Blog do Coronel
Jeferson Monteiro, criador da Dilma Bolada, é um dos principais
detratores de Aécio Neves no twitter. Ele recebeu R$ 20 mil para ensinar
como produzir baixarias na internet no Camping Digital do PT e priva da
intimidade de Dilma no Palácio do Planalto. Alguma dúvida sobre quem
fomenta calúnias contra o presidenciável tucano? De onde sai a lama?
O pré-candidato do PSDB à presidência da República, senador
Aécio Neves, atacou neste sábado, em Porto Alegre, as campanhas de difamação
contra ele que circulam na internet e classificou como “guerrilha” os boatos
sobre ser usuário de drogas. Indiretamente, o candidato atribuiu a origem dos
ataques ao PT.
— Eu fico muito feliz em ver que num momento destes o PT não
consegue ir para um debate sobre o Brasil, um debate a sério. Temos é que tomar
cuidado para não fazer desavisadamente o jogo daqueles que querem trazer a
campanha para esse submundo. No que depender de mim, vamos fazer um debate
político — afirmou durante entrevista coletiva.
Aécio esteve na capital gaúcha para o lançamento oficial da
candidatura da senadora Ana Amélia Lemos (PP) ao governo do Rio Grande do Sul.
O cargo de vice deverá ser ocupado pelo deputado estadual Cassiá Carpes
(Solidariedade), ficando o PSDB com a vaga ao Senado com a candidatura do
deputado federal Nélson Marchezan Jr.
O pré-candidato se referiu ao tema das drogas ao responder
uma pergunta sobre as insinuações de que seria usuário de cocaína. — A gente vive um submundo da política nas redes, onde se
dissemina qualquer tipo de acusação contra os adversários esperando que alguém,
talvez desavisadamente, leve o assunto para o dito jornalismo sério. Tenho uma
história de vida, para quem não me conhece, absolutamente digna e honrada,
reconhecida até pelos adversários — disse.
Na última quinta-feira, em uma entrevista à Folha de S.
Paulo, Aécio admitiu ter experimentado maconha na adolescência, mas disse que
se sua relação com as drogas “terminou aí”. Aécio se mostrou incomodado com as insinuações. Comparou o
caso ao juiz do futebol, que tem “uma mãe no estádio e outra na vida real”, e
criticou a política federal de segurança pública que, segundo ele, tem um
“olhar complacente e omisso” em relação ao tráfico.
— Como não têm sobre a minha vida absolutamente nada, dizem
que eu sou despreparado, que eu sou incompetente. Me acusam (de usar drogas) há
15 anos, mas ao longo dos últimos 15 anos eu me especializei em uma coisa: em
derrotar o PT. Há 15 anos eu ganho do PT no primeiro turno, em todas as eleições,
no meu Estado — atacou.
No Rio Grande do Sul, presidenciável tucano tem apoio do PP
O ato, realizado na Assembleia Legislativa do Estado, contou
com a presença do governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP) e do
presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, além de lideranças
locais dos três partidos que compõem a aliança.
O senador afirmou também que pretende fazer uma campanha
“falando sobre o que nós acreditamos”.— Vamos defender sim a propriedade, vamos defender sim
avanços sociais, respeito às tradições, tudo isso. Eu não acredito e não espero
que essa possa ser uma eleição do nós ou eles. Não tem nada mais perverso para
o Brasil do que essa tentativa permanente do PT de se segurar de qualquer forma
no poder, de tentar dividir o país entre nós ou eles — declarou.
Aécio respondeu a perguntas pra 40 minutos e se concentrou
em atacar a gestão da presidente Dilma Rousseff. Ele reafirmou que vai enxugar
a máquina pública se for eleito e anunciou a criação de uma secretaria
extraordinária para, em seis meses, simplificar o sistema tributário do país.
Também atacou o legado da Copa do Mundo dizendo que menos de
40% das melhorias em infraestrutura prometidas pelo governo serão entregues no
prazo.
— A grande oportunidade que o Brasil teve de garantir uma
nova infraestrutura infelizmente não foi aproveitada. Não sou contra a Copa,
mas a ineficiência e o improviso do governo nos deixarão muito pouco como
legado — afirmou.
O palanque do PP para Aécio é importante porque os tucanos
têm uma estrutura precária no Rio Grande do Sul. A sigla tem apenas um deputado
federal, além de 21 prefeitos — o Estado tem 497 municípios — e 247 vereadores.
Já o PP ostenta 136 prefeituras e 1.179 vereadores. — A capilaridade do PP no Estado será fundamental para alavancar
a candidatura de Aécio –— admitiu o presidente do PSDB no Rio Grande do Sul,
Adilson Troca.
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