sábado, 2 de março de 2013

Conselho Federal de Enfermagem está dominado por comunistas que injetam corrupção na veia



Chama o ladrão – Se há no Brasil um órgão que deveria viver longe das bactérias da corrupção e zelar pela tranquilidade de seus representados, este é o Conselho Federal de Enfermagem, que amais parece uma confraria do mal.
Confirmando denúncia feita pelo ucho.info em 22 de agosto de 2011, o deputado federal Alfredo Kaefer, do PSDB do Paraná, protocolou, no gabinete do Procurador Geral da República, em Brasília, pedido de investigação de contratos firmados pelo ex-presidente do Conselho Federal de Enfermagem (COFEn), Manoel Carlos Neri da Silva, e a empresa paulista DeBrito Propaganda Ltda. O parlamentar também protocolou o documento junto ao Tribunal de Contas da União e à Controladoria-Geral da União (CGU), solicitando que inúmeros outros contratos, feitos por Manoel Neri, sejam investigados por ambos os órgãos de fiscalização, além da investigação que será aberta pelos procuradores da República.
“Ao chegar a denúncia em seu gabinete, o deputado Alfredo Kaefer imediatamente encaminhou aos órgãos competentes para a investigação com todo o rigor, pois uma singela análise dos processos de licitação e os gastos em publicidade do COFEn, notamos que Manoel Neri privilegiou gastos em publicidade em seu estado natal, Rondônia, onde foi presidente indicado do Conselho Regional de Enfermagem (COREn) através da chancela do já condenado Gilberto Linhares, ex-presidente em várias gestões do COFEn, que foi preso por determinação judicial na Operação Predador da Polícia Federal, por malversação do dinheiro da Enfermagem brasileira e, ainda, condenado a devolver os recursos desviados também pelo TCU”, ressaltou Kaefer no ofício enviado ao Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel.
“A conduta de Manoel Neri, que afastado da presidência exerce o cargo comissionado de ‘assessor da Presidência do COFEn’, onde controla todos os contratos que fez no órgão, é suspeita”, afirma o deputado Alfredo Kaefer. “Ele exerce o poder de fato no órgão, conforme as denúncias que foram enviadas ao MPF, TCU e CGU, com inúmeras empresas, como gráficas, de tecnologia e informática, de ensino à distância e de consultorias, em transações milionárias. “Mesmo a recomendação do TCU para interromper o contrato de quase 12 milhões de reais com a DeBrito Propaganda, foi burlada com um convênio-fantasia entre COFEn e COREn de São Paulo, à época dirigido pelos partidários de Manoel Neri e da testemunha do convênio, o assessor Neyson Freire” – informa o deputado paranaense.
No dossiê encaminhado aos Procuradores da República verifica-se que, em Rondônia, um sobrinho de Manoel Neri (ex-presidente estadual do PCdoB), foi preso na Operação Vértice, da Polícia Federal, por desvios na prefeitura de Porto Velho, onde Emanuel Neri Piedade era Secretário de Cultura e Lazer. E que a esposa deste processado é a representante do Estado no COFEn – antes dirigido pelo tio, “o que corrobora que é necessário uma investigação isenta sobre estes fatos no sistema COFEn” – finaliza Kaefer.
Entenda o caso
Para que os leitores compreendam a extensão e a peçonha do escândalo, o ucho.info volta no tempo e traz fatos escabrosos que durante anos gravitaram na órbita do COFEn, transformado em capitania hereditária do PCdoB, partido do ministro Aldo Rebelo, o mesmo que exalando a retidão (sic) partidária pediu punição aos torcedores corintianos que provocaram a morte de um torcedor na Bolívia.
Manoel Neri iniciou em sua gestão um processo de cooptação partidária dentro do COFEn, ao lado de Ivete Barreto, do PCdoB de Goiás, Conselheira da Comissão de Tomada de Contas – que aprova a gestão financeira da milionária autarquia estatal. O COFEn tem arrecadação anual de mais de R$ 90 milhões, dinheiro proveniente das mensalidades pagas por de enfermeiros, técnicos e auxiliares – categoria que reúne aproximadamente 1,6 milhão de trabalhadores em todo o Brasil.
A ponta do novelo do escândalo que ora detalhamos começou com a chegada do PCdoB no COFEn, que contratou uma agência de propaganda vinculada ao partido – a paulista DeBrito (http://www.debrito.com.br). Tal agência, não por acaso, tem a conta do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (COREn-SP) – maior arrecadador estadual da enfermagem – cujo presidente era Claudio Porto e à época filiou-se ao PCdoB.
Manoel Neri fazia questão de que todos os seus dirigentes se filiassem ao PCdoB, como forma de justificar as doações partidárias e controlar os votos do Colégio Eleitoral, que em setembro de 2011 escolheu os novos dirigentes das seções estaduais (COREn). À época, Neri também se empenhou para filiar ao PCdoB as enfermeiras Francisca Valda da Silva (Rio Grande do Norte) e Márcia Krempell (esposa do então presidente do COREn-PR), bem como garantir a aliança com o PSB do seu secretário, o catarinense Gelson Albuquerque.
A briga poder que acontece continuamente nos bastidores no COFEn não perde em sordidez e covardia ao que ocorre nas coxias do Vaticano, onde o vale-tudo entre as facções da Praça São Pedro é o missal do dia a dia. Márcia Krempel foi eleita para a presidência do COFEN, escolhendo Manoel Neri como assessor. No momento em que passou a rever os bisonhos contratos firmados pelo órgão, Márcia Krempel foi afastada da presidência do COFEn, como se o Brasil fosse uma edição tropical da Romênia do finado e truculento Nicolae Ceauşescu. Krempel contrariou interesses escusos e foi alvo de um processo que tramitou em rito sumaríssimo, sendo que a maioria, dominada e genuflexa, votou pelo seu afastamento, assunto que é objeto de ação na Justiça do Distrito Federal.
Manoel Neri continua como assessor da presidência, que está sob o comando interino do vice-presidente do COFEn, Osvaldo Albuquerque Sousa Filho. O esquema que Neri implantou no COFEn é o mesmo utilizado por Gilberto Linhares, que consiste em dois mandatos consecutivos à frente do órgão e mais um período como assessor da presidência, com direito a dar as cartas.
Esquema criminoso
Na atual administração do COFEn, dominada pelo PCdoB, encontram-se integrantes da gestão desastrosa e corrupta de Gilberto Linhares, que foi recolhido ao presídio de Bangu I por desvio de dinheiro da autarquia federal. Linhares foi flagrado pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União em um desfalque de aproximadamente R$ 60 milhões, operação criminosa orquestrada por sua equipe administrativa, quando o COFEn ainda tinha sede no glamouroso bairro carioca da Glória, onde mantinha até uma “garçonière” para encontros de alcova no andar da presidência.
Linhares sempre ocupava cargos de presidente ou tesoureiro, mantendo em sua gestão um rodízio entre seus “apaniguados” ou até mesmo familiares, como repete hoje o PCdoB, que dominou a autarquia federal e não quer perder o mando político e financeiro da instituição. O que confirma a tese de que nada no universo é mais direitista do que um representante da esquerda no poder.
Acordos espúrios
A permanência de Manoel Neri no COFEN na condição de assessor da presidência é reconhecidamente lesiva ao órgão, mas interessa sobremaneira ao PCdoB, cujos integrantes ousam afirmar, mesmo que de forma mentirosa, lutar pelos interesses do povo e por uma sociedade mais justa e igualitária.
A influência nefasta de Manoel Neri no COFEn interesse da tal maneira ao PCdoB, que o ex-presidente do órgão, que tem como fonte de inspiração o condenado Gilberto Linhares, integra a cúpula nacional do partido que tem como estrela maior o ministro Aldo Rebelo.
O mais estranho nessa ópera bufa, com direito a lances de Al Capone, é que o COFEn mantém convênios com o Ministério do Trabalho, que deveria auditar a destinação do dinheiro público que é repassado ao órgão.
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Um comentário:

  1. Eu sei bem como funciona ja fui conselheira denunciei até hoje ninguem fez nada a respeito no corenpr, a unica prejudicada fui eu, todos os conselheiros do corenpr de 1999 até proximo a 2006 da época foram coniventes e ficaram bem quietinhos, fui proibida pela então presidente jurandyr de entrar no corenpr, afastada por ela,humilhada,respondi processo administrativo que demorou quase 3 anos para conclusão, tive ganho de causa porque foi provado que a denuncia feita por mim tinha motivo de ser. Até hpje nada foi investigado que eu saiba.

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