Na VEJA.com:
Enquanto na capital paulista a greve de motoristas e cobradores ficou restrita pela manhã a funcionários de uma empresa, a viação Santa Brígida, a população de quatro cidades da Grande São Paulo enfrenta problemas na circulação de ônibus nesta quinta-feira: Osasco, Diadema, Itapecerica da Serra e Embu das Artes. Em São Paulo, os veículos da Santa Brígida começaram a sair das garagens por volta de 11 horas. Na madrugada, ônibus da viação Gato Preto chegaram a ser impedidos por uma hora de sair da garagem, mas agora circulam normalmente. Houve também uma tentativa de fechar o terminal Cachoeirinha, na Zona Norte, mas a ação foi frustrada por funcionários que trabalham no local.
Enquanto na capital paulista a greve de motoristas e cobradores ficou restrita pela manhã a funcionários de uma empresa, a viação Santa Brígida, a população de quatro cidades da Grande São Paulo enfrenta problemas na circulação de ônibus nesta quinta-feira: Osasco, Diadema, Itapecerica da Serra e Embu das Artes. Em São Paulo, os veículos da Santa Brígida começaram a sair das garagens por volta de 11 horas. Na madrugada, ônibus da viação Gato Preto chegaram a ser impedidos por uma hora de sair da garagem, mas agora circulam normalmente. Houve também uma tentativa de fechar o terminal Cachoeirinha, na Zona Norte, mas a ação foi frustrada por funcionários que trabalham no local.
Sem se
identificar, motoristas e cobradores que voltaram ao trabalho disseram
que aguardam o resultado de uma reunião que será realizada entre a
categoria e o prefeito Fernando Haddad (PT) para excluir a possibilidade
de novas greves. O trânsito da capital paulista sofre os reflexos da
paralisação: a cidade registrou recorde de 172 quilômetros de
congestionamento às 9h48 desta manhã – 68 quilômetros acima da média
para o dia e horário.
Em Osasco,
uma viação que conta com 177 ônibus está inteiramente paralisada. Já a
viação Urubupungá, que também opera na cidade, tem 80% da frota na rua e
atende linhas intermunicipais. Alguns motoristas da empresa também
cruzaram os braços e abandonaram os coletivos. As informações são da
Prefeitura de Osasco, que afirma que as duas empresas atendem
diariamente cerca de 140.000 usuários nas 45 linhas do município. Já em
Diadema, no ABC paulista, motoristas e cobradores protestam e pedem
aumento salarial. Na empresa Mobibrasil todos os funcionários estão em
greve e 230 ônibus estão retidos na garagem. Cerca de 400 motoristas e
cobradores protestando em frente ao local. Eles pedem reajuste e
equiparação salarial. A viação atende principalmente os municípios de
Diadema e São Bernardo do Campo.
Em
Itapecerica da Serra, a assessoria de imprensa da EMTU afirma que há
paralisação total nas linhas da viação Miracatiba, que opera 48 linhas.
Na cidade, o transporte é feito por vans de cooperativas. A Prefeitura
tenta agendar uma reunião para negociar com manifestantes. Todas as
linhas da empresa Viação Miracatiba, que servem o município, foram
afetadas e estão paralisadas. Segundo a empresa, não há previsão de
negociação ou normalização das atividades. Embu também é afetada pela
paralisação.
Obrigatoriedade
O sindicato patronal obteve liminar na quarta-feira que obriga cada linha de ônibus a circular com no mínimo 75% de sua capacidade em São Paulo. Se a decisão não for cumprida, será aplicada multa. Paralelamente, o Ministério Público Estadual abriu dois inquéritos para apurar responsabilidades.
O sindicato patronal obteve liminar na quarta-feira que obriga cada linha de ônibus a circular com no mínimo 75% de sua capacidade em São Paulo. Se a decisão não for cumprida, será aplicada multa. Paralelamente, o Ministério Público Estadual abriu dois inquéritos para apurar responsabilidades.
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