Em foto que circula na internet, estudante aparece pintada de preto, acorrentada e com uma placa com a inscrição "caloura Chica da Silva"
UFMG repudiou trote com teor racista ocorrido na Faculdade de Direito (Reprodução internet)
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) investiga os responsáveis por um trote com teor racista ocorrido na faculdade de Direito na última semana. Em imagem que se espalhou rapidamente pela internet na tarde de segunda-feira, uma estudante aparece pintada de preto, com as mãos acorrentadas e uma placa de papelão no pescoço com a inscrição: "caloura Chica da Silva". Outra foto mostra três estudantes - um deles com um bigode semelhante ao do ditador Adolf Hitler - sorridentes, fazendo saudações nazistas ao lado de um estudante preso com fita adesiva a uma pilastra. As imagens provocaram protestos e indignação nas redes sociais.
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Por meio de nota, a UFMG disse que "repudia quaisquer atos de violência, opressão, constrangimento ou equivalentes praticados contra membros da comunidade universitária, em particular aqueles relacionados aos chamados 'trotes' aplicados aos novos estudantes". "A instituição já iniciou procedimentos cabíveis para apuração dos fatos e punição dos envolvidos", informa o texto assinado pelo reitor, Clélio Campolina Diniz, e pela vice-reitora, Rocksane de Carvalho Norton.
A nota cita ainda o regimento geral da UFMG, divulgado na página da universidade no Facebook em 8 de março, e que prevê advertência, repreensão, suspensão e até mesmo desligamento para quem cometer "atos incompatíveis com a dignidade universitária". Em seu site, a Assembleia Nacional dos Estudantes (Anel) repudia o trote realizado na universidade e convoca os estudantes para debater o assunto em uma reunião nesta terça-feira na universidade.
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(Com Estadão Conteúdo)
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