Por Maria Joseita Silva Brilhante Ustra
www.averdadesufocada.com - 18/11/2011
Não é verdade que a resistência ao governo militar lutava por liberdade e democracia .
Basta que essa Comissão da Verdade publique as diretrizes políticas das principais organizações subversivo- terroristas para que essa lenda seja desmistificada.
O processo de radicalização começou bem antes da Contra-Revolução de 1964, logo o combate ao regime militar foi um pretexto.
Após a Contra-Revolução, eles jamais pensaram em reempossar João Goulart .
Texto completo
Daniel Aarão Reis, ativo militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário – PCBR -, declarou em entrevista ao jornal O Globo de 23/09/2001 que: " Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária." Poderíamos citar vários: Jacob Gorender, Gabeira, Salomão Malina , entre outros que afirmaram o mesmo. Basta que essa Comissão da Verdade publique as diretrizes políticas das principais organizações subversivo- terroristas para que essa lenda seja desmistificada.
O processo de radicalização começou bem antes da Contra-Revolução de 1964, logo o combate ao regime militar foi um pretexto.
Após a Contra-Revolução, eles jamais pensaram em reempossar João Goulart .
Texto completo
A democracia que desfrutamos é fruto do movimento de 1964, conseguido, em grande parte, por essa luta que os agentes do Estado enfrentaram contra o terrorismo.
Há anos esses homens, que os derrotaram, tentam uma convivência pacífica, mas estão sempre sendo execrados publicamente por eles.
No entanto, cada vez mais, são provocados, por uma onda de revanche e de arbitrariedades e se prepararam para revidar as ofensas com argumentos, mostrando seus crimes, suas bravatas e suas calúnias.
É verdade que não têm recursos, nem apoio, mas não irão para o matadouro calados! Querem que a sociedade, que estiver interessada na história desse período negro, tenha "direito à memória e à verdade", não a uma parte distorcida dos acontecimentos. É preciso que se apurem e se exponham os crimes dos "resistentes" e os autores, para que a história não se repita. A sociedade não quer uma "história" oficial, ideológicamente maquiada, favorecendo esse governo. Quer a Verdade!
Para os militares das Forças Armadas, integrantes da Polícia Federal e das Polícias Civil e Militar dos Estados, que defenderam o Brasil, que lutaram contra a subversão e o terrorismo, tem sobrado apenas a calúnia e a difamação nos jornais. É-lhes negado o direito de exercer cargos públicos, suas famílias são perseguidas e até ameaças de morte enfrentam. Essa é uma queixa geral.
Os subversivos, por credulidade de nossas instituições, que se mantiveram em silêncio, respeitando a Lei da Anistia, foram pouco a pouco, ocupando espaço. Bons formadores de opinião, ignorando a Lei da Anistia, contando com o apoio de setores da mídia, doutrinando a mente de gerações em universidades, filmes, séries e livros, passaram a usar novas táticas para a batalha final pela tomada do poder e pela desmoralização do regime militar e das próprias Forças Armadas.
O Estado pouco a pouco foi aparelhado... São ex-membros de organizações subversivo-terroristas que chegam a ministro, assassinos que moldam as mentes de nossos filhos e netos em faculdades, ex-assaltantes de bancos que são secretários de estado, e subversivos que, cada vez mais, são chamados a exercer cargos públicos.
Para eles, polpudas indenizações, porque mataram, assaltaram, seqüestraram. Os familiares dos seus mortos, todos indenizados!...
Chegando ao poder, pelo voto, graças à democracia que foi mantida com o sangue de alguns de nossos jovens, começaram pouco a pouco denegrindo nossos heróis, nossas batalhas que foram enfrentadas ao longo de séculos, para manter nosso território livre e unido. Nossos livros de história foram desprezados. O civismo esquecido. Nossas vítimas da Intentona comunista de 1935 não foram mais pranteadas, A Contra-Revolução de 1964, não pode mais ser comemorada e, nem mesmo lembrada.
Os nossos mortos! Estão esquecidos! Terão, hoje, as Instituições envolvidas no conflito uma relação atualizada, completa, e, de quando em quando, lembrada ,pelo menos em cerimônias oficiais, dos militares das Forças Armadas e dos policiais civis e militares que, cumprindo ordens dos Comandantes Militares de Área, deram a sua vida no confronto com os terroristas? Eles não morreram defendendo o Estado Democrático?
E os nossos feridos, civis e militares, receberam algum apreço?
E a Democracia, que hoje vivenciamos, ainda que frágil, não foi conseguida com o sangue que eles derramaram? Eles não evitaram, com o sacrifício de suas vidas, que o Brasil tivesse se tornado uma imensa Cuba?
Sabemos que a paz que o País hoje desfruta deve-se à dedicação de homens que arriscaram as suas vidas e a tranqüilidade de suas famílias, para que hoje o Brasil não tivesse os problemas que tem a Colômbia, com as Farc. Infelizmente, no momento, temos de novo as nossas Ligas camponesas - MST e genéricos - se agrupando... Se preparando...
Esses homens que enfrentaram a luta armada, abandonados à própria sorte, não desconhecem a história, pois a viveram. Esses homens não desejam ser os depositários da verdade absoluta, nem são radicais do politicamente incorreto. Sabem que não receberam procuração para defender as Instituições. Nem de longe, também, têm a intenção e poder para intimidar quem quer que seja.
Nós, da sociedade civil, onde me incluo, torcemos para que não esmoreçam na perseguição diuturna e criteriosa de tornar o Brasil uma verdadeira democracia, onde os direitos humanos sejam respeitados, para todas as correntes ideológicas, para ricos e pobres.
Nós queremos continuar a viver num País livre e a nos orgulhar do Brasil! não queremos para nossa Pátria uma "democracia cubana"
Força, guerreiros esquecidos, unam-se ! Nós, estaremos com vocês!
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