Jogo pesado – Tornou-se no mínimo vexatória a postura governo do PT depois que nove senadores da República participaram de reunião com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Durante o encontro, os senadores classificaram como “revanchismo” e “revide” ao julgamento do processo do Mensalão do PT a Proposta de Emenda Constitucional 33, que torna determinadas decisões do STF reféns do Congresso Nacional.
Após deixarem o prédio do Supremo, os nove ministros que representaram a Casa legislativa manifestaram apoio à decisão de Gilmar Mendes, que suspendeu em caráter liminar o andamento do projeto que limita a criação de novos partidos políticos.
Autor da PEC 33, o deputado federal Nazareno Fonteles (PT-PI), um petista genuflexo que reza pela mais radical cartilha palaciana, negou que a aprovação da proposta tenha sido uma retaliação à condenação dos companheiros envolvidos no maior escândalo de corrupção da história nacional.
Que Fonteles é um dos obedientes do grupo petista que atua no Congresso todos sabem, mas a situação tornou-se ainda mais vexatória com o parecer favorável do relator da matéria, o deputado federal João Campos, do PSDB goiano.
“Eu não estou dando ênfase à luta política da oposição, que usa como bode expiatório a PEC. Ela não tem nada a ver com isso. Eu escrevi a PEC há dois anos, quando não tinha havido julgamento do Mensalão. E o relator da proposta é do PSDB. Um relator do PSDB não faria um parecer favorável se houvesse disputa política, revide”, afirmou.
Esse momento vexatório que vive a política nacional mostra que o País está nas mãos de políticos despreparados e com baixíssimo nível intelectual, o que compromete sobremaneira não apenas o futuro da sociedade, mas, também, o presente.
Esse discurso modorrento de Nazareno Fonteles não convence, pois o PT ordenou essa manobra sórdida e rasteira, pois a cúpula do partido continua inconformada com a condenação de petistas ilustres (sic), como José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e João Paulo Cunha.
A parcela pensante da sociedade precisa estar atenta, pois novas incursões de essência semelhante serão tentadas pelo PT, que cada vez mais radicaliza para emplacar o seu projeto totalitarista de poder. Uma espécie de “bolivarização” do Brasil.
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