sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Júri condena ex-porteiro por homicídio de ministro aposentado do TSE





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DE BRASÍLIA
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O Tribunal do Júri de Brasília condenou na madrugada desta sexta-feira (13) dois dos acusados pelo homicídio do ministro aposentado do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) José Guilherme Villela; sua mulher, Maria Carvalho Villela, e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, em agosto de 2009.
O crime ocorreu em um apartamento na Asa Sul, área nobre de Brasília. Eles foram encontrados mortos com mais de 70 facadas.
Os condenados foram o ex-zelador do prédio Leonardo Campos Alves, sentenciado a 60 anos de reclusão, e Francisco Mairlon Barros Aguiar, seu suposto comparsa, que recebeu a pena de 55 anos de reclusão. Foram condenados por homicídio qualificado e furto qualificado.
A filha do ex-ministro, Adriana Villela, é acusada de ser a mandante do crime, mas não foi julgada agora porque sua defesa entrou com recurso pedindo que ela não vá a júri por falta de provas do envolvimento com o caso. O outro réu, Paulo Cardoso, sobrinho do ex-zelador, também aguarda um recurso.
Adriana chegou a ser presa temporariamente em duas ocasiões por causa do suposto envolvimento no crime, mas foi solta por habeas corpus.
Os dois condenados negaram participação nos assassinatos ao serem ouvidos durante o julgamento. A defesa de Leonardo afirmou que vai pedir anulação do júri sob o argumento de que foram usadas provas que não haviam sido apresentadas antes à defesa e que foram usados depoimentos dos réus obtidos sob tortura psicológica da polícia. A Folha não conseguiu contato com os advogados de Mairlon e de Cardoso.
A defesa de Adriana afirmou que não existem provas do seu envolvimento e que, no momento do crime, ela estava com uma amiga em um local distante do prédio --Vila Planalto, outro bairro de Brasília.
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