sexta-feira, 24 de maio de 2013

Médicos cubanos: a conta simples que o governo teve preguiça de fazer antes do anúncio desastrado



Calculadora quebrada – Após anunciar a intenção de “importar” seis mil médicos cubanos, que na verdade são agentes do regime comunista da ilha caribenha, o governo de Dilma Rousseff, diante da reação da opinião pública e da classe médica brasileira, decidiu remendar o assunto. Na sequência surgiu a ideia de facilitar a entrada de médicos espanhóis e portugueses no País, para atender nas regiões mais carentes e remotas.
O tema não prosperou como o Palácio do Planalto esperava e por isso foi colocado em banho-maria, até que o governo encontre uma oportunidade de trazer ao Brasil os agentes cubanos disfarçados de médicos, cuja missão será a doutrinação dos mais desavisados e a espionagem.
A primeira utopia desse projeto do governo está no fato de que os “médicos cubanos” desconhecem a realidade do País e não falam com desembaraço a língua portuguesa, o que dificultaria o atendimento. Sem contar que o espanhol falado em Cuba é diferente daquele que se ouve no restante do planeta.
Muito se fala na excelência da medicina cubana, mas isso não ficou comprovado no tratamento a que se submeteu o finado caudilho bolivariano Hugo “Pajarito” Chávez. Ademais, ao fazer contas percebe-se que há algo mal contado nessa ópera bufa comunista. Considerando que a população cubana é de 11 milhões de habitantes, o governo dos irmãos ditadores Castro não enviariam ao Brasil 6 mil médicos, sem deixar na ilha pelo menos o mesmo contingente de profissionais da medicina para atender os nativos.
Pois bem, se essa hipótese que ora levantamos for a tradução da realidade da ditadura castrista, Cuba tem um médico para cada mil habitantes. O que para um regime obsoleto e decadente é um enorme avanço. Para se ter ideia da extensão da farsa, no Reino Unido o índice é de 2,7 médicos por cada mil habitantes. No Brasil, 1,95 médico por cada mil habitantes.
O grande equívoco do PT é a preguiça de combinar a mentira e desdenhar da capacidade de raciocínio de parte da população. Considerando que para “exportar” 6 mil médicos para o Brasil a ilha caribenha precisa ter pelo menos 12 mil profissionais da medicina, Cuba é o endereço do paraíso terrestre e ninguém avisou.

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