Cinco dos nove feridos, entre eles uma criança de 2 anos, continuam internados em hospitais da cidade e de Santo André
18 de maio de 2014 | 21h 30
Mônica Reolom - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Os dois mortos na explosão de gás no sábado,
17, em uma academia no bairro Pauliceia, em São Bernardo do Campo,
foram velados e enterrados neste domingo.
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No velório, a biomédica Fernanda Pinheiro Dionísio, de 26 anos, amiga de infância de Helne, lembrava da alegria e das brincadeiras da professora. Segundo ela, Helne sempre gostou de esportes e, por isso, decidiu fazer o curso de Educação Física, concluído na Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A mãe e a irmã de Helne permaneceram o tempo todo perto do caixão, que ficou fechado a pedido da família. A mãe teve de ser amparada em alguns momentos da cerimônia.
Já o torneiro mecânico Marcos Aparecido Pardin, de 51 anos, foi sepultado no Cemitério Vila Pauliceia, em São Bernardo, às 11h. Segundo sua sobrinha Alzira da Silva, de 34, Pardin estendia roupa no varal quando aconteceu a explosão. Ele morava na casa que fica nos fundos da academia.
A cunhada de Pardin, a doméstica Benedita Maria Teodoro da Silva, de 65 anos, contou que ele morou com a mulher no bairro até ela morrer, há quase dois anos, e depois passou a viver com os sobrinhos e os sobrinhos-netos.
Feridos. Cinco dos nove feridos na explosão, entre eles uma criança de 2 anos, permaneciam internados ontem. Nenhum deles corria risco de morte, segundo boletins médicos.
Os feridos estão distribuídos em três hospitais: um homem com fratura no fêmur permanecia no Pronto-Socorro Central; uma mulher com fratura exposta no joelho está no Hospital das Clínicas de São Bernardo; e três pessoas da mesma família (marido, mulher e filho) continuavam no Hospital Brasil, em Santo André. Um sexto ferido foi transferido para um hospital particular e não há informações sobre o seu estado.
A explosão aconteceu às 11h deste sábado, 17, na Rua Miragaia. O imóvel ficou destruído. A Polícia Civil ainda vai investigar as causas do acidente. As primeiras informações indicam que houve vazamento de gás, que, provavelmente, era usado para aquecer as piscinas.
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