Marca do pênalti – Um relatório detalhado sobre o acidente ocorrido na Arena Corinthians, o Itaquerão, que provocou duas mortes, será entregue aos dirigentes da FIFA até a próxima sexta-feira (6), quando a entidade realiza, na Costa do Sauípe, o sorteio dos grupos para a Copa do Mundo de 2014. Dependo do resultado do relatório, a FIFA terá de buscar um Plano B, algo que os cartolas corintianos e os dirigentes da Odebrecht, empresa responsável pela construção do estádio, descartam.
Secretário-geral da máxima entidade do futebol, Jérôme Valcke disse, em entrevista coletiva concedida na Costa do Sauípe, que não está descartada a possibilidade de a abertura da COPA acontecer em outro local. Nesta quarta-feira (3), membros da equipe técnica do Comitê Organizador Local (COL) participaram de vistoria do Itaquerão acompanhado de técnicos.
“Dependendo de quando recebermos a luz verde, é claro que pode haver mudanças. Ainda não estamos em modo de crise, ainda há tempo suficiente para que a abertura seja disputada em São Paulo. Hoje, temos confiança e certeza de que será possível entregar em tempo”, declarou Valcke.
O presidente da FIFA, Joseph Blatter, também mostrou estar confiante em relação à conclusão da obra, cuja entrega estava prevista para este mês. O COL recebeu informações prévias sobre a real condição da Arena Corinthians, permitiu a Blatter mostrar-se otimista com a realização da abertura da Copa no estádio do Corinthians, em 12 de junho de 2014.
“Há uma exceção para podermos dizer que está tudo pronto. Houve um fato muito triste há uma semana, um acidente em São Paulo. Temos de lamentar a perda de duas vidas. Estou muito triste, e enviamos nossos sentimentos às famílias. Mas quanto ao prazo, podemos dizer que será reconstruído, estará pronto. Num evento grande como uma Copa do Mundo, é preciso haver uma questão de confiança”, afirmou Blatter.
Na eventualidade de a partida inaugural da Copa for realizada em outro estádio, uma grande polemica surgirá no vácuo da construção do Itaquerão. Parte da diretoria do Corinthians seguiu para os Emirados Árabes Unidos, onde a negociação dos “naming rights” deve ser definida. De acordo com notícias divulgadas anteriormente, uma empresa aérea local – Emirates ou Etihad – deve dar nome ao sonhado estádio corintiano. Comenta-se que o valor do negócio gira em torno de R$ 450 milhões e a companhia aérea que bater o martelo terá o nome na arena durante vinte anos.
Fora isso, a prefeitura de São Paulo concedeu uma isenção fiscal no valor de R$ 420 milhões para viabilizar a construção do Itaquerão, na esperança de que a abertura da Copa de 2014 acontecesse na capital dos paulistas. Se a FIFA optar por um Plano B, muita gente há de colocar a boca no trombone.
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