Réus presos pela Polícia Federal durante a Operação G-7 tiveram o privilégio de jantar carne de tatu na noite de terça-feira (14), na Papudinha, onde estão desde a semana passada gozando de regalias que o diretor do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Dirceu Augusto, insiste em negar.
A legislação ambiental proíbe o consumo de carne de animal silvestre e os presos (secretários de estado, empreiteiros e servidores públicos) deixaram sinais de que o tatu estava delicioso.
Quase nada sobrou nas marmitas servidas a presos tão especiais. As marmitas foram recolhidas quase completamente vazias.
Apesar da fome, do cheiro e do sabor da carne, os presos não ingeriram os pedaços de casco de tatu. Em algumas marmitas sobrou guardanapos de papel usado e pequenas quantidades de arroz e feijão.
Além do diretor do Iapen, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre, Adriano Marques, tem afirmado que réus no processo da Operação G-7 estão recebendo o mesmo alimento servido aos demais presos da “Papudinha”.
Duas mulheres estiveram na presídio, após as 20 horas, quando não é mais permitida a entrada. Uma se apresentou como advogada e a outra usou uma entrada lateral aberta por um agente penitenciário. Ambas passaram uma hora e foram embora no carro da que se apresentou como advogada.
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