coronel do blog
Nada representa tão bem a incompetência petista do que a obra de Transposição do Rio São Francisco. Lançada por Lula, em 14 de agosto de 2003, com um orçamento de U$ 5,5 bilhões, deveria ficar pronta em 2010. O custo saltou para mais de U$ 8 bilhões e não existe razão para acreditar que esteja concluída em 2015. Lula mentiu muito sobre a obra. Dilma mentiu muito sobre a obra. Os registros destas mentiras estão escritos e filmados.
Reportagem de hoje, da Folha de São Paulo, mostra que o que ficou pronto está em adiantado estado de deterioração. Ou seja: muita coisa terá que ser refeita, como as "vilas rurais", de péssima qualidade, que estão prontas há anos, mas que só serão ocupadas quando a água chegar. Estarão em ruínas, como mostra a reportagem e a foto abaixo.
Casinhas coloridas erguidas para famílias que tiveram que dar lugar a canais e barragens da transposição do rio São Francisco estão vazias e degradadas em ao menos duas cidades do Nordeste. O projeto da transposição prevê 800 unidades em 17 vilas produtivas rurais. O governo federal promete concluir as casas em dezembro deste ano e transferir as famílias até o mês de maio do ano que vem.Em Sertânia (PE), no núcleo habitacional da Fazenda Salão, as casas estão prontas, mas com rachaduras e infiltrações. Faltam telhas. O acesso aos imóveis é restrito: corrente e cadeado fecham o portão de entrada.
CIDADE FANTASMA
A vila de 20 casas lembra uma cidade fantasma. O mato toma conta do terreno, e só um vigia permanece por ali. A alguns quilômetros, o agricultor Francisco da Silva, 68, passa os dias sozinho na casa que era da mãe. Sua família fica na sede do município e só irá para lá quando a vila puder ser ocupada. "Só pode ir quando eles [governo] mandarem. Dizem que só quando água passar [pelos canais] é que a gente vai para lá", disse Silva. Mas os canais da transposição do rio São Francisco só devem receber água do rio no final de 2015.
Pela previsão inicial, as obras iniciadas em 2007 deveriam ter sido concluídas em 2012, mas problemas de projeto exigiram novas licitações, renegociação de contratos e interrupção do serviço por empreiteiras. Apenas os dois lotes tocados pelo Exército estão prontos.
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