Segundo investigação, funcionários do Serpro inseriam dados falsos no sistema da Fazenda para eliminar dívidas tributárias de contribuintes e obter certidões negativas
Fachada da Polícia Federal de São Paulo (Fotoarena)
A Polícia Federal prendeu onze pessoas nesta quarta-feira, entre eles funcionários do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), acusadas de formarem uma quadrilha que fraudava a Fazenda Nacional. O prejuízo aos cofres públicos pelo não recolhimento dos tributos pode chegar a 1 bilhão de reais, segundo as investigações.
A ação, batizada de Operação Protocolo Fantasma, é realizada em conjunto com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Receita Federal. Foram cumpridos 54 mandados de busca e apreensão na região metropolitana de São Paulo.
De acordo com a PF, a investigação começou após a constatação pela Procuradoria da Fazenda da existência de processos administrativos fictícios em seu sistema. Funcionários do Serpro cedidos à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e à Receita Federal inseriram dados falsos no sistema para eliminar dívidas tributárias de contribuintes. O grupo também visava obter certidões negativas da Fazenda para permitir a contratação de empréstimos bancários e participação em licitações públicas.
Os investigados responderão pelos crimes de divulgação de segredo, formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa e crime contra a ordem tributária.
Fachada da Polícia Federal de São Paulo (Fotoarena)
A ação, batizada de Operação Protocolo Fantasma, é realizada em conjunto com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Receita Federal. Foram cumpridos 54 mandados de busca e apreensão na região metropolitana de São Paulo.
De acordo com a PF, a investigação começou após a constatação pela Procuradoria da Fazenda da existência de processos administrativos fictícios em seu sistema. Funcionários do Serpro cedidos à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e à Receita Federal inseriram dados falsos no sistema para eliminar dívidas tributárias de contribuintes. O grupo também visava obter certidões negativas da Fazenda para permitir a contratação de empréstimos bancários e participação em licitações públicas.
Os investigados responderão pelos crimes de divulgação de segredo, formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa e crime contra a ordem tributária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário