Durou pouco a trégua entre Abilio Diniz e o Grupo Casino na convivência dentro do Pão de Açúcar (recentemente, eles concordaram em remover Raphael Klein da presidência da ViaVarejo).
O Casino pediu a convocação de uma reunião do conselho de administração para, entre outras providências, aprovar a criação de um comitê de auditoria e outro de governança. Dentre as atribuições do comitê de auditoria estão a análise de despesas relacionadas aos acionistas.
Abílio reagiu. Mandou para Naouri uma notificação pedindo que o Casino reconsidere sua proposta e negando-se a convocar o conselho. Avalia que a proposta do Casino infringe as leis brasileiras e o próprio acordo de acionistas.
Abílio também discorda veementemente da proposta de criação do cargo de vice-presidente do conselho que ele próprio preside. E da extinção do conselho consultivo do grupo. Abílio, em última instância, nota o óbvio: o Casino quer diminuir sua influência no conselho.
A proposta do Casino é mais um capítulo na pressão que os franceses fazem sobre Abílio. A não ser que alguém recue, essa nova divergência tem tudo para acabar na Justiça.
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