terça-feira, 30 de abril de 2013

Chuva aumenta consideravelmente volume de água em Pirapama

O dilema da população da grande Recife começa a desaparecer. Com esse volume de água depositado na bacia da represa de Pirapama as coisas se transformarão por completo. Agora, só resta a esperança para o restante do Estado que se encontra em calamidade pública com a falta d'água. Tomara que não demore muito.

O Editor.

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Barragem, responsável pelo abastecimento de mais de 30% do Grande Recife, está com 25,5% da sua capacidade

Publicado em 29/04/2013, às 19h29

Do JC Online

 / Foto: Guga Matos/JC Imagem

Foto: Guga Matos/JC Imagem

Caos no trânsito, alagamentos, deslizamentos de barreira são algumas das consequências ruins provocadas pelas chuvas nas duas últimas semanas. Mas a mesma chuva que traz transtornos e perigo para a população da Região Metropolitana do Recife também carrega boas notícias. E a principal delas é o aumento do volume de água na barragem de Pirapama, que abastece mais de 30% da região.
De acordo com informações repassadas pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a barragem localizada no município do Cabo de Santo Agostinho se apresenta no momento com 25,5% de sua capacidade. Antes das últimas precipitações, o volume no local era de 16,6%.

INFOGRÁFICO

Raio-X do abastecimento
A Região Metropolitana do Recife passa por um ciclo forte de racionamento desde o início de março. Até o começo de junho, pelo menos, a medida deve ser mantida. Mas, com a melhora da situação na barragem de Pirapama e a previsão de chuva até o início do segundo semestre, quando termina o inverno, o racionamento pode ser revisto.
INTERIOR - De acordo com o presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Marcelo Asfora, as precipitações das duas últimas semanas fizeram com que barragens, em municípios do Agreste e Zona da Mata pernambucana, saíssem da situação de colapso. Eventos meteorológicos raros na costa nordestina e africana estão causando chuvas, principalmente, no leste da mesorregião. “Fazia mais de dois meses que Águas Belas encontrava-se em colapso. O abastecimento estava sendo feito, apenas, por carro-pipa. Era preciso buscar água em lugares a 70 quilômetros de distância. Já Camocim de São Félix estava há uns 20 dias em colapso. Também tiveram seu abastecimento normalizado os municípios de Angelim, Palmeirina, São Benedito do Sul e Lajedo. O fornecimento de água voltou ao normal, inclusive, em Gravatá e Pombos”, aponta.
O diretor regional do Agreste da Compesa, Leonardo Selva, afirma que a situação é grave no Sertão, já que o período chuvoso termina hoje. Obras para a região mais afetada pela pior seca dos últimos 40 anos em Pernambuco estão em andamento. “As chuvas têm sido pontuais no Sertão, em municípios como Araripina. Em junho, finalizamos a adutora do Sertão do Pajeú. Ela vai levar água para a cidade de Afogados da Ingazeira. De lá, distribuiremos para os municípios no entorno. É preciso deixar claro que essas chuvas somente resolvem o problema do abastecimento, no Agreste. A agricultura e pecuária, tanto no Sertão quanto no Agreste, permanecem prejudicadas”, esclarece Selva.

Segundo o diretor da Compesa, em 15 dias, serão perfurados dois poços profundos em Arcoverde, no Sertão, cidade-polo mais prejudicada com a estiagem. “Vão ser dois poços de 750 metros de profundidade. A oferta de água vai duplicar, chegando a 160 litros por segundo. Já a adutora do Agreste fica pronta somente em 2015. Em dois meses, os trabalhos começam”, promete.

PALAVRAS-CHAVE

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