terça-feira, 20 de agosto de 2013

Marcas de sangue na casa de família morta em chacina podem ter sido removidas



Publicação: 20/08/2013 11:00 Atualização: 20/08/2013 11:23

As investigações sobre as mortes de cinco integrantes da família Pesseghini, ocorridas no dia 5 deste mês em São Paulo, chegam à terceira semana e com novas informações. Marcas de sangue na cena do crime podem ter sido removidas antes da chegada da polícia. A informação é da Agência Estado. Segundo a reportagem, uma das muitas controvérsias sobre o caso é o fato de que as imagens da residência mostrarem pouca presença de sangue, apesar de todas as vítimas terem sido atingidas na cabeça.

A perícia apontou que o assassino pode ter feito uma limpeza, principalmente no espelho do quarto da tia-avó do menino Marcelo - principal suspeito do crime -, Bernardete Oliveira da Silva, de 55 anos, a única que, segundo a apuração preliminar, teria recebido mais de um disparo. Segundo a polícia, assim que os peritos começaram a fazer os exames, foi aplicado uma substância chamada luminol para localizar sangue invisível ao olho humano. Os investigadores procuraram também roupas ou panos que pudessem ser usados por Marcelo para se livrar do sangue.

Os policiais trabalham com a hipótese de que o adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, principal suspeito de assassinar pais, avó, tia-avó e de se matar, poderia ter mudado de roupa e a jogado fora no caminho da escola. Imagens de câmeras de segurança mostram o garoto estacionando e saindo do carro de sua mãe perto do colégio, em que assistiu aula pela manhã e de onde voltou para casa de carona com o pai de um amigo, por volta do meio-dia.

Na madrugada desta segunda-feira (19), os policiais fizeram testes na residência da família Pesseghini com disparos com uma pistola .40, a mesma arma utilizada no crime. Os peritos do Instituto de Criminalística queriam verificar se os tiros poderiam ter sido ouvidos pelos vizinhos. 

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