Terremoto mata ao menos 93 pessoas nas Filipinas

Igrejas foram derrubadas, mas escritórios e escolas estavam vazios por conta de um feriado nacional (Reprodução/AFP)

Tremor destruiu igrejas históricas e obrigou hospitais a levar pacientes para áreas abertas

15 de outubro, 2013

    

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Um forte terremoto de 7,2 graus de magnitude na escala Richter atingiu ilhas turísticas das Filipinas na manhã desta terça-feira, 15, deixando pelo menos 93 pessoas mortas e centenas feridas.

O tremor começou às 8h12 (horário local), derrubando prédios, igrejas históricas e causando o corte de energia nas ilhas de Bohol e Cebu. Hospitais foram obrigados a retirar pacientes do prédio e transferi-los para áreas abertas. Escritórios e escolas estavam vazios por conta de um feriado nacional.

“Um terremoto de magnitude 7 tem energia equivalente a cerca de 32 bombas atômicas iguais a que foi lançada sobre Hiroshima. Comparado com o terremoto de 2010 no Haiti, que teve magnitude 7, este aqui teve magnitude 7,2, levemente mais forte”, disse Renato Solidum, chefe da agência de sismologia e vulcanologia do país.

Apesar da sua força, o abalo sísmico causou menos danos do que o ocorrido em 2010 no Haiti, que devastou o país e matou cerca de 200 mil pessoas. Isso porque, segundo informações da agência de sismologia e vulcanologia das Filipinas, o tremor desta quarta-feira foi registrado a uma profundidade de 56 km. Já o do Haiti, o abalo foi registrado a cerca de 10 km de profundidade. Quanto mais raso, maior os danos causados.

Terremotos são comuns nas Filipinas. O país está sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, área do oceano Pacífico de alta instabilidade geológica. Não foi emitido nenhum alerta de maremoto.

Fontes: O Globo-Forte terremoto deixa dezenas de mortos nas Filipinas, Opera Mundi-Profundidade do epicentro e infraestrutura definem grau de destruição de terremotos, dizem especialistas, The New York Times-Major Earthquake Strikes Central Philippines,Opera Mundi-Profundidade do epicentro e infraestrutura definem grau de destruição de terremotos, dizem especialistas