quinta-feira, 2 de maio de 2013

Sete verdades que a população precisa encarar a respeito da criminalidade



17/04/2013 - Redacao Midia@Mais
Ao impedir que a população se defenda quando observa-se o crescimento descontrolado do crime e da perversidade daqueles que insistem em viver acima das leis, qualquer governo perde grande parte de sua legitimidade e como tal deve ser tratado pelos cidadãos.
1-Os políticos tradicionais não têm nenhum interesse genuíno em aumentar as penas e diminuir as facilidades para os criminosos. Uma parte deles tem formação marxista e vê o problema da criminalidade como mera repetição do tema da “luta de classes”; a outra parte não tem interesse eleitoral direto ou força de vontade para enfrentar o lobby pró-bandidagem que hoje domina a mídia.

2-Os “especialistas” em segurança pública são, em sua imensa maioria, teóricos de formação marxista para quem os criminosos são vítimas do capitalismo e, portanto, seus crimes são mero resultado das “injustiças sociais”. Aqueles não têm qualquer interesse em diminuir a violência nas ruas, porque tal violência via de regra tem como vítimas o “patrimônio” e a “ordem” burguesa, instituições que na visão de tais especialistas não merecem nem devem ser protegidas. Eles, de fato, torcem para os criminosos, por isso tudo que dizem ou escrevem está sob suspeita: pouco importa o que eles proponham ou deixem de propor.

3-A justiça e a polícia estão acuadas pelo lobby pró-bandidagem e pela justificação intelectual do crime levada adiante pelos “especialistas”. Pouco podem fazer e a tendência é que a cada ano façam ainda menos para proteger a população.

4-A mídia está dividida em dois grupos: aquele que é descaradamente favorável aos privilégios e à proteção dos criminosos (são os globalistas comprometidos com alguma variação do conceito de “Nova Ordem Mundial”), e a chamada imprensa “policial”, que parece fazer eco ao clamor da população mas, na verdade, faz o jogo do primeiro grupo ao não cobrar de políticos esquerdistas no poder que proponham leis que protejam a população dos bandidos. Hoje, o único político que poderia propor e fazer aprovar uma legislação mais rigorosa contra o crime está na Presidência da República: esta, entretanto, jamais é cobrada pelos jornalistas policiais, que preferem fazer demagogia fingindo que apenas o “Congresso” (esse substantivo convertido em vaga abstração) tem a responsabilidade e o direito de elaborar leis.

5-O desarmamento generalizado da população civil é a prova mais evidente de que políticos, intelectuais e “formadores de opinião” não estão dando a mínima para se a população comum pode ou não defender-se dos criminosos, uma vez que eles mesmos estão protegidos por seu próprio status social e privilégios reservados pela lei. Ao impedir que a população se defenda quando observa-se o crescimento descontrolado do crime e da perversidade daqueles que insistem em viver acima das leis, qualquer governo por sua vez (eleito ou não) perde grande parte de sua legitimidade e como tal deve ser tratado pelos cidadãos.

6-Os cidadãos precisam parar de fingir que vivem em situação de normalidade e iniciar ações comunitárias de mobilização, privilegiando especialmente atividades preventivas em colaboração com as forças policiais, de modo a transformar cada rua e cada bairro em território vigiado e desestimulante para a prática da criminalidade sorrateira e que se aproveita principalmente da imprudência e da desatenção dos seus moradores.

7-Qualquer iniciativa que confronte a atual realidade de proteção aos bandidos e insensibilidade das autoridades ao sofrimento da população deve nascer da própria sociedade civil minimamente organizada, traduzindo sua vontade em projetos de lei de iniciativa popular que possam ser levados diretamente à votação, quando cada congressista e a própria Presidente da República deverá declarar publicamente seu posicionamento, com evidente possibilidade de prejuízo eleitoral.

 

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