Presidente francês, Francois Hollande, classificou assassinatos como 'ato hediondo'
02 de novembro de 2013 | 16h 34
O Estado de S. Paulo
(Atualizada às 19h) BAMAKO - Dois jornalista franceses foram mortos por homens armados no norte do Mali neste sábado, 2, pouco depois de serem sequestrados na cidade de Kidal, confirmaram autoridades da França e do Mali.
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RFI/AP
Ghislaine Dupont e Claude Verlon foram sequestrados e mortos neste sábado, 2
O governo francês afirmou que Claude Verlon, de 58 anos, e Ghislaine Dupont, de 51 anos, ambos jornalistas da Radio France Internationale (RFI) foram localizados já mortos. "O presidente francês expressa sua indignação por esse ato hediondo", afirmou o comunicado divulgado pelo gabinete de Francois Hollande.
Um prefeito de uma cidade no Mali, fontes do grupo separatista MNLA Tuareg e o serviço de segurança do país afirmaram à Reuters que os jornalistas foram mortos fora dos limites de Kidal. "Alguns minutos depois que a busca pelos sequestradores foi iniciada, fomos informados que seus corpos foram encontrados cheios de tiros nos arredores da cidade", disse Paul-Marie Sidibe, prefeito de Tinzawaten.
Os jornalistas foram sequestrados depois de entrevistar Kidal Ambeiry Ag Rhissa, representante do grupo separatista local MNLA Tuareg. "Quando eles saíram, eu ouvi um barulho estranho do lado de fora. Imediatamente abri a porta e um homem de turbante apontou uma arma para mim e mandou que eu voltasse para dentro", disse Rhissa à Reuters. "Não consegui ver quantos eram os sequestradores."
A RFI, confirmou que os jornalistas foram sequestrados após a entervista com Rhissa porr homens armados que falavam o dialeto local dos Tuareg. "Eles foram colocados em um carro bege e os sequestradores atiraram para o alto para advertir que Rhissa voltasse para casa", anunciou um programa da rádio.
"O motorista dos jornalistas ouviu eles argumentarem e resistirem. Foi a última vez que eles foram vistos", disse a RFI. / REUTERS
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