Bom senso zero – É no mínimo absurda a declaração do deputado federal Jean Wyllys(PSol-RJ), que diante da decisão do PSC de manter o pastor Marco Feliciano (SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) disse que os movimentos sociais em todo o País adotarão a radicalização. Considerando que o conceito de radicalização é absolutamente vago e amplo, ao mesmo tempo, em um país sério a declaração do ex-BBB seria considerada incitação à violência.
Como citamos em matéria anterior, os contrários à permanência de Marco Feliciano no comando CDHM conseguiram a proeza de reeleger o pastor, com antecedência, para mais um mandato parlamentar, o que acontecerá somente em 2014.
Ratificando o que foi largamente noticiado pelo ucho.info, o que se busca com esses protestos é criar uma plataforma político-eleitoral para uma minoria parlamentar que não consegue olhar o País como um todo e trabalhar em busca do bem comum. A aquiescência dos partidos com a tutela imposta pelo Palácio do Planalto faz com que o extremismo se transforme no único atalho que leva à sobrevivência política.
O Brasil enfrenta uma preocupante crise econômica que é puxada pelo descontrole da inflação, mas alguns políticos estão preocupados em criar exceções à regra, cuja flexibilidade é amplamente abrigada na Constituição Federal e no conjunto legal do País.
Imaginar que o Brasil tem solução é acreditar que todo ser humano que chega ao mundo foi trazido confortavelmente pela cegonha. É impossível caminhar rumo ao desenvolvimento com políticos tão despreparados e míopes quando o assunto é o interesse geral. Jean Wyllys, que pouco até agora como parlamentar, precisa de um espetáculo pirotécnico para garantir sua permanência em Brasília.
Quando o ucho.info afirma que os que protestam na Câmara dos Deputados contra Marco Feliciano são baderneiros financiados com o dinheiro público, muitos se revoltam e cobram explicações, as quais damos com base na lógica do raciocínio. Imagens gravadas nos corredores da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (26) mostraram manifestantes com faixas e bandeiras com a inscrição da União Nacional dos Estudantes, entidade que se ajoelha diante do poder e regularmente passa no caixa do Palácio do Planalto.
Enquanto isso, os brasileiros desembolsam quase R$ 1 bilhão por ano para que deputados federais ignorem os problemas do País, olhem apenas para seus interesses e transformem a Câmara em um lupanar de quinta em quintal de periferia.
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