09-05-2013 – Armas e Força bruta – Os terroristas, guerrilheiros e ditadores, calando nossa voz 13/05/2013
mas e Força bruta – Os terroristas, guerrilheiros e ditadores, calando nossa voz
Olá, amigos!
Hoje quero expor minha indignação diante dos atos de destruição da democracia em sua totalidade. Porque quando se cala e oprime a comunicação, cala-se a voz da liberdade no seu todo.
Pergunto-me, assim como outros milhões de brasileiros, como pode continuar tantos desmandos políticos e, sobretudo, governamentais, sem que haja uma reação do povo. A resposta é clara! O povo não tem conhecimento de tudo isso.
Três repórteres foram impedidos de realizar a cobertura jornalística da ocupação do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, nesta sexta-feira, 3, no Pará. Justamente no dia internacional da liberdade de imprensa!
Dois repórteres foram retirados por cerca de cem homens da Polícia Federal, Tropa de Choque, Rotam e Força Nacional. E um terceiro foi multado em mil reais. Um ativista também foi expulso do canteiro.
Oito povos atingidos pela construção de hidrelétricas nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires ocupam, há vários dias, o principal canteiro da barragem – o Sítio Belo Monte – exigindo que as obras sejam suspensas até que eles sejam ouvidos pelo governo federal.
Três jornalistas – o fotógrafo da Reuters, Lunaé Parracho, o jornalista do Conselho Indigenista Missionário Ruy Sposati e o correspondente da Radio France Internationale (RFI) no Brasil, François Cardona – tem realizado cobertura diária dos acontecimentos que envolvem a ação dos indígenas contra a construção de grandes barragens que afetam seus territórios. A RFI publicou neste sábado, dia 4 de maio de 2013, uma reportagem sobre a expulsão sofrida pelo correspondente.
O guerreiro Valdenir Munduruku afirma: “Nosso protesto é pacífico. Estamos pedindo para sermos ouvidos. Por que eles não querem os jornalistas aqui?”. E questiona. “Se alguma coisa acontecer, a responsabilidade é do governo”.
Preocupados com as ações, neste 4 de maio, os indígenas lançaram uma carta que faço questão de incluir aqui:
“4 de maio de 2013
Carta no. 3
Deixem os jornalistas aqui
Ontem o governo enviou um assessor para apresentar uma proposta a nós que estamos ocupando o canteiro de obras. Junto com eles vieram 100 policiais militares, civis, federais, Tropa de Choque, Rotam e Força Nacional.
Nós não queremos assessores. Queremos falar com a sua gente de governo que pode decidir. E sem seus exércitos.
O funcionário queria que saíssemos do canteiro e que só uma pequena comissão falasse com gente de ministério. Nós não aceitamos. Nós queremos que eles venham para o canteiro e falem com todos nós juntos.
Ontem a Justiça expediu liminar de reintegração de posse apenas para os brancos. Com essa decisão, a polícia e o oficial de justiça expulsaram dois jornalistas que estavam nos entrevistando e filmando, e multaram um jornalista em mil reais. E expulsaram um ativista.
A cobertura jornalística ajuda muito. Nós exigimos que a juíza retire o pedido de reintegração de posse, não aplique multas e permita que jornalistas, acadêmicos, voluntários e organizações possam continuar testemunhando o que nós passamos aqui, e ajudar a transmitir nossa voz para o mundo.
Ocupação do canteiro de obras Belo Monte, Vitória do Xingu, Sábado, 4 de maio de 2013.”
Confesso que não posso chamar isso de governo. Trata-se de uma ditadura perigosa que tomou conta do nosso Brasil. Implantaram, sim, a censura a tudo que promovem a revelia, sem ouvir a população, sem respeitar o voto que lhes foi confiado. Não respeitam a constituição ou qualquer lei. Fazem valer da força, incluindo a Guarda Nacional, implantada pelo apedeuta Luiz Inácio, um anti cidadão brasileiro que chefia, tranquilamente, a gang que tomou nosso País de assalto, enquanto uma minoria ativa de mentecáptos cegos o idolatra, por sofrerem dos mesmos desvios morais que o caracteriza. Cegos pela lavagem cerebral cuidadosamente maquinada, agem como zumbis, numa sórdida ação de implantação do totalitarismo que, surpreendentemente, avança por toda América Latina. Esta mesma América que já foi cantada em versos e prosas, encantando o mundo com sua alegria e espírito de liberdade.
Hoje, choramos o sepultamento de tudo de bom que já fomos.
Hoje, só podemos lamentar, diante do funeral de um Estado de Direito.
Hoje, não sabemos, sequer, que rumo estamos tomando, em meio a turbulência provocada por estes espíritos maléficos que nos cobriram o futuro, formando uma grande nuvem negra no céu, que era azul, impedindo-nos de enxergar as verdadeiras cores – o verde e amarelo – que iluminavam nossas esperanças de um território prometido como esteio do mundo.
O povo brasileiro está de luto. Indignado, desesperançoso e aguardando, como gado, o dia do abate.
Povo marcado. Povo infeliz.
Pergunto-me, assim como outros milhões de brasileiros, como pode continuar tantos desmandos políticos e, sobretudo, governamentais, sem que haja uma reação do povo. A resposta é clara! O povo não tem conhecimento de tudo isso.
Três repórteres foram impedidos de realizar a cobertura jornalística da ocupação do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, nesta sexta-feira, 3, no Pará. Justamente no dia internacional da liberdade de imprensa!
Dois repórteres foram retirados por cerca de cem homens da Polícia Federal, Tropa de Choque, Rotam e Força Nacional. E um terceiro foi multado em mil reais. Um ativista também foi expulso do canteiro.
Oito povos atingidos pela construção de hidrelétricas nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires ocupam, há vários dias, o principal canteiro da barragem – o Sítio Belo Monte – exigindo que as obras sejam suspensas até que eles sejam ouvidos pelo governo federal.
Três jornalistas – o fotógrafo da Reuters, Lunaé Parracho, o jornalista do Conselho Indigenista Missionário Ruy Sposati e o correspondente da Radio France Internationale (RFI) no Brasil, François Cardona – tem realizado cobertura diária dos acontecimentos que envolvem a ação dos indígenas contra a construção de grandes barragens que afetam seus territórios. A RFI publicou neste sábado, dia 4 de maio de 2013, uma reportagem sobre a expulsão sofrida pelo correspondente.
O guerreiro Valdenir Munduruku afirma: “Nosso protesto é pacífico. Estamos pedindo para sermos ouvidos. Por que eles não querem os jornalistas aqui?”. E questiona. “Se alguma coisa acontecer, a responsabilidade é do governo”.
Preocupados com as ações, neste 4 de maio, os indígenas lançaram uma carta que faço questão de incluir aqui:
“4 de maio de 2013
Carta no. 3
Deixem os jornalistas aqui
Ontem o governo enviou um assessor para apresentar uma proposta a nós que estamos ocupando o canteiro de obras. Junto com eles vieram 100 policiais militares, civis, federais, Tropa de Choque, Rotam e Força Nacional.
Nós não queremos assessores. Queremos falar com a sua gente de governo que pode decidir. E sem seus exércitos.
O funcionário queria que saíssemos do canteiro e que só uma pequena comissão falasse com gente de ministério. Nós não aceitamos. Nós queremos que eles venham para o canteiro e falem com todos nós juntos.
Ontem a Justiça expediu liminar de reintegração de posse apenas para os brancos. Com essa decisão, a polícia e o oficial de justiça expulsaram dois jornalistas que estavam nos entrevistando e filmando, e multaram um jornalista em mil reais. E expulsaram um ativista.
A cobertura jornalística ajuda muito. Nós exigimos que a juíza retire o pedido de reintegração de posse, não aplique multas e permita que jornalistas, acadêmicos, voluntários e organizações possam continuar testemunhando o que nós passamos aqui, e ajudar a transmitir nossa voz para o mundo.
Ocupação do canteiro de obras Belo Monte, Vitória do Xingu, Sábado, 4 de maio de 2013.”
Confesso que não posso chamar isso de governo. Trata-se de uma ditadura perigosa que tomou conta do nosso Brasil. Implantaram, sim, a censura a tudo que promovem a revelia, sem ouvir a população, sem respeitar o voto que lhes foi confiado. Não respeitam a constituição ou qualquer lei. Fazem valer da força, incluindo a Guarda Nacional, implantada pelo apedeuta Luiz Inácio, um anti cidadão brasileiro que chefia, tranquilamente, a gang que tomou nosso País de assalto, enquanto uma minoria ativa de mentecáptos cegos o idolatra, por sofrerem dos mesmos desvios morais que o caracteriza. Cegos pela lavagem cerebral cuidadosamente maquinada, agem como zumbis, numa sórdida ação de implantação do totalitarismo que, surpreendentemente, avança por toda América Latina. Esta mesma América que já foi cantada em versos e prosas, encantando o mundo com sua alegria e espírito de liberdade.
Hoje, choramos o sepultamento de tudo de bom que já fomos.
Hoje, só podemos lamentar, diante do funeral de um Estado de Direito.
Hoje, não sabemos, sequer, que rumo estamos tomando, em meio a turbulência provocada por estes espíritos maléficos que nos cobriram o futuro, formando uma grande nuvem negra no céu, que era azul, impedindo-nos de enxergar as verdadeiras cores – o verde e amarelo – que iluminavam nossas esperanças de um território prometido como esteio do mundo.
O povo brasileiro está de luto. Indignado, desesperançoso e aguardando, como gado, o dia do abate.
Povo marcado. Povo infeliz.
E afirmo que a minha indignação é a voz de milhões de brasileiros. Permito-me falar em nome deles.
Até a próxima.
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