Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Arlindo Montenegro
No dia 9 de Novembro de 1989, caia o muro de Berlim. Um mês depois do evento, que parecia destinado a revelar ao mundo a face monstruosa dos governos comunistas, em São Paulo, uma "guerrilha urbana" internacionalista, sequestrava (11 de Dezembro de 1989) o empresário Abilio Diniz.
Os dez militantes de bases terroristas dispersas – 4 chilenos, 3 argentinos, 2 canadenses e um brasileiro - exigiam um modesto resgate de 30 milhões de dólares. Mantiveram o refém num buraco, deitado num caixão, com luz e som ligados durante todo o tempo, o que cacacteriza a tortura. A polícia agiu, o empresário foi liberado e os sequestradores presos, julgados e condenados a penas de quase 30 anos.
Nas agendas dos sequestradores, foram encontrados os contatos com militantes petistas, todos com histórico de participação nos grupos de luta armada que atuaram no Brasil. Embora o sequestro seja considerado um ato de terrorismo por todas as leis e tratados internacionais, a poeira baixou.
Movimentaram-se os defensores dos "direitos humanos", o senador Suplicy, o proprio Ministro da Justiça, Renan Calheiros, o advogado José Gregori, então secretário de direitos humanos do M.Justiça, o cardeal arcebispo de São Paulo, Evaristo Arns e o sr. Lula, indiretamente, pediu os bons préstimos do então presidente Fernando Henrique. Uma mobilização estelar.
Todos queriam que os sequestradores fossem soltos, eram bons moços, uns pobres coitados. Resultado: o casal canadense foi extraditado para o Canadá, isto é, ficou em liberdade. Os chilenos e argentinos foram "expulsos" para seus países de origem. O único brasileiro, foi indultado! Abilio Diniz multiplicou seu império econômico. E agora apoia a candidata dos petistas, amigos dos que o sequestraram.
Nesta semana, o site Opera Mundi, cujo diretor é o jornalista Breno Altman, publica uma entrevista feita em Buenos Aires, onde se reunem os companheiros do Foro de São Paulo, com um dos sequestradores de Abilio Diniz. Um furo! Mas isto é possível, porque, Breno Altman é um dos enlaces citados nos computadores de Raul Reyes, o chefão das farc que morreu em seu acampamento, no Equador, quando de um ataque do Exército colombiano.
A mensagem eletrônica diz: "Um jovem que se apresentou como Breno Altman me disse que vinha de parte do ministro José Dirceu e que, por motivos de segurança, eles tinham concordado que as relações não deviam passar pela Secretaria de Relações Internacionais, mas, sim, pelo ministro, com a representação de Breno". O mesmo Breno confirmou que esteve com o guerrilheiro em Havana, mas garante que não se apresentou em nome do ex-ministro.
Em outra mensagem, o chefe guerrilheiro relata o resultado da reunião com "o enviado de Dirceu": o governo Lula "aceita a presença discreta de Olivério no país". Olivério é o padre Olivério Medina, guerrilheiro condenado na Colômbia por vários crimes e escondido no Brasil desde 1997. O padre era o "embaixador" das farc já no governo Fernando Henrique.
Tudo quanto o chefe guerrilheiro escreveu, se confirmou. Ele foi preso, a pedido da Colombia, mas logo os negociadores de direitos humanos, ignoraram as acusações de terrorismo, sequestro, assassinato, extorsão. A Justiça brasileira negou o pedido de extradição feito pela Justiça colombiana e concedeu a condição de refugiado político.
De quebra, a mulher de Medina, Angela Slongo, que estava no Paraná, foi requisitada pela poderosa ministra Dilma, da casa civil, para ocupar um cargo na recem fundada secretaria de pesca, um anexo da Presidência da República, em Brasilia. Nada melhor que ter a proteção do partido no governo!
E nada mais esclarecedor que o site dirigido por Bruno Altman, nos brindar com o encontro com Humberto Paz, militante do ERP na Argentina e mais tarde filiado ao MIR chileno. Pelo sequestro cumpriu 10 anos de prisão no Brasil e mais dois na Argentina. Tudo foi feito para ajudar a guerrilha em El Salvador: "o colapso da União Soviética havia prejudicado o financiamento da esquerda local, progressivamente incapaz de enfrentar um governo fortemente respaldado pelos Estados Unidos."
O artigo do Opera Mundi revela que um dirigente da guerrilha salvadorenha enviou uma carta Ministo da Justiça, Renan Calheiros, alegando o motivo político da operação e pedindo desculpas. A carta estava assinada por Salvador Sanchez Cerén, atual vice-presidente da República de El Salvador. Humberto Paz não se arrepende e considera que "A democracia é um valor da esquerda, sempre ameaçado pelos conservadores quando temem as mudanças."
Os guerrilheiros continuam na ativa. Os "democratas" coletivistas querem o governo totalitário internacionalista. Abilio Diniz e muitos outros aplaudem e apoiam, garantindo um enriquecimento idêntico àquele dos empresários que auxiliaram Hitler. Agora, mais seguros, com o aval da nova ordem mundial, a guerrilha dos poderosos. O Foro de São Paulo é um braço dos poderosos. E a nação brasileira condenada a aceitar a nova escravidão ou morrer.
Ref.: www.operamundi.org
http://blogdaunr.blogspot.com/
http://www.defesanet.com.br/al1/co_jaque_dossier_6.htm
Que Brasil quer a turma do Foro de São Paulo?
Buenos Aires, capital da Argentina, acolhe nesta semana, de segunda até hoje, os delegados de partidos de esquerda e movimentos guerrilheiros, associados no Foro de São Paulo, em mais encontro. A festa começou com uma homenagem ao deposto presidente de Honduras, Zelaya, aquele que a embaixada brasileira acolheu durante meses.
Os comunistas e seus anexos hondurenhos estão querendo ajuda dos mais de 80 participantes deste encontro, para "devolver" o poder ao presidente que queria modificar a constituição para ficar no poder. Mas a Constituição e a Suprema Corte de Justiça Hondurenha, ativaram o Exército para prender o "grande lider democrático", protegido pelo venezuelano Chávez.
Os esquerdistas do foro repetem até hoje, que Honduras "sofreu um golpe de estado" e do seu ponto de vista, vão continuar nesta ladainha. Do mesmo modo, negam abrigar terroristas em seu meio, porque consideram as farc um grupo de patriotas inocentes, dedicados a sequestrar, matar, colocar bombas e traficar drogas em nome de uma revolução “popular”. Isto sem falar noutros grupos armados, como o eln, o mir, o sendero luminoso que voltou a agir no Peru, o tupac amaru... tudo gente fina, "exército do povo".
Todos convidados e ativos participantes dos encontros do Foro, como bem sabem seus ilustres fundadores, o coma'ndante Fidel e o político Lula da Silva. O que nos faz pensar que escondem a gestação do "braço armado da revolução" internacionalista do foro de São Paulo, que tem sua extensão no Brasil, já denunciada, nas reservas indígenas comandadas por ongs estrangeiras, nos movimentos dos "sem terra" e nos "comandos" de narcotraficantes.
Nos últimos 20 anos as pessoas foram encaminhadas para pensar que esta coisa de política é para políticos. Mais ainda: que políticos são safados. Enquanto isto, o Foro de São Paulo atua, seus delegados estão presentes em todas as instituições, trabalhando para firmar o autoritarismo do estado de um só partido, acabar com as fronteiras nacionais e governar a partir da Unasul, repartindo a fome e a desinformação.
Da cadeia na Venezuela, o grande exemplo de patriotismo da atualidade Latino Americana, Alejandro Peña Esclusa, manda nestes dias um recado aos hondurenhos, explicando que "os governos da ALBA, são ditaduras de terceira geração, que em vez de fuzilar os inimigos como fizeram em Cuba, infundem o terror coletivo, através da perseguição seletiva"
"A horóica jornada dos hondurenhos, revelou uma poderosa rede internacional, incrustrada nos mais altos níveis de certos organismos multilaterais. E voces (hondurenhos) conseguiram desmascará-la e derrotá-la. Para esta mafia, o exemplo que os hondurenhos deram deve ser esmagado, para que não se repita em outros países da região."
Daí vem, que o mesmo Foro de São Paulo, amparando a revolução bolivariana, leva à prisão os dissidentes, homens respeitados e conhecidos além de suas fronteiras, como Peña Esclusa, que denunciou em seus artigos, livros, conferências, os reais propósitos desta nova internacional comunista que desenvolve uma silenciosa guerra assimétrica contra as nações da América Latina.
A agencia de notícias do partido comunista cubano, Prensa Latina, discorre sobre o significado destes encontros de esquerdistas e comunistas e como estão multiplicando seus organismos multilaterais – Unasul, Alba, Celac – e destaca a diferença entre a condução de governantes europeus "xenófobos e racistas" e a nova realidade gerada pelos governos do Foro de São Paulo.
No documento final, elaborado pelo Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo, destaca-se: "O triunfo da Revolução cubana, através de uma genuína guerra popular liderada por Fidel Castro, foi um marco na história da América Latina". O que indica que é o exemplo a ser seguido – sem exclusão das formas de luta armada – para que se complete o poder comunista nas Américas.
Pode ser mesmo por isto, que os poderosos ficam irritados quando se fala em Foro de São Paulo e em guerrilhas narcotraficantes da Colômbia, farc. O cenário, o que se projeta e se prepara é um embate, que reduza a população em pelo menos 10%, como aconteceu em todas as nações onde o comunismo tomou o poder.
Entre nós, pode ser que a diferença está na forma: já morrem 100 mil por ano no Brasil. Os homicídios perpetrados pelo crime organizado e outros, consequentes das políticas públicas que mantêm a ignorância, a fome, a impossibilidade de trabalho e vida digna em muitos bolsões miseráveis, não são documentados em sua totalidade. O professor Olavo de Carvalho continua falando de 50.000 por ano. Precisa retificar a estatística.
Na Venezuela bolivariana chavista a coisa está bem pior. Prendem até os jornalistas que publicam as fotos dos corpos amontoados a cada fim de semana. Na Colômbia, os inocentes guerrilheiros das farc continuam mantendo, há anos, centenas de pessoas sequestradas. Continuam separando crianças dos pais e treinando para atuar em seus grupos de criminosos. O vídeo abaixo, nos dá um resumo.
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