quinta-feira, 10 de novembro de 2011
MÉDICI, O MAIOR PRESIDENTE DO BRASIL
Lourinaldo Teles bezerra
A justa homenagem que o falecido Gen Div Agnaldo Del Nero faz em seu livro "Médici - a verdadeira história", vem colocar uma pedra irremovível sobre as falácias que se levantaram sobre a vida pública do maior estadista que o Brasil já teve. O homem público que ele foi não se julga apenas por sua obra em benefício da Nação brasileira, mas também por sua personalidade e caráter. Isso sobrava no ser humano Médici.
Nelson Rodrigues, em seu artigo "Aplausos a Médici", descreve muito bem a figura daquele que jamais será sobrepujado no respeito e carinho que o povo brasileiro lhe devotava o aplaudindo por onde passasse, não porque ele distribuiu esmolas a esse povo em troca de votos, mas porque foi um semeador de progresso e desenvolvimento Brasil a fora: "É preciso não esquecer o que houve nas ruas de São Paulo e dentro do Morumbi. No Estádio Mário Filho, ex-Maracanã, vaia-se ate minuto de silêncio e, como dizia o outro, vaia-se até mulher nua. Vi o Morumbi lotado, aplaudindo o presidente Garrastazu . Antes do jogo e depois do jogo, o aplauso das ruas. Eu queria ouvir um assobio, sentir um foco de vaia. Só palmas. E eu me perguntava: 'E as vaias, onde estão as vaias?'.Estavam espantosamente mudas".
Sua obra jamais será suplantada por qualquer ingênuo que se apresente como o "Antonio Conselheiro" da atualidade. Sua imagem não foi construída com mentiras e nem com propaganda enganosa, via-se por toda parte os resultados de seu trabalho impecável, principalmente no lançamento das bases de um futuro pródigo que desfrutamos agora.
Apesar da tentativa de destruição pelos cupins petralhas de um dos maiores feitos do governo Médici, os Correios e Telégrafos, - cuja qualidade já foi considerada a melhor do mundo - a instituição continuará a dar frutos por ter sido muito bem construída.
A criação da EMBRAER, Empresa Brasileira de Aeronáutica, por Costa e Silva, foi por Médici impulsionada de tal forma que se tornou hoje uma das maiores em aeronaves de médio porte do planeta.
A EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, símbolo maior de qualidade em pesquisas no campo agropecuário é reconhecida internacionalmente como um centro de pesquisa da maior importância.
As hidrelétricas de ITAIPU, Ilha Solteira, Urubupungá e outras tantas, são a coroação de seus feitos pela grandeza da Pátria no campo energético, herança bendita que faz com que o Brasil de hoje, mesmo sem novos investimentos nessa área, continue a sua jornada rumo ao desenvolvimento pleno. As telecomunicações no Brasil, com a criação da EMBRATEL, Empresa Brasileira de Telecomunicações, sofreram uma revolução magistral sob o comando do valente Cel Higino Corsetti, que rasgou esse País em todos os quadrantes para a implantação das redes de microondas que interligaram o Brasil por inteiro integrando todas as regiões via telefone e televisão.
Eu me estenderia por muito tempo somente enumerando a imensa obra de Médici, a qual jamais será alcançada por quem quer que seja, e muito menos por um petralha como Lula e sua corja. O presidente Médici era aplaudido por onde andasse, por onde passasse, sem ser necessário a contratação de plateias programadas para isso. Ele era ovacionado de pé nos estádios de futebol onde assistia os jogos de sua preferência. Em contrapartida, Lula, era humilhadamente vaiado, como o foi no Maracanã inteiro por ser quem é: um nada que surgiu das montagens gramscistas para a engabelação dos tolos. Comparar Lula com Médici é o mesmo que comparar a ignomínia com a virtude.
A magnitude de Emílio Garrastazu Médici já foi reconhecida até por quem deveria ter por ela ojeriza, o próprio Lula:
'Depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva, dado, em 03/04/1997, a Ronaldo Costa Couto e publicado no livro Memória Viva do Regime Militar. Brasil: 1964-1985 – Editora Record 1999.'
“… Agora, com toda a deformação, se você tirar fora as questões políticas, as perseguições e tal, do ponto de vista da classe trabalhadora o regime militar impulsionou a economia do Brasil de forma extraordinária. Hoje a gente pode dizer que foi por conta da dívida externa, “milagre” brasileiro e tal, mas o dado concreto é que, naquela época, se tivesse eleições diretas, o Médici ganhava. É o problema da questão política com as outras questões. Se houvesse eleições, o Médici ganhava. E foi no auge da repressão política mesmo, o que a gente chama de período mais duro do regime militar. A popularidade do Médici no meio da classe trabalhadora era muito grande. Ora, por quê? Porque era uma época de pleno emprego. Era um tempo em que a gente trocava de emprego na hora que a gente queria. Tinha empresa que colocava perua para roubar empregado de outra empresa …”
Depois dessa justa homenagem de quem deveria ter por Médici aversão, nada mais a acrescentar, senão a minha continência - mesmo sendo um civil - ao maior Presidente da República que o Brasil já teve: S. Exa., o Gen Ex Emilio Garrastazu Médici.
Lourinaldo Teles Bezerra é membro civil do Grupo Guararapes.
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