quarta-feira, 30 de novembro de 2011

UM ASSASSINATO IMPUNE


"Brasil Acima de Tudo" publicou:

O assassinato de Celso Daniel


08 de abril de 2010

Dossiê de autoria do coronel (reformado) do Exército Roberto Monteiro de Oliveira

“Se Deus não existe, tudo é permitido” - (‘Crime e Castigo’- Dostoievski)
Os fatos
Ao longo das investigações da CPI “dos Bingos” sobre um dos capítulos do “mar de lama” que tem caracterizado o Governo LULA desde a sua posse, (o episódio Waldomiro Diniz & GTech & CEF), apareceram indícios veementes e até evidências consistentes (materiais, testemunhais e circunstanciais) indicando que o seqüestro em 18/01/2002, e posterior assassinato cruel do prefeito de Santo André, Celso Augusto Daniel, não fora “crime comum” – como afirmavam a polícia estadual e os líderes do PT -- mas sim, ao que tudo indicava, um crime premeditado e encomendado por motivação outra que NÃO o seqüestro para pecúnia, mas “política” (latu senso).
Essas evidências foram se tornando cada vez mais consistentes à medida em que – ao longo dos meses -- se multiplicaram as mortes violentas de outras CINCO pessoas, indireta e marginalmente ligadas àquele cruel homicídio, que foram também assassinadas; culminando com uma oitava vítima, o próprio legista que fizera a autópsia no corpo de Celso Daniel, o Dr. Carlos Delmonte Printes, que teve morte súbita em outubro de 2005, até hoje não esclarecida satisfatoriamente, mas que provavelmente também foi assassinado.
A trágica realidade desses múltiplos assassinatos - NÃO apenas de meliantes que tiveram participação direta ou indireta no assassinato do Prefeito - mas somente de pessoas comuns e sem antecedentes criminais, nos autoriza a afirmar que esse episódio comprova implicitamente o “apodrecimento” ético do governo LULA, fruto de uma “degenerescência mafiosa”,- como acertadamente diagnosticou o filósofo Ruy Fausto (1)
Diante dessa repetição incrível de sete assassinatos em série, é forçoso concordar com o jornalista Antônio Fernandes : “NÃO! Não se trata de uma quadrilha de assassinos à solta no país. Trata-se de coisa muito pior...”(pois)...“as evidências de que a morte de Daniel tem a ver com práticas de corrupção em proveito do PT são múltiplas e esmagadoras”. (Antonio Fernandes, 23/01/06), citando o filósofo Ruy Fausto, em“As perspectivas da esquerda”-in FSP- 22/01/06)
Assim, esse incrível “serial killing” (assassinatos em série) passou a ter uma imensa gravidade, porque comprovava que o cruel homicídio de Celso Daniel, NÃO fora um simples seqüestro para resgate, (aliás nunca pedido), como pretendem até hoje nos IMPOR os líderes petistas. (Nas entranhas do PT” - por Breno Fortes in Correio Brasiliense - 8/12/2005)
O “serial killing”:
- 1º Assassinato: do prefeito de Santo André, Celso Augusto Daniel que foi seqüestrado por um bando, torturado e DEPOIS assassinado com requintes de perversidade porque, segundo se supõe, “admitia apenas corrupção altruísta”, pois a favor do candidato do PT a Presidente (o Sr. LULA), que consistia em desviar por meio de expedientes ilegais vários, verbas municipais para engrossar o Caixa 2 do PT nacional, a fim de viabilizar financeiramente a eleição do Sr. LULA em 2002.
E o móvel do primeiro assassinato teria sido recuperar um “dossiê” que o prefeito já havia preparado sobre alguns dos seus cúmplices nessa tarefa “altruística”, que estavam se apropriando de uma parte das importâncias recebidas como propina e/ou desviadas de pagamentos superfaturados.
Hoje, já está confirmado que esse tipo de irregularidades existia na Prefeitura de Santo André e também em outras prefeituras do PT, entre as quais Ribeirão Preto, quando o prefeito era o trotskista Sr. Antônio Palocci; em Campinas, antes da posse do novo prefeito, o Sr. Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, (este também assassinado) (*); em Matão, em Londrina, em São Paulo e, talvez, em outras prefeituras governadas pelo PT.

Considerando-se as circunstâncias que caracterizaram o assassinato de Celso Daniel – face à brutalidade com que agiram os meliantes durante o seu arresto (fato comprovado por várias testemunhas); e pelas múltiplas e bárbaras torturas a que ele foi COMPROVADAMENTE submetido antes de ser morto; e, devido aos crudelíssimos detalhes da morte que lhe infringiram, é lícito concluir que Celso foi assassinado -- por ÓBVIO -- para NÃO revelar as “corrupções altruísticas” utilizadas pelo PT para financiar a eleição do candidato LULA; e as outras SEIS vítimas que a ele se seguiram, foram – pela simples lógica -- “queima de arquivo”, visando encobrir os mandantes, executores, e cúmplices do seqüestro e assassinato de Celso Daniel, pessoas ligadas de alguma forma – direta ou indireta -- à Prefeitura de Santo André e/ou ao PT nacional.

- 2º Assassinato:
 do preso Dionísio Aquino Severo, o “Monstro”, que fora resgatado de um presídio em Guarulhos, por um helicóptero, em verdadeira operação rocambolesca,(3)dois dias antes do seqüestro de Celso Daniel, para chefiá-lo; fato confirmado por depoimentos ao Ministério Público, que também já havia descoberto que os guardas da muralha do presídio foram subornados por R$ 150 mil para não atirarem no helicóptero.
(*) Quanto ao Prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, também do PT, foi assassinado em 10/09/2001, ainda no 1º ano do seu 1º mandato, por que – como se supõe -- não concordara com a
“corrupção altruística” que herdara do seu antecessor.

3)“O Ministério Público já descobriu que os guardas da muralha do presídio foram subornados com R$ 150 mil para não atirar no helicóptero.” – Entrevista de Evaldo Rui Vicentini; e “Nas entranhas do PT” (por Breno Fortes in Correio Brasiliense - 8/12/2005) (NR: o PT tentou apresentar Ivan Rodrigues da Silva, como chefe da quadrilha; mas ficou provado que o “Monstro” era Dionísio); ver também in OESP - Fausto Macedo, em 02/09/2005.
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