A vítima foi queimada viva, na semana passada, por assaltantes, em São Bernardo do Campo. Um adolescente apreendido chegou a confessar o crime, mas, depois, acusou outro integrante da quadrilha.
A polícia paulista prendeu, nesta segunda-feira (29), mais um suspeito do assassinato covarde de uma dentista emSão Bernardo do Campo. Ela foi queimada viva, na semana passada, por assaltantes. Um adolescente apreendido no fim de semana chegou a confessar o crime, mas, depois, acusou outro integrante da quadrilha.
Madrugada de sábado. Na frente de outros três suspeitos, um adolescente assume ter queimado viva a dentista Cinthya Magaly Moutinho.
Em um vídeo, exibido pelo Fantástico, um policial pergunta quem estava com ele dentro do consultório. O menor faz um sinal com a cabeça para mostrar o comparsa e dá um nome falso quando aponta Victor Miguel Souza: Daniel.
Victor está de costas e se vira para tentar intimidar o adolescente. O menor é separado dos comparsas e horas depois, em uma gravação obtida com exclusividade pelo Jornal Nacional, muda a versão. “Botei fogo, não. Quem botou o fogo, quem riscou o fogo, foi o Victor, tio”, afirma.
O policial faz uma pergunta reveladora: “Você tem medo de Victor?”. Ele responde: “Tem vezes que ele fica apontando aquela pistola para mim”.
A polícia ainda precisa confirmar quem realmente ateou fogo à dentista. Mas já sabe onde estava cada um dos ladrões dentro e fora do consultório.
A polícia ainda precisa confirmar quem realmente ateou fogo à dentista. Mas já sabe onde estava cada um dos ladrões dentro e fora do consultório.
A ação começou com Thiago de Jesus Pereira, preso na madrugada desta segunda-feira (29) em Itapevi, na grande São Paulo, depois que alguém viu o retrato falado dele e resolveu denunciar.
Thiago entrou como se fosse um paciente precisando de atendimento. Depois de dominar a dentista e a paciente dela, Victor e o adolescente também entraram. Jonathas Cassiano Araújo, ficou com o carro do lado de fora e foi sacar o dinheiro da dentista.
“Preliminarmente roubo, seguido de morte. Cujo a pena é até maior que de homicídio”, afirma o delegado Roberto Bueno Menezes.
Dos cinco presos, quatro vão responder pelo crime. Um adolescente, dono da casa onde parte do grupo se escondia, convenceu a policia de que não participou da morte da dentista. Ele disse que foi procurado por outro adolescente com a mão queimada e que, logo atrás entrou Jonathas. O adolescente pediu que eles fossem embora. Jonathas se recusou e, durante a discussão chegou a polícia.
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