Segundo a Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus do Rio, os ataques aconteceram quando os veículos deixavam a garagem rumo aos pontos de passageiros; Há menos de uma semana, 467 ônibus foram depredados durante a greve
13 de maio de 2014 | 7h 46
Sergio Torres - O Estado de S.Paulo
RIO - Embora a Polícia Militar tenha reforçado o
policiamento nas ruas e nas portas das empresas rodoviárias, pelo menos
dez ônibus foram depredados por piquetes na zona oeste carioca nesta
terça-feira, 13, segundo a Rio Ônibus (sindicato das empresas de ônibus
do Rio de Janeiro). Ainda de acordo com o sindicato, os ataques
aconteceram quando os veículos da Viação Jabour, que atua principalmente
na zona oeste, deixavam a garagem, no subúrbio Senador Vasconcelos,
rumo aos pontos de passageiros.
Marcos de Paula/Estadão
Apenas 10% da frota dos ônibus foi para as ruas; há filas nos pontos
O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, afirmou que apenas 10% da frota dos ônibus foi para as ruas, já que as empresas temem mais depredações.
Na greve do último dia 8, 467 ônibus foram atacados e parcialmente destruídos. Na tentativa de evitar que haja novos quebra-quebras, o plantão do Tribunal de Justiça determinou nesta madrugada que os supostos líderes do movimento não se envolvam na organização da greve.
De acordo com a decisão da juíza Andréia Florêncio Berto, quatrointegrantes da comissão de greve Hélio Alfredo Teodoro, Maura Lúcia Gonçalves, Luís Claudio da Rocha Silva e Luiz Fernando Mariano- estão proibidos de "promover, participar, incitar greve e praticar atos que impeçam o bom, adequado e contínuo funcionamento do serviço de transporte público, bem como mantenham distância das garagens das empresas consorciadas filiadas ao sindicato (Rio Ônibus)".
Em nota recém-divulgada, o Rio Ônibus anuncia que pedirá ainda nesta manhã ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que considere "ilegal e abusivo o movimento grevista convocado por um grupo de rodoviários que anunciou a paralisação do serviço de ônibus, nesta terça e quarta-feira, na cidade do Rio".
"A entidade esclarece ainda que está em vigência um acordo firmado com o sindicato da categoria que assegura o reajuste salarial de 10% e o aumento de 40% da cesta básica, retroativos ao dia 1º de abril, que já estão sendo pagos agora no mês de maio", informa a entidade no comunicado.
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