quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dilma não se avexa em mentir e abusa da incoerência e da soberba ao rebater a adversária Marina Silva




(Jorge Araújo - Folhapress)
Óleo de peroba – Mitomania parece ser o elixir dos atuais ocupantes do Palácio do Planalto. Nesta terça-feira (15), durante entrevista em Salvador, a presidente Dilma Rousseff rebateu as críticas de marina Silva e disse que o governo “jamais abandonou o tripé econômico”, que prevaleceu na era FGHC e consiste em câmbio flutuante, atendimento às metas de inflação e cumprimento das metas de superávit.
“Jamais foi abandonado o tripé macroeconômico no governo. Inflação sob controle, contas públicas absolutamente sob controle, inclusive com queda na participação do PIB [Produto Interno Bruto] dos três principais itens do orçamento público federal, a saber: Previdência, pessoal e pagamento dos juros”, disse Dilma. “Quando que o Brasil teve entre 376 e 378 bilhões de dólares de reserva? Por isso, queridos, nunca foi abandonado”, completou com arrogância.
Esse comportamento com ares de supremacia vai ao encontro do pensamento do marqueteiro palaciano, João Santana, para quem somente Dilma Rousseff tem condições de vencer a eleição do próximo ano e governar o Brasil.
Não é preciso nenhum conhecimento extraordinário de economia para perceber que o governo petista de Dilma está literalmente perdido em relação à política econômica, tendo dado sequência ao processo de desmonte do País iniciado pelo messiânico Lula, agora um bem sucedido e fugitivo lobista.
Sob qualquer ótica que se analise a economia brasileira percebe-se que a equação do governo da “gerentona inoperante” é desprovida de solução. Tivesse o governo cumprido minimamente o que afirmou Dilma, por certo o Brasil estaria em melhores condições econômicas. Onde quer que se vá ouve-se reclamações de todos os setores da sociedade, como destacou o ucho.info em matéria na edição de segunda-feira (14). Até mesmo os padres estão reclamando da situação econômica ao final das missas.
Precisando manter em pauta seu projeto de reeleição, Dilma caiu facilmente na armadilha montada por Marina Silva, a quem sugeriu um dia antes que estudasse mais e melhor sobre os problemas do País. Quem de fato precisa estudar, começando por lições de humildade, é a própria Dilma, que a bordo de sua truculenta soberba sempre dá a última palavra sobre os rumos da economia, cabendo ao ainda ministro Guido Mantega, da Fazenda, o papel menor de ora reles executor, ora moleque de recados de luxo.
A economia brasileira foi aniquilada em apenas uma década, sempre à sombra do messianismo que reinou durante a era Lula, mas o estrago que carrega a estrela petista em todos os vértices exigirá pelo menos cinco décadas de esforço continuado por parte dos cidadãos de bem. Mesmo assim, Dilma acredita que é a versão de saias de Aladim. Enfim, como disse certa feita um conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.

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