quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Sob pressão do PPS, Câmara aprova o fim dos 14° e 15° salários de senadores e deputados federais



Fim da mordomia – Após mais de um ano de mobilização do PPS, a Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (27), o projeto que põe fim ao 14° e 15° salários de deputados e senadores. Autor do pedido de urgência para a votação da matéria, que tramitava na Casa desde maio de 2012, o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), afirmou que a extinção do privilégio é um passo importante para que o Congresso Nacional comece a recuperar sua credibilidade perante a sociedade.
“Nenhum trabalhador brasileiro recebe 14° e 15° salários. Não há porque, nós, parlamentares, termos esse privilégio. Peço o apoio de todos os partidos, de todos os líderes e de todos os deputados para a aprovação desse projeto. Vamos fazer desta tarde um dia histórico para o Parlamento brasileiro”, apelou Rubens Bueno, ao defender a aprovação da urgência da matéria, que acabou tendo o apoio unânime de todos os parlamentares.
Em seu discurso, o líder do PPS lembrou ainda toda a peregrinação do partido em busca de apoio para extinguir o 14° e 15° salários. “Durante a campanha para a Presidência da Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves fechou compromisso com nossa bancada de colocar o projeto em votação. Eleito, cumpriu o acordo, e a matéria está hoje em votação. Agradeço o apoio de todos e acredito que, com a aprovação da matéria, estamos dando uma resposta à sociedade, que há anos cobra o fim desse privilégio”, ressaltou o parlamentar.
Voto secreto
O líder ressaltou também que, após o fim do 14° e 15° salários, “privilégio indefensável, que não se justificava mais”, o próximo passo será a votação da PEC que acaba com o voto secreto no Congresso Nacional.
  
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