terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Protesto policial atinge 15 de 23 Províncias da Argentina





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LÍGIA MESQUITA
DE BUENOS AIRES
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Os protestos e greves de policiais na Argentina acontecem em 15 das 23 Províncias do país na manhã desta terça-feira.
Pela reivindicação de aumento salarial, os policiais saíram às ruas para protestar e deixaram de fazer a segurança em diversas cidades. Como consequência, comércios foram saqueados e houve brigas e assassinatos.
No total, 17 Províncias já enfrentaram a paralisação da polícia desde que os protestos começaram, na quarta-feira da semana passada, em Córdoba. No fim de semana, foi a vez de Rio Negro enfrentar o problema. Nessas duas províncias, a paralisação já foi encerrada.
Depois, os protestos se estenderam a Buenos Aires, Catamarca, Chaco, Chubut, Corrientes, Entre Rios, Jujuy, La Pampa, La Rioja, Mendoza, Neuquén, Santa Fé, San Luís, Terra do Fogo e Tucumán. Dez pessoas morreram na última semana.
La Gaceta/Reuters
Pessoas saqueiam loja na Província de Tucumán, na segunda-feira (9)
Pessoas saqueiam loja na Província de Tucumán, na segunda-feira (9)
Em Salta, capital do Estado de mesmo nome, não houve protesto policial, mas aconteceram saques. Até o início da manhã, 130 pessoas tinham sido presas.
No início desta tarde, oito governadores já haviam concedidos reajustes salariais para os policiais retornarem ao trabalho.
Em Tucumán, onde três pessoas morreram durante a onda de saques na madrugada, o governador José Alperovich afirmou que o povo não "merece isso" e pediu "por favor" para que os policiais voltem logo ao trabalho.
Na segunda-feira (9), a Casa Rosada afirmou que "há um complô desestabilizador" e que algumas forças políticas estariam por trás das convocações de saques pelas redes sociais.
O ministro da Justiça, Julio Alak, chegou a dizer que os saques eram organizados.
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