17 JUNHO 2012
ARTIGOS - CULTURA
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A linguagem irracional, tão carregada de lacunas e contradições, típica dos “intelectuais”, é forjada não para convencer, mas para enfeitiçar.
Há quem diga que não existam fórmulas mágicas, aquelas frases aparentemente incoerentes, que nada significam, mas que são urdidas de modo meticulosamente pensado para gerar determinados efeitos ilógicos, extraordinários, quase sobrenaturais. Apesar de se crer que hoje não passem de elementos de contos de fadas e histórias fictícias – como o líder do bando dos quarenta ladrões em “O Livro das Mil e Uma Noites”, que abria o rochedo da caverna onde escondia as riquezas que roubava com um retumbante “Abre-te, sésamo!” –, existem algumas palavras que, quando concatenadas de modo a formar um raciocínio que simplesmente não faz sentido lógico algum, provocam uma reação incrível nas pessoas que as escutam, abrindo suas mentes e suas almas para serem depositários do que se julgam serem riquezas inestimáveis, raríssimas.
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