Perdendo o juízo – Dar explicações sobre escândalos não é o forte de Luiz Inácio da Silva, o que explica sua fuga contínua desde que a Polícia Federal flagrou Rosemary Noronha em um dos vértices do esquema criminoso de venda de pareceres, desbaratado durante a Operação Porto Seguro.
Sempre escapando dos jornalistas, Lula reduziu sobremaneira sua aparição na mídia, o que só ocorre por meio de notas divulgadas por sua assessoria e pelo instituto que leva o seu nome. Responsável pelo período mais corrupto da história política nacional, Lula tem se enrolado a cada nova explicação sobre suas viagens ao exterior pagas por empreiteiras, o que não ilegal, mas é de imoralidade desmedida.
Em entrevista concedida ao jornal “Valor Econômico” e publicada nesta quarta-feira (27), Lula disse que as tais viagens serviram para “vender” produtos e serviços brasileiros no exterior.
“Se alguém tiver um produto brasileiro e tiver vergonha de vender, me dê que eu vendo. Não tenho nenhuma vergonha de continuar fazendo isso. Se for preciso vender carne, linguiça, carvão, faço com maior prazer. Só não me peça para falar mal do Brasil que eu não faço isso”, afirmou o ex-presidente.
Lula é um farsante conhecido que se esconde na pirotecnia dos seus discursos e nas desmerecidas honrarias que recebeu nos últimos anos por ter “redescoberto” o Brasil. O ex-metalúrgico conseguiu a proeza de arruinar a economia em menos de uma década e continua ajudando sua sucessora, Dilma Rousseff, mandar pelo ralo a última década.
Vivendo em uma ainda democracia, Lula tem o direito de dizer o que bem quiser, mas não pode desdenhar a capacidade de raciocínio da população. Esse bisonho conluio com as empreiteiras remonta aos financiamentos de campanha e advém dos contratos bilionários firmados com o governo federal. Até porque, a política não aceita inocentes em nenhuma parte.
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