedos do partido nessa história. Mas os dedos
que aparecem no PT são os do Governador do DF Agnelo Queiroz ,
considerado um petista de última hora, e desafeto de vários
companheiros.

Agnelo Queiroz tem digitais em todos os lugares por onde passou:
Anvisa, Ministério do Esporte e GDF. E o que está vindo a tona a agora
é trajetória política do maior operador do Caixa 2 do PCdoB.
Trajetória política que se mistura com processos e assassinatos de
crimes de queima de arquivos.

(Fonte: http://www.quidnovi.com.br)