quarta-feira, 1 de maio de 2013

Menino de 5 anos mata irmã com fuzil que ganhou de aniversário


Criança estava brincando e arma disparou, acidentalmente, atingindo a menina, de dois anos

01 de maio de 2013 | 16h 01



O Estado de S. Paulo
NASHVILLE - Um menino de cinco anos disparou, acidentalmente, o fuzil calibre 22 que ganhou de presente de aniversário e matou a irmã mais nova, de dois anos, disseram autoridades de Kentucky, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira, 1.
O incidente aconteceu na terça-feira à tarde em Burkesville, Kentucky, quando o menino estava brincado com sua arma e acidentalmente atirou no peito da irmã, disse a polícia estadual. A menina, identificada como Caroline Starks, chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu ao ferimento.
O médico legista Gary White disse que a mãe das crianças estava limpando a casa quando ouviu o disparo. "Ela tinha acabado de sair da cozinha e foi até a rua para jogar fora a gordura de uma frigideira."
A arma, um fuzil da marca Crickett desenhado especialmente para crianças e vendido com a frase "meu primeiro fuzil", foi um presente que o menino ganhou em novembro do ano passado. Ela ficava guardada em um canto da casa e os pais não sabiam que estava carregada, afirmou White.
O policial Billy Gregory disse que a polícia está investigando o caso e que é "um pouco cedo" para falar sobre possíveis responsabilidades relacionadas ao caso.
Controle. O Senado dos EUA derrubou em abril deste ano o projeto de lei para expandir a checagem de compradores de armas de fogo e proibir a venda de fuzis de assalto e carregadores de alta capacidade. A legislação formulada por um grupo de senadores dos dois partidos não recebeu os 60 votos necessários para sua aprovação.
A decisão significou uma derrota do presidente Barack Obama na casa do Congresso na qual seu partido, o democrata, tem maioria. O controle de armas tornou-se a principal bandeira de seu segundo mandato, depois do massacre em Newtown, em dezembro, quando 20 crianças e 6 adultos foram mortos em uma escola de ensino fundamental. /REUTERS e AP
  

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