sábado, 25 de maio de 2013

Três países da América do Sul e México formam a Aliança do Pacífico…


 E o Brasil vai ficando prisioneiro de um Mercosul que é só atraso de vida

Enquanto o Brasil segue amarrado a um Mercosul que só existe para criar embaraços, mais um bloco econômico se consolidou. Chile, Colômbia, México e Peru formaram a Aliança do Pacífico: “Instruímos que se conclua a redução tarifária de todo o universo de bens e que ao menos 50% tenham taxa zero desde a entrada em vigência de um acordo, no próximo 30 de junho”, afirmou, segundo informa a Folha, Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia. Por aqui, o Brasil segue enfrentando a má vontade da Argentina e amarrado a um bloco que o impede de firmar acordos bilaterais.
Desde 1991, quando se tornou membro do Mercosul, o Brasil fechou, ATENÇÃO”!, três acordos bilaterais: com Israel, Egito e… Palestina! Só o primeiro está em vigência. Parece piada, mas é assim mesmo. Até 10 de janeiro de 2013, a OMC tinha registrados nada menos de 543 acordos bilaterais. Estavam em vigência 354 deles — a metade havia sido firmada a partir de 2003.
É interessante notar que o Peru integra o novo bloco. O presidente Ollanta Humala, inicialmente um nacionalista com inclinações bolivarianas, parece ter cedido ao pragmatismo. Herdou um país que estava na rota do crescimento e não fez, até agora, nenhuma besteira, distinguindo-se dos pterodáctilos que sobrevoam o continente. A presença do México no grupo facilita a negociação de todos esses países com o Estados Unidos e com a União Europeia.
Só Banânia vai ficando para trás… Afinal, sabem como é, os petistas têm uma missão evangelizadora. Contam com a retomada da Rodada Doha, agora que há um brasileiro no comando da OMC, para mudar o comércio mundial. Com ambições mais modestas, o resto do mundo vai firmando acordos regionais e bilaterais.
Por Reinaldo Azevedo

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