terça-feira, 30 de abril de 2013

DNA de mulher é achado em bomba de Boston, diz jornal


Segundo 'Wall Street Journal', material genético pode ser de vendedora.
Ataque deixou três mortos e mais de 200 feridos nos Estados Unidos.

Do G1, em São Paulo
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Investigadores americanos encontraram DNA feminino em pelo menos uma das bombas usadas nos ataques da Maratona de Boston, informou o jornal americano "The Wall Street Journal" nesta segunda-feira (29), citando fontes da investigação dos ataques que deixaram três mortos e mais de 200 feridos no dia 15 deste mês.
Segundo a reportagem, as fontes alertaram que podem haver várias explicações para que o DNA de outra pessoa que não os dois suspeitos do atentado -Tamerlan Tsarnaev e seu irmão mais novo, Dzhokhar- tenha sido encontrado nos dispositivos que explodiram. O material genético poderia ter vindo, por exemplo, de uma funcionária da loja que manejou os materiais utilizados nas bombas ou um fio de cabelo que acabou na bomba. Segundo a agência de notícias Reuters, o FBI não quis comentar o assunto.
Ainda de acordo com a Reuters, investigadores retiraram sacolas com evidências, incluindo algumas amostras de DNA, da casa, em Rhode Island, onde a viúva do ataque (mulher de Tamerlan Tsarnaev, morto em confronto com a polícia) tem vivido, de acordo com uma pessoa próxima à investigação.
Os agentes do FBI passaram horas na casa dos pais de Katherine Russell em North Kingstown, Rhode Island, e saíram levando amostras de DNA de mercado, segundo a Reuters.
Os ataques
A polícia disse que os irmãos Tsarnaev colocaram duas bombas na linha de chegada da maratona em 15 de abril. As explosões deixaram três mortos e 264 feridos.

Três dias depois, a polícia se envolveu numa perseguição selvagem na região metropolitana de Boston com os Tsarnaev, jogando granadas e trocando tiros à medida que o cerco se fechava. Tamerlan foi morto, enquanto Dzhokhar foi capturado vivo e está preso.

Russell, de 24 anos, disse na semana passada por meio de seus advogados que estava fazendo todo o possível para colaborar com a investigação.

Russell e Tamerlan, de 26 anos, viviam junto à sua filha em Cambridge, Massachusetts. A polícia disse ter encontrado material para fazer bombas naquele apartamento.

Os advogados de Russell disseram que ela não sabia muito sobre as atividades de seu marido porque passava a maior parte de seu tempo trabalhando, enquanto ele cuidava de sua filha.
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