Pelo menos dez composições com 80 vagões em média cada um estão parados na região de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo
28 de novembro de 2013 | 15h 38
Chico Siqueira, especial para o Estadão
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SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - O acidente com o trem de carga da América Latina Logística (ALL), em São José do Rio Preto, provocou um congestionamento na malha ferroviária e paralisou o transporte de grãos, açúcar e combustível entre São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Na região de Rio Preto, pelo menos 10 trens, com 80 vagões em média cada um, carregados com soja, milho, açúcar e combustíveis, que saíram do Mato Grosso com destino ao porto de Santos, estão parados no meio do caminho.
A Malha Paulista da ALL recebe o tráfego de 60 mil toneladas de produtos por dia e desde domingo está com o fluxo interrompido por causa do acidente. E não há prazo para retomada.
Na manhã desta sexta-feira, 28, a Polícia Federal (PF) interditou o trecho da malha no local do acidente, proibindo os funcionários da ALL de reiniciarem a reconstrução da ferrovia.
Eles foram proibidos de remover dormentes, trilhos e dos vagões que se envolveram no acidente pelo menos até sexta-feira, porque, segundo a PF, peritos devem chegar de Brasília nos próximos dias para fazer uma avaliação do acidente que, enquanto não for feita, o local deve permanecer inalterado.
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