Durante a cerimônia, Dilma disse que não é possível governar o País com o isolamento de forças políticas. Aos presentes ao evento, a presidente destacou que nenhuma “força política sozinha consegue dirigir o Brasil” e que o governo “precisa de parceiros comprometidos”.
O discurso de Dilma Rousseff foi um recado ao governador pernambucano, que já dá tratos à sua campanha no vácuo da antecipação da disputa eleitoral lançada por Lula. A presidente pode fazer a afirmação que quiser, mas é importante lembrar que o jogo sujo dos palacianos para frear Eduardo Campos já está em marcha.
Campos, que não é um inocente político, disse que é “amigo” e “companheiro” de Dilma. Algo que poucos na vida real conseguiram. “Minha primeira palavra, presidenta, é para dizer que Pernambuco lhe recebe e acolhe com a mesma atenção de sempre, com o respeito que lhe tributamos, nesse estado que lhe recebeu e ajudou a ser presidente da República”, disse o governador.
Entre o que ambos disseram e a realidade dos fatos há uma brutal diferença. A queda de braços pelo direito de ocupar o Palácio do Planalto a partir de 1º de janeiro de 2015 está acirrada e deve ter capítulos sórdidos, como sempre acontece em qualquer campanha de peso. Os pernambucanos que se preparem, pois há nesse cenário apenas dois caminhos: ou sofrerão com o corte de verbais federais ou se afogarão nas benesses palacianas.
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