Ex-jogador reclama dos problemas enfrentados pelo Brasil nos preparativos para a competição, mas afirma que o Mundial não deve ser alvo de protestos
Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local (COL) da Copa
(Paulo Whitaker/Reuters)
"É uma pena. Eu me sinto envergonhado porque é o meu país, o
país que eu amo. A gente não podia estar passando essa imagem", disse
Ronaldo
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Ronaldo acredita que as críticas feitas pela Fifa ao Brasil pelo não cumprimento de prazos são justas, já que o país sabia desde 2007 das exigências da entidade. “De repente chega aqui é essa burocracia toda, uma confusão, um disse me disse, são os atrasos. É uma pena. Eu me sinto envergonhado porque é o meu país, o país que eu amo. A gente não podia estar passando essa imagem”, lamentou.
Apesar dos atrasos, Ronaldo confia que todos os estádios estarão prontos para a Copa. O ex-jogador, no entanto, criticou os governantes do país, que ele apontou como responsáveis pelos problemas enfrentados nos preparativos para o torneio. “A Copa do Mundo é uma ferramenta que trouxe uma série de investimentos para o nosso país. Poderia ter sido perfeito, se fizessem tudo o que prometeram, mas isso não tem a ver com Copa do Mundo, tem a ver com os governos que prometeram e não cumpriram.”
Protestos – Para Ronaldo, a realização do torneio no Brasil não deveria ser alvo de protestos. Desde junho do ano passado, manifestantes criticam os gastos do país com a organização do Mundial. A possibilidade de protestos violentos durante a Copa é uma das maiores preocupações da Fifa e do governo. “As pessoas olham o Mundial como o grande vilão do nosso país e não é. A gente não pode esquecer que o nosso Brasil não era essa maravilha toda antes da Copa do Mundo. Era igual ou pior”, afirmou Ronaldo.
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O que o país fez: Para aumentar o número de cidades envolvidas – e atender aos pedidos do maior número possível de governadores e prefeitos –, ampliou o número para doze arenas
Qual foi a consequência: Além de encarecer todo o evento, criou dois problemas. Sem investidores privados para bancar estádios em capitais sem clubes de grande torcida, usou-se dinheiro público. Além disso, algumas das arenas poderão virar elefantes brancos depois do Mundial
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Como poderia ter sido: A Fifa ficaria satisfeita com apenas oito estádios, o suficiente para o eventoO que o país fez: Para aumentar o número de cidades envolvidas – e atender aos pedidos do maior número possível de governadores e prefeitos –, ampliou o número para doze arenas
Qual foi a consequência: Além de encarecer todo o evento, criou dois problemas. Sem investidores privados para bancar estádios em capitais sem clubes de grande torcida, usou-se dinheiro público. Além disso, algumas das arenas poderão virar elefantes brancos depois do Mundial
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