Até o momento, os órgãos de segurança estão tratando o caso de Thiago Faria Soares como crime de execução
Publicado em 14/10/2013, às 16h18
Do JC Online
Foto: reprodução do Facebook
De acordo com a assessoria de imprensa do governo do Estado, as investigações do caso do assassinato do promotor de Justiça Thiago Faria Soares, 36 anos, serão tratadas como prioridade. O próprio governador Eduardo Campos vai se reunir com o procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Aguinaldo Fenelon, na noite desta segunda-feira (14), para tratar do assunto.
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A própria Secretaria de Defesa Social (SDS) já iniciou uma grande operação após a notícia do assassinato do promotor, na manhã desta segunda-feira, na cidade de Itaíba, na PE-300, no Agreste Pernambucano, com pelo menos 20 tiros. O caso ganhou repercussão nacional.
A noiva de Thiago, Mysheva Freire Ferrão Martins, já foi ouvida pelos investigadores. Ela estava no carro no momento da abordagem e conseguiu escapar se atirando do veículo, sofrendo ferimentos leves.
Segundo o advogado e conhecido da vítima, Márcio Costa, Thiago era uma pessoa tranquila e todos gostavam dele em Itaíba. "Ele era uma boa pessoa, mas era conhecido por ter pulso firme em alguns casos em que estava à frente", afirmou. Apesar da suspeita, a polícia ainda não confirmou que o crime tem relação com o trabalho exercido por Thiago.
Thiago estava de casamento marcado. A união com a advogada Mysheva Ferrão Martins iria acontecer no próximo dia 1º de novembro, em Águas Belas, cidade vizinha a Itaíba, onde o casal morava. O sepultamento do corpo do promotor deve ser realizado na cidade do Rio de Janeiro, terra natal da vítima.
PERFIL - Thiago era formado em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele é autor de pelos menos três livros jurídicos e também era professor de cursos preparatórios para concursos.
A posse como promotor, que sofria de hérnia de disco, no Agreste pernambucano ocorreu em janeiro deste ano. Abaixo, publicação da nomeação como promotor, em dezembro de 2012.
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