Estrutura desabou, jogando funcionários e caminhões no Rio Amazonas.
Bombeiros usam balsa e guindaste para facilitar trabalho de mergulhadores.
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O coronel do Corpo de Bombeiros doAmapá Ademar Rodrigues dos Anjos informou que três corpos foram encontrados neste sábado (30) perto do local do desabamento de uma mineradora, na região portuária de Santana, a cerca de 20 km de Macapá, capital do Amapá.
Um quarto corpo foi encontrado boiando no Rio Matapi. Mas Anjos disse que ainda não é possível confirmar que se trata de outra vítima do desabamento. O Rio Matapi deságua no Rio Amazonas, no municipio de Santana.
Os três corpos estão no IML de Macapá, e as famílias foram deslocadas para lá para fazer a identificação. De acordo com Anjos, as três vítimas estavam usando o uniforme da mineradora Anglo American e trabalhavam na operação da carga do navio. Os nomes ainda não foram informados.
Os trabalhos dos bombeiros não foram interrompidos. Apenas os mergulhadores pararam de procurar pelas vítimas durante à noite, devido à falta de iluminação no Rio Amazonas.
Os desaparecidos são três funcionários e três contratados da mineradora Anglo American, responsável pelo píer que desabou. Familiares estão no local, mas não podem passar do portão de entrada da mineradora.
Na madrugada de quinta-feira (28), o desmoronamento do porto da mineradora Anglo American fez com que caminhões, guindastes e parte da área administrativa, que estavam em uma estrutura flutuante, caíssem no Rio Amazonas.
Um quarto corpo foi encontrado boiando no Rio Matapi. Mas Anjos disse que ainda não é possível confirmar que se trata de outra vítima do desabamento. O Rio Matapi deságua no Rio Amazonas, no municipio de Santana.
Os três corpos estão no IML de Macapá, e as famílias foram deslocadas para lá para fazer a identificação. De acordo com Anjos, as três vítimas estavam usando o uniforme da mineradora Anglo American e trabalhavam na operação da carga do navio. Os nomes ainda não foram informados.
Os trabalhos dos bombeiros não foram interrompidos. Apenas os mergulhadores pararam de procurar pelas vítimas durante à noite, devido à falta de iluminação no Rio Amazonas.
Os desaparecidos são três funcionários e três contratados da mineradora Anglo American, responsável pelo píer que desabou. Familiares estão no local, mas não podem passar do portão de entrada da mineradora.
Na madrugada de quinta-feira (28), o desmoronamento do porto da mineradora Anglo American fez com que caminhões, guindastes e parte da área administrativa, que estavam em uma estrutura flutuante, caíssem no Rio Amazonas.
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A Capitania dos Portos abriu um inquérito para apurar as causas do acidente.
Segundo Anjos, os bombeiros usam uma balsa para que, com ajuda de um guindaste, seja retirada parte da terra e das estruturas que foram jogadas ao rio, facilitando o trabalho dos mergulhadores.
Segundo Anjos, os bombeiros usam uma balsa para que, com ajuda de um guindaste, seja retirada parte da terra e das estruturas que foram jogadas ao rio, facilitando o trabalho dos mergulhadores.
À TV Amapá, o assessor de imprensa local da mineradora Anglo American Brasil afirmou que o desabamento foi provocado por um fenômeno da natureza. Ele afirmou que "uma onda grande varreu toda a orla" e que "houve um desmoronamento de terra em que foram tragados equipamentos, caminhões e pessoas".
A mineradora atribuiu o acidente "a uma massa de água anormalmente grande que se moveu pelo braço do rio", diz a empresa.(leia a íntegra do comunicado da Anglo American abaixo).
A mineradora atribuiu o acidente "a uma massa de água anormalmente grande que se moveu pelo braço do rio", diz a empresa.(leia a íntegra do comunicado da Anglo American abaixo).
Excesso de peso
Testemunhas disseram porém que foi o desabamento da estrutura do porto, que exporta minério para diversos países, que provocou a onda. Diversos barcos, que estavam ancorados no porto, acabaram afundando. "Foi tudo muito rápido, não levou mais de cinco minutos", disse o vigia Denilson Silva.
Um meteorologista apontou que o excesso de peso no terminal teria provocado a tragédia.
Testemunhas disseram porém que foi o desabamento da estrutura do porto, que exporta minério para diversos países, que provocou a onda. Diversos barcos, que estavam ancorados no porto, acabaram afundando. "Foi tudo muito rápido, não levou mais de cinco minutos", disse o vigia Denilson Silva.
Um meteorologista apontou que o excesso de peso no terminal teria provocado a tragédia.
Veja abaixo o comunicado da Anglo American sobre o caso:
"A Anglo American – Sistema Amapá informa que, por volta da meia noite desta quinta-feira (28), ocorreu desmoronamento de parte do terreno onde se localiza o píer flutuante utilizado na atracação de navios que embarcam minério de ferro. As causas do desmoronamento ainda estão sendo investigadas – informações iniciais atribuem o acidente a uma massa de água anormalmente grande que se moveu pelo braço do rio pois outros portos localizados na região também foram afetados. Veículos e equipamentos em operação foram tragados para dentro do rio. Até o momento, seis pessoas (3 funcionários e 3 contratados) estão desaparecidas.
"A Anglo American – Sistema Amapá informa que, por volta da meia noite desta quinta-feira (28), ocorreu desmoronamento de parte do terreno onde se localiza o píer flutuante utilizado na atracação de navios que embarcam minério de ferro. As causas do desmoronamento ainda estão sendo investigadas – informações iniciais atribuem o acidente a uma massa de água anormalmente grande que se moveu pelo braço do rio pois outros portos localizados na região também foram afetados. Veículos e equipamentos em operação foram tragados para dentro do rio. Até o momento, seis pessoas (3 funcionários e 3 contratados) estão desaparecidas.
A Anglo American comunicou o incidente a todas as autoridades de segurança do Estado. A área atingida foi interditada pelo corpo de bombeiros e as buscas às pessoas desaparecidas foram iniciadas imediatamente. A empresa está tomando as providências necessárias para atendimento e apoio às famílias dos desaparecidos."
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