sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dois dias depois da chuva, árvores continuam caídas em SP e mostram que Haddad é de fato um poste



(Foto: Revista Veja)
Sem ação – Quando foi eleito prefeito da maior cidade brasileira, o petista Fernando Haddad criticou aqueles que durante a campanha o chamaram de “mais um poste de Lula”. Acontece que no Brasil, um país que na última década acabou se transformando em um misto de circo com hospício, postes se elegem.
Os paulistanos que pensam a partir do óbvio já sabiam que Haddad (não tem parentesco algum com o editor) é um incompetente incensado por um megalômano, mas mesmo assim o prefeito faz questão de mostrar que isso não é uma inverdade.
Nos dois primeiros dias desta semana, a cidade foi atingida por fortes e rápidas chuvas, submergindo como se naufragasse no oceano do descaso do poder público. Carros desapareceram em um cenário predominado pela inundação, motoristas desesperados amarraram seus carros a postes na esperança de não perdê-los de vista, pedestres subiram em muros e agarraram-se a grades, quase duas centenas de semáforos entraram em colapso, dezenas de árvores tombaram sobre a rede elétrica, milhares de pessoas continuam sem energia em suas casas.
Para Fernando Haddad isso é normal, porque a autoridade que não comenta sobre um fato dessa natureza é porque pouco se importa com o próximo. Nos tempos em que José Serra era prefeito da capital paulista, o tucano era alvo das nossas críticas, como todos sabem, mas também das de Marta Suplicy, que certa vez, em sua administração, disse que “pobre é falso, diz que não tem nada, mas qualquer chuvinha diz que perdeu tudo”.
Pois bem, as nossas críticas perduraram durante a gestão de Gilberto Kassab e continuarão na de Fernando Haddad. O mais interessante é que agora Marta Suplicy, que trocou seu apoio a Haddad por um ministério no governo da companheira Dilma, está calada.
Deixando Marta de lado e voltando ao problema da falta de energia elétrica, a prefeitura de São Paulo, que deseja escapar da responsabilidade, trava uma queda de braços com a Eletropaulo. Como é de conhecimento público, a distribuidora de energia só pode agir depois que a prefeitura retirar as árvores que caíram. É da municipalidade essa missão, gostem ou não os espertos petistas que estão no comando da administração da cidade.
A prefeitura, por meio do secretário Chico Macena (Coordenação das Subprefeituras), alega que precisa aguardar o desligamento da rede de energia nos locais dos acidentes para, em seguida, cortar as árvores. Fato é que nem mesmo na administração do incompetente Gilberto Kassab a remoção de uma árvore demorava tanto tempo.
A alegação de Macena é improcedente, pois quando um cidadão, por algum motivo, precisa remover uma árvore, não o faz sem autorização da prefeitura. Em alguns casos, como já noticiou este site, fiscais vendem essa autorização por até R$ 2 mil. Se o corte ou retirada da árvore ocorrer sem a mencionada autorização, que não é concedida pela Eletropaulo, o abusado cidadão será multado pela prefeitura. Ou seja, cabe à administração municipal remover as árvores caídas.
Fernando Haddad, repetindo o comportamento do seu mentor quando se depara com situações complexas, está sumido. Arrumou tempo para fazer uma vista de cortesia ao enrolado Renan Calheiros, presidente do Senado Federal, mas não foi capaz de ordenar a imediata retirada das árvores que ainda deixam milhares de paulistas nas trevas. O pior de tudo é que nem mesmo sendo um poste Haddad conseguir ter lampejos de ideias e atitudes. Pobre Pauliceia Desvairada!
  
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