sábado, 30 de junho de 2012

Ter uma franquia do São Paulo ou Corinthians rende faturamento mensal de R$ 80 mil



Grandes clubes como São Paulo, Corinthians, Grêmio e Vasco já têm opções de franquias para empreendedores
RENATO JAKITAS, ESTADÃO PME

Patricia Cruz/AE
Patricia Cruz/AE
Ganhar dinheiro com o futebol, mas sem entrar em campo, cuidar da forma física ou apurar fundamentos técnicos e táticos. Já tem empresário no Brasil que vive essa realidade. Eles são, em geral, comerciantes que apostaram em um novo filão de mercado que consolida-se nos últimos anos: as franquias de lojas oficiais de clubes de futebol.
O movimento é encampado por clubes de ponta como Corinthians, São Paulo, Vasco e Grêmio, mas até o final do ano entram em campo Botafogo, Internacional e Cruzeiro – o trio já anunciou seus projetos. Santos e Palmeiras ainda negociam o melhor formato para seus empreendimentos.

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As lojas que já funcionam têm entre 70 e 100 metros quadrados, apostam na variedade de produtos e apresentam novidades para o consumidor a cada trimestre. Ficou interessado? Para abrir uma franquia será preciso investir aproximadamente R$ 200 mil e o faturamento é de R$ 80 mil.
Início
O Corinthians protagonizou os primeiros lances no setor. Em junho de 2008, o clube fechou contrato com uma franqueadora para o início da rede Poderoso Timão. Por quase dois anos a equipe reinou sozinha, até o anúncio das operações do rival São Paulo, com a São Paulo Mania. Em seguida vieram as lojas do Vasco e Grêmio.
“Se você me perguntar se esperávamos esse sucesso todo a resposta é não”, analisa Pedro Grzywacz, presidente da SPR Franquias. A empresa recebeu do Corinthians a incumbência de administrar a empreitada. Mas para viabilizar o projeto, o clube precisou antes negociar concessões com a Nike, que fornece o material esportivo da equipe. A multinacional norte-americana teve de permitir que a SPR fabricasse itens de vestuário que seriam vendidos exclusivamente nas lojas da rede.
A Nike topou e o Corinthians turbinou sua receita com licenciamento – saltou de R$ 300 mil em 2007 para R$ 14 milhões no ano passado. Metade desse dinheiro vem dos royalties cobrados pela licença da rede Poderoso Timão. “Pagamos R$ 3 milhões em adiantamento de royalties e podemos administrar cada franquia aberta por dez anos”, explica Pedro.
A SPR funciona como a franqueadora master, o elo entre os clubes e os empreendedores. Um deles é Luciano Vasconcelos Guimarães. Ele poupou dinheiro durante nove anos, tempo em que atuou como advogado, até abrir sua primeira franquia Poderoso Timão na Rua Augusta, em São Paulo.
Ele gostou e, no final de 2011, abriu outra loja, desta vez na Avenida Faria Lima. Nos próximos meses, pretende investir em outras duas. “Quando começou aquele ‘boom’ da classe C pensei em entrar nesse nicho. Comecei a frequentar shoppings e avaliei abrir uma franquia de alimentação, uma loja das Havaianas. Mas quando vi a loja do Corinthians, analisei o mercado e optei por esse negócio”, afirma o empreendedor.
A Meltex é outra empresa que atua no segmento e administra a rede do Grêmio, que se chama Grêmio Mania. O contrato vale por seis anos. Segundo Paulo Cesar Verardi, executivo de marketing do clube gaúcho, o plano é inaugurar aproximadamente 100 lojas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e em outras regiões onde exista grande concentração de torcedores gremistas, inclusive no Mercosul.

Como ganhar dinheiro com os torcedores

Embora desponte promissor, vender para o fã de futebol é, na verdade, um negócio repleto de particularidades. Leia dicas colhidas com especialistas para não errar na escolha.

Emoção - Há quem invista em franquias de clubes diferentes. Os consultores, porém, indicam: na hora de escolher a bandeira da loja, melhor optar pelo clube do coração.
Variações - O resultado do time impacta a loja, que vende 20% a mais ou a menos, conforme o desempenho durante as competições.
Procura - O tíquete médio dentro de uma loja é de R$ 70 no verão e R$ 90 no inverno, de acordo com um levantamento realizado pela SPR Franquias.
Interior - O mercado nas capitais é grande para o segmento. Mas especialistas apontam que há oportunidades 
no interior, onde o torcedor tem poucas opções.
Pesquise - Antes de optar pela franquia de um clube, saiba sobre o tamanho e os hábitos da torcida. Alguns clubes já fazem esse tipo de
mapeamento.

O futuro da capital do mundo


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Mudanças nas políticas pode colocar futuro da capital britânica em risco (Reprodução/Internet)
LONDRES


Cidade mais internacional do planeta, e sede das próximas Olimpíadas, Londres vive um momento de transformação com as novas políticas do governo britânico

fonte | A A A
Este é o ano de Londres. Em junho a cidade foi palco das impecavelmente organizadas celebrações do Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II. Em julho, a capital britânica será palco das Olimpíadas. Se tudo correr sem ataques terroristas ou desastres no transporte (o que é um risco já que os organizadores dependem imensamente do transporte público), os Jogos Olímpicos devem reforçar a ideia de que a cidade está no topo do mundo.
No entanto, a posição de Londres é mais precária do que parece. O sucesso da cidade durante o último quarto de século tem sido a consequência de um acidente histórico e de boas políticas. Agora a história está ficando para trás, e os responsáveis pelas políticas estão se atrapalhando. Eles poderiam levar a cidade a um declínio sem perceber, já que o ecossistema de uma grande cidade é algo complexo e frágil.
Londres resistiu ao relativo declínio do Reino Unido. Enquanto o país caiu para o sétimo lugar entre os maiores PIBs mundiais, sua capital é a primeira, ou fica atrás apenas de Nova York, na maioria dos rankings das grandes cidades. Se não fosse por Londres, o Reino Unido estaria fora do mapa para empresários e turistas.
Não foi sempre assim. Depois de um boom na época vitoriana, a cidade entrou em declínio após o início da Segunda Guerra Mundial. Os bombardeios, o declínio da produção, o fechamento das docas e as políticas governamentais destinadas a reduzir a importância da cidade foram os responsáveis. No final dos anos 1980 a população havia diminuído em 25%.
Então as coisas mudaram novamente. Isso aconteceu, em parte, pela atração gravitacional de uma grande cidade se reafirmando, mas também pela substituição de políticas ruins. Na década de 1970 o governo parou de tentar estimular o crescimento em outros lugares; na década de 1980, o Big Bang liberalizou o setor de serviços financeiros e atraiu trabalhadores e dinheiro de todo o mundo. Um fuso horário conveniente e uma linguagem que o imperialismo espalhara ao redor do mundo facilitaram as operações dos estrangeiros na cidade. Um sistema confiável legal e uma política limpa fizeram de Londres um bom lugar para fazer negócios. Excelentes universidades e escolas particulares atraíram jovens e pais.
Assim, a globalização transformou Londres na cidade mais internacional do mundo. Nova York tem tantos estrangeiros quanto Londres – um pouco mais de um terço da população – mas seus negócios estão voltados para os Estados Unidos, enquanto Londres olha para o mundo todo. E, enquanto os imigrantes de Nova York são principalmente massas amontoadas, Londres atrai os profissionais inteligentes e os também os muito ricos. Sua elite está cada vez mais composta de estrangeiros, ou filhos de estrangeiros.
Para os londrinos, há uma desvantagem. Por metro quadrado, a propriedade em Londres é mais cara do que em qualquer lugar, exceto Mônaco. Enquanto os preços dos imóveis em outras capitais, e no resto do país, caíram durante a crise econômica, a demanda dos mercados emergentes por propriedades no centro de Londres, aumentou ainda mais os preços na cidade.
Há um lado positivo maior. Em parte porque os estrangeiros são mais qualificados, mais jovens e – de acordo com pesquisas com empregadores – mais-trabalhadores que os habitantes locais, e por causa do fluxo de dinheiro estrangeiro para a cidade, a economia de Londres teve desempenhos muito melhores que os do Reino Unido nos últimos anos. Londres subsidia o resto do país, no montante de £ 15 bilhões anuais.
Mas há um obstáculo. Embora o Reino Unido viva de Londres, e Londres viva de seus estrangeiros, este é um país que não gosta muito de estrangeiros. Numa recente pesquisa, os britânicos foram eleitos os mais hostis à imigração. E isso não é porque eles têm tantos imigrantes. Londres é muito mais receptiva em relação a eles do que o resto do país, onde apenas 8%, os veem com bons olhos. Mesmo londrinos brancos são mais amigáveis aos estrangeiros do que outros britânicos.
Londres também não pode determinar seu próprio futuro. Seu prefeito tem poucos poderes. A cidade é governada pelo resto do país, e por um primeiro-ministro conservador criado em Berkshire uma zona rural livre de estrangeiros. A pressão da direita sobre David Cameron, e o crescimento da imigração na lista de preocupações dos eleitores, levou-o a prometer cortar a imigração para “dezenas de milhares” por ano, uma tarefa difícil, quando os últimos números de imigração mostram que 252 mil pessoas se mudaram para o Reino Unido no ano passado. O direito dos alunos ao trabalhar está sendo restrito, o estudo no país se tornou menos acessível; a aquisição de vistos de negócios está se tornando mais complicada, e trazer os membros da família ao país é cada vez mais difícil. A atitude do Partido Trabalhista é a mesma: na semana passada, seu líder, Ed Miliband, disse que seu partido tinha ” errado” ao permitir tamanha imigração.
Permaneça aberta para permanecer grande
Este é um grande momento para Londres, mas ele, inevitavelmente, passará. A acumulação de capital do império e da revolução industrial fez a cidade prosperar, e agora, com a ascensão dos mercados emergentes, o capital está se acumulando em outros lugares. Os traumas da Europa, como quer que sejam resolvidos, irão moldar o seu futuro, seja por estarem ligados com mais força ao continente, ou, mais provavelmente, porque flutuam para longe dele.
No entanto, embora o governo não possa evitar o declínio relativo da cidade, pode afetar sua velocidade. O custo da habitação não é apenas um problema para os londrinos, mas também um imposto sobre negócios. Impostos mais altos sobre a propriedade, que são desejáveis pelas mais amplas razões econômicas, reduziriam a demanda por imóveis como investimento ou um segundo lar. Permitir mais desenvolvimento, tanto em terrenos industriais abandonados na cidade e no Cinturão Verde que a cerca, aumentaria a oferta, embora – amado por ambientalistas e conservadores arquitetônicos, o Cinturão Verde estimule um maior crescimento no Sudeste, prejudicando assim uma área maior do campo. O transporte precisa ser melhorado através de investimentos nas ferrovias, diminuindo os congestionamentos e expandindo a capacidade do aeroporto.
Acima de tudo, o Reino Unido precisa parar de desestimular os estrangeiros que querem imigrar. A prosperidade de Londres está construída sobre sua capacidade de atrair os ricos, os inteligentes e os trabalhadores de todo o mundo. Qualquer coisa que ponha em risco o internacionalismo da cidade, põe em perigo o seu futuro, e qualquer coisa que ponha em risco Londres, põe em perigo o país.
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Ligação com Dirceu cria dilema para ministro Dias Toffoli





Ele trabalhou para um dos réus do mensalão e precisa decidir se vai participar do julgamento

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Dias Toffoli: ministro do Supremo tem dito que anunciará a decisão às vésperas do julgamento, marcado para começar em 02 de agosto
Foto: O Globo / Gustavo Miranda

Dias Toffoli: ministro do Supremo tem dito que anunciará a decisão às vésperas do julgamento, marcado para começar em 02 de agostoO GLOBO / GUSTAVO MIRANDA
BRASÍLIA - Amigo do ex-ministro José Dirceu, o ministro José Antonio Dias Toffoli enfrenta o dilema de ter que se declarar impedido para votar no caso do mensalão. Não bastasse a relação pessoal de Toffoli com Dirceu, que é um dos réus do processo, a advogada Roberta Rangel, namorada do ministro, atuou no caso durante a sessão de recebimento da denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF). Toffoli não era ministro na época, mas a legislação prevê que isso é motivo para impedimento do juiz.
Em junho de 2005, quando estourou o mensalão, Toffoli era subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil. Respondia diretamente ao ministro José Dirceu. Em entrevista, o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou que o governo Lula pagava propina a parlamentares da base em troca de apoio. Dirceu seria o cabeça do esquema. Sete anos depois, Toffoli, como ministro do Supremo, deve julgar Dirceu por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Mensalão chegou ao STF em julho de 2005
O caso chegou ao STF, em forma de inquérito, em julho de 2005. Toffoli deixou o posto junto com o chefe, que o escolhera para o cargo. Em agosto do mesmo ano, abriu o escritório Toffoli & Rangel Advogados com a namorada, Roberta Rangel, com quem vive até hoje. Atuaram juntos até fevereiro de 2007.
Além da relação profissional na Casa Civil, que durou de janeiro de 2003 a julho de 2005, a amizade entre Toffoli e Dirceu nunca foi segredo. A presença do advogado era garantida em todas as festas de aniversário do petista.
Depois do escândalo do mensalão, Toffoli se afastou. Ambos se viram pela última vez antes da posse de Toffoli no STF, à qual o petista decidiu não comparecer. Toffoli costuma dizer que não é amigo de Dirceu.
Em agosto de 2007, quando Toffoli era o advogado-geral da União, Roberta defendeu o ex-deputado Professor Luizinho (PT-SP) na tribuna do STF durante o julgamento da denúncia do Ministério Público sobre o mensalão. Quando o namorado tomou posse no STF, Roberta deixou todas as causas que tinha por lá.
Os Códigos de Processo Civil e Penal listam os casos que podem levar um juiz a ser considerado impedido de atuar em um processo específico. No Código Penal, o artigo 252 diz que “o juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito”.
No Código de Processo Civil o artigo 134, inciso 4, segue a mesma linha: “É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau”.
Já o artigo 135, inciso 1º, estabelece: “Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes”. O artigo 304 revela a consequência para quem não seguir a lei à risca: “O juiz que violar o dever de abstenção, ou não se declarar suspeito, poderá ser recusado por qualquer das partes”. A hipótese é ínfima, já que os réus têm interesse na participação de Toffoli no julgamento.
Roberto Gurgel já disse que vai analisar o caso
Semana passada, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que vai analisar o caso. Mas vai antes esperar para ver se Toffoli toma alguma atitude primeiro.
A demora de Toffoli deixa claro que ele não quer se declarar suspeito. A atitude irrita alguns colegas no STF, que, reservadamente, têm dito que melhor seria se Toffoli não atuasse. O ministro tem dito que anunciará a decisão às vésperas do julgamento.
Até agora, o ministro tem participado de votações de questões de ordem sobre o mensalão. Se agora disser que não vai atuar, os réus podem pedir a anulação desses julgamentos e as questões precisariam ser votadas novamente. Segundo a análise de um ministro do STF, a questão poderia ser resolvida em uma tarde. De qualquer forma, atrapalharia o cronograma.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/ligacao-com-dirceu-cria-dilema-para-ministro-dias-toffoli-5336954#ixzz1zE7mZvkQ
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MAIS ROUBO! MAIS SAFADEZA! DOC: Nº 249 – 2012



www.fortalweb.com.br/grupoguararapes

Acordar e ler os jornais torna-se um perigo dos maiores
para a saúde de qualquer brasileiro. Pode ter um infarto, um derrame ou
partir para o suicídio.
Sábado, que, para muitos é dia de descanso, pegar no jornal
é ter raiva, pois o nosso dinheiro foi roubado em algum lugar
O Jornal DIÁRIO DO NORDESTE (09.06.2012) traz a seguinte
manchete: “BNB: INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES EM 24 OPERAÇÕES”. Vem o
retrato do presidente do Banco e sua declaração, afirmando que os roubos
são pontuais, tendo em vista o número de operações realizadas pelo BANCO.
Só que estes ROUBOS PONTUAIS ATINGEM AO MONTANTE DE 100 MILHÕES DE REAIS.
Notas frias, laranjas, funcionários envolvidos e ninguém preso. Numa nota
explicativa do repórter - FIQUE POR DENTRO - vamos tomar conhecimento que
há 10 PETISTAS envolvidos.
Vamos aguardar o desenrolar. Será igual aos outros roubos. Vão
dizer que aconteceu por copiar o que os outros fizeram. Estão lembrados 
dos dólares na cueca? Até hoje ninguém sabe de nada e tudo “no melhor dos
mundos” como dizia o Dr. Plagloss, de Voltaire. O deputado que parecia
envolvido foi absolvido pela JUSTIÇA e ninguém sabe de quem são os dólares
e reais. Vieram do céu. 
Página do mesmo jornal tem o roubo da “SANTA UNE”. Receberam do
governo 30 milhões para construção da sede e nem um tijolo foi comprado.
Título no jornal: “TCU investiga convênios da UNE com o governo”. Já falam
em “irregularidades graves”. Gastaram o dinheiro com “cerveja, vinho,
cachaça, uísque, vodca, celular e outros consumos”. Os defensores “da
democracia do roubo” e que fizeram baderna na frente do CLUBE MILITAR
apresentaram notas frias ao Ministério da Saúde.
O procurador MARSICO afirma que os dados sugerem “possíveis
atentados aos princípios da moralidade, da legalidade, da legitimidade e
economicidade”. Diz ainda o procurador: “é lamentável, especialmente, pela
história de lutas dessas entidades”. Que lutas? Lutaram para implantarem
uma ditadura tipo CUBA etc. 

O GRUPO GUARARAPES PERGUNTA:

1 - QUAIS AS RAZÕES POR QUE ESTA ENTIDADE NUNCA FOI À RUA GRITAR CONTRA O
MENSALÃO, OS DÓLARES NA CUECA, DINHEIRO EM MALA, OS CRIMES DO CACHOEIRA,
ETC... ETC? 

2 -ONDE ESTÁ O DINHEIRO PARA CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO?

3 -ESTARÃO GRITANDO NO DIA DO JULGAMENTO DO MENSALÃO EM 2 DE AGOSTO?

PUBLICADO NO JORNAL EL PAÍS (ESPANHA)
(que vergonha)

“Que país é este que junta milhões numa marcha gay, outros milhões numa
marcha evangélica, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que
não se mobiliza contra a corrupção?” (07/08/2011 Juan Arias, correspondente
no Brasil do jornal espanhol El País)

COMO VOCÊ SE SENTE COMO
BRASILEIRO E ESTUDANTE
LENDO ESTA PUBLICAÇÃO?

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º Registro de Títulos e Documentos, em Fortaleza. Somos
1.807 civis – 49 da Marinha - 478 do Exército – 51 da Aeronáutica; TOTAL 
2.385 30 –jun -2011 batistapinheiro30@yahoo.com.br. 
www.fortalweb.com.br/grupoguararapes 

Queremos atingir 30.000 amigos. já somos mais de 20.000. Mande-nos email de
brasileiros. OBRIGADO. 

GRUPO GUARARAPES

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O que fazer com o Paraguai?


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Dilma e Lugo: apoio ao ex-presidente pode complicar relações dentro do Mercosul (Jorge Romero/AFP)
TENDÊNCIAS E DEBATES


Brasil se excedeu na condenação do impeachment de Fernando Lugo?

por Felipe Varne
fonte | A A A
Foram necessárias 31 horas para que Fernando Lugo fosse julgado pelo Senado paraguaio, e destituído da presidência. Quase o mesmo tempo foi necessário para que líderes por toda América Latina recriminassem a ação, comparando-a a um golpe de Estado. Na reunião do Mercosul que começou nesta quinta-feira, 28, em Mendoza, na Argentina, Lugo afirmou que iria como observador, mas voltou atrás. Federico Franco, seu sucessor, foi considerado persona non grata pelo evento, e decidiu enviar o ministro das Relações Exteriores, José Felix Fernández, como representante. Mesmo sem a presença dos dois lados da disputa, o Paraguai está suspenso do Mercosul, que começa a abrir seus braços para novos membros como a Venezuela (cuja entrada no bloco dependia apenas de um sinal verde do mesmo Senado que destituiu Lugo) e Equador.
“Mau desempenho das funções” foi o motivo alegado pelo Senado para que Fernando Lugo fosse afastado da presidência paraguaia. Esse “mau desempenho” teria sido fruto de sua negligência e inaptidão no confronto entre policias e camponeses que deixou 17 mortes em Curuguaty, no departamento de Canindeyú, no leste do país, próximo à fronteira com o estado brasileiro do Paraná. Para figuras da oposição, como o deputado Salym Buzzarouis, do PLRA (Partido Liberal Radical Autêntico), o processo foi tão legal quanto o impeachment de Fernando Collor. “Aqui não há nenhum golpe, foi tudo 100% constitucional. Se um julgamento político é golpe de Estado, então os brasileiros já fizeram um golpe de Estado em 1992”, disse. Para a esquerda, tratou-se de um golpe patrocinado por corporações estrangeiras como a Monsanto, interessadas em “perseguir os camponeses, tomar suas terras, e garantir a proliferação de seus transgênicos”, como escreveu o jornalista paraguaio Idilio Méndez Grimaldi, dias antes da aprovação do impeachment.
Se por um lado não restam dúvidas de que a Constituição paraguaia prevê a remoção de um presidente por “mau desempenho das funções”, por outro, a impressionante velocidade com que seu processo de impeachment foi concluído deu aos líderes dos países vizinhos a clara impressão de que o ex-bispo paraguaio fora vítima de um golpe.
Dilma Rousseff sugeriu a suspensão do Mercosul. A argentina Cristina Kirchner, o equatoriano Rafael Correa, e o dominicano Leonel Fernández, se recusaram a reconhecer Franco como o novo presidente do Paraguai. Colômbia e Chile também condenaram o impeachment, que foi considerado um golpe de Estado pelos países da Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA). A vasta maioria dos países da América Central e do Sul retirou seus embaixadores do Paraguai. Apenas Canadá, Alemanha e Espanha reconheceram oficialmente o novo governo.
A grande questão: o que isso tem a ver conosco?
Muito, diz Grimaldi. “O Brasil está construindo um processo de hegemonia mundial junto com a Rússia, Índia e China. No entanto, os Estados Unidos não recuam na tentativa de manter seu poder de influência na região”, afirma o jornalista. “Enquanto isso, Washington segue sua ofensiva diplomática em Brasília, tratando de convencer o governo de Dilma Rousseff a estreitar vínculos comerciais, tecnológicos e militares, e o Paraguai é um país em disputa por ambos, sendo ainda amplamente dominado pelos Estados Unidos. Por isso, os eventos de Curuguaty representam também um pequeno sinal para o Brasil, no sentido de que o Paraguai pode se converter em um obstáculo para o desenvolvimento do sudoeste do Brasil”.
Já Carlos Góes, em seu texto publicado quarta-feira, 27, no Opinião & Notícia, alerta para os perigos que uma era intervencionista pode trazer ao Brasil, citando os duvidosos reultados das missões no Haiti e do apoio ao ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya. “As reverberações do intervencionismo terminam por limitar as possibilidades de atuação política do governo, por opções que penalizam as pessoas – e não governos –  e para caminhos cada vez mais radicalizados. É necessário recordar, portanto, que as sanções que Hugo Chávez hoje impõe ao Paraguai são justificadas de maneira idêntica àquelas aplicadas contra o Iraque e que acabaram por resultar numa invasão militar: a imposição exógena de uma visão de democracia”, diz Góes.
Tudo indica que, uma vez apaziguada a situação no país, as relações do Paraguai com seus vizinhos devam voltar oa normal. Em suas primeiras entrevistas como presidente, Franco tem enfatizado a necessidade de não criar problemas com os países da América do Sul. “Somos o menor país da região e precisamos de nossos vizinhos. Tenho 14 meses para governar e o que menos quero é ter problemas com vizinhos poderosos como Brasil e Argentina”. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, confirmou que há consenso no Mercosul para não aplicar sanções econômicas ao Paraguai. Segundo o chanceler, o mais provável é que o bloco prorrogue a suspensão do país para continuar participando de reuniões e do processo decisório interno do bloco.
Caro Leitor,
Você acredita que o governo brasileiro acertou ao condenar o impeachment do presidente paraguaio Fernando Lugo?
Na sua opinião, o Mercosul e a Unasul agiram corretamente ao suspender o Paraguai de suas atividades?
Qual deve ser a atitude do Brasil em relação ao novo governo paraguaio?
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Pressão internacional revive rancores da Guerra do Paraguai


Atualizado em  29 de junho, 2012 - 06:19 (Brasília) 09:19 GMT
Grupo formado no Facebook alega ingerência na 'soberania do Paraguai'
O isolamento diplomático que Brasil, Uruguai e Argentina impuseram ao Paraguai em resposta ao impeachment relâmpago do presidente paraguaio Fernando Lugo, na última sexta-feira, reavivou ressentimentos históricos no país.
Ao declarar na terça-feira que os vizinhos armavam uma "nova Tríplice Aliança" contra a nação, em referência à união dos três durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), o representante paraguaio na Organização dos Estados Americanos (OEA), Hugo Saquier, foi apoiado pelos que consideraram a atitude do trio uma afronta à soberania paraguaia.
Eles dizem que a destituição de Lugo seguiu ditames legais e não deveria, portanto, ter motivado represálias dos vizinhos.
"Se quiserem formar outra Tríplice Aliança, que o façam. (…) Não será a primeira vez", disse Saquier, queixando-se do que avaliou como uma articulação entre os três para expulsar o Paraguai do Mercosul e da Unasul, sem dar chance de defesa.
Por ora, o trio já suspendeu o país da cúpula do Mercosul nesta sexta-feira, em Mendoza (Argentina). O Paraguai também foi impedido de participar de reunião da Unasul nas mesmas data e cidade, quando o bloco sul-americano anunciará sua posição sobre a crise paraguaia.

Mídia

Ao repercutir a fala, o ABC Color, maior jornal paraguaio, lançou uma enquete em seu site: "Acreditam que se formou outra Tríplice Aliança, como denunciou o embaixador paraguaio à OEA?". Até a noite desta quarta-feira, o "sim" vencia o "não" por 66% a 34%.
Artigos na imprensa paraguaia também evocaram a Guerra do Paraguai - que arrasou o país - ao comentar a reação dos países vizinhos ao impeachment de Lugo.
Colunista do La Nación, outro jornal de grande circulação, Enrique Vargas Peña escreveu que "os presidentes dos países que integraram a Tríplice Aliança se arrogam o direito de interpretar nossa própria Constituição, erigindo um poder tutelar sobre nosso Paraguai".
Discursos contra a "ingerência externa" no Paraguai também encontraram acolhida em duas comunidades recém-criadas no Facebook.
Imagem de Duque de Caxias na Guerra do Paraguai
Ressentimento histórico remete à Guerra do Paraguai
O grupo "Paraguai soberano", com 23 mil membros, diz "não a um novo e nefasto pacto secreto contra o Paraguai". "Somos um povo livre e autodeterminado!". Com nome quase idêntico, a comunidade "Paraguai é soberano" tem 30 mil integrantes e pede que "se reconheça o presidente Federico Franco e se deixe de fazer pressão para confundir e perturbar nossa paz e soberania".
Embora se descrevam como espaços apartidários, ambos os grupos têm veiculado numerosas críticas a Lugo e seu governo. Uma mensagem publicada na noite de quarta-feira dizia: "Por fim se puseram de acordo para tirar este senhor (Lugo) que enganou o povo para receber seu voto!".

História

Para o analista político paraguaio José Carlos Rodríguez, o novo governo "faz uso provinciano e perverso da história" ao citar a Tríplice Aliança para criticar a postura dos países vizinhos.
"O discurso é muito útil ao governo, que usa um trauma coletivo para defender algo indefensável. Assim, fazem-se de vítimas e transferem a culpa aos outros."
Segundo ele, a posição adotada por Brasil, Argentina e Uruguai quanto ao impeachment de Lugo é equilibrada e visa responder ao "golpe de Estado que houve no Paraguai".
Em rodas de comerciantes e taxistas em Ciudad del Este (cidade paraguaia na fronteira com o Brasil), a BBC Brasil também ouviu mais elogios que críticas à postura do trio.
“Eles estão certos em não reconhecer este governo, que é ilegítimo”, diz o taxista Bernadet Benitez. Ele afirma que a Guerra do Paraguai “terminou faz muito tempo” e que, na região de fronteira, depende-se muito dos países vizinhos.
Para Alfredo Jimenez, que trabalha com o câmbio de moedas no agitado centro de Ciudad del Este, o conflito que opôs o Paraguai aos três vizinhos “é algo dos livros de história”.
“Minha geração não dá importância a isso”, diz Jimenez, de 21 anos.

Itaipu

Itaipu, em foto de divulgação
Paraguaios se queixam de acordo sobre a utilização de Itaipu
Os semblantes desinteressados se transformam, no entanto, quando o nome "Itaipu" é citado na conversa. Segundo Jimenez, o acordo entre Brasil e Paraguai para a gestão da usina é desfavorável a seu país. "Pagamos mais caro pela energia aqui do que no Brasil", diz ele.
Desde o início da operação da usina, na década de 1980, o Brasil compra parte da energia a que o Paraguai tem direito e não usa. Durante o governo Lugo, houve uma renegociação dos valores, que passaram de US$ 120 milhões a US$ 360 milhões anuais.
Para Gonzales, porém, o repasse “continua baixo”. Ele diz ter lido um estudo segundo o qual um “acordo justo” permitiria distribuir R$ 1 mil para cada família paraguaia todos os meses.
Para reforçar o argumento, ele aponta, com ar sério, uma frase publicada diariamente na capa do diário ABC Color : “50% da energia de Itaipu pertence ao povo paraguaio”.

América do Sul discute medidas que podem isolar Paraguai


Atualizado em  29 de junho, 2012 - 05:17 (Brasília) 08:17 GMT
Policiais paraguaios em frebte a pixação contra Franco em Assunção
Suspensão no Mercosul é baseada em cláusula democrática de acordo no fim dos anos 1990.
Sem a presença de autoridades paraguaias, os presidentes dos países do Mercosul e da Unasul decidem nesta sexta-feira as medidas que poderão causar o isolamento político do Paraguai.
Os chanceleres Antonio Patriota, do Brasil, e Hector Timerman, da Argentina, disseram que o Paraguai será suspenso das reuniões do Mercosul, porém não serão aplicadas sanções econômicas ao país – o menos desenvolvido economicamente entre os quatro integrantes do bloco.
"Nós nos limitamos à suspensão e não haverá sanções econômicas ao país", disse Patriota. Na mesma linha, Timerman também afirmou que as sanções econômicas ao Paraguai estão descartadas. "Não aplicaremos sanções econômicas ao Paraguai", disse.
Essa é a primeira vez desde o tratado de formação do Mercosul, em 1991, que um dos países do bloco é impedido de participar do encontro e suspenso das reuniões.
Especula-se entre diplomatas do Mercosul que o Paraguai não poderá participar da reunião do bloco em dezembro no Brasil e só voltaria a ser parte dos encontros após as eleições presidenciais paraguaias, em abril do ano que vem.
A suspensão é baseada no documento assinado pelos países do Mercosul, incluindo o Paraguai, além dos associados Chile e Bolívia, no fim da década de 1990. Na época, a cláusula democrática do chamado documento de Ushuaia foi feita a pedido do próprio Paraguai após viver uma crise institucional na década de 1990.

Distanciamento

O distanciamento dos demais membros em relação ao Paraguai ocorreu após o impeachment relâmpago de Fernando Lugo da Presidência, na semana passada.
No entendimento dos governos do Mercosul e da Unasul, Lugo não teve tempo para se defender das acusações feitas pelos parlamentares que aprovaram a sua destituição em cerca de 24 horas.
Em seu lugar assumiu o seu então vice-presidente, Federico Franco, com a previsão de governar até agosto do ano que vem, concluindo o mandato atual.
Após a destituição de Lugo, o Brasil e o Uruguai convocaram seus embaixadores em Assunção. Já Argentina, Venezuela e Equador retiraram eu embaixadores.
A Venezuela também anunciou a suspensão do envio de combustíveis para o país. Analistas paraguaios disseram, porém, que o Paraguai tem um estoque de petróleo para mais dois meses.
Quase todos os países da América do Sul anunciaram alguma medida na área diplomática, à exceção da Bolívia, que estava em meio a uma crise interna com protestos de policiais.

Repúdio

Patriota (ao fundo) e Timerman (centro) durante a reunião do Mercosul
Segundo chanceleres do Mercosul, bloco não adotará sanções econômicas contra o Paraguai
O encontro de cúpula do Mercosul será realizado durante toda a manhã desta sexta-feira e, de acordo com a agenda oficial, os presidentes dos países da Unasul se reunirão na sequência, durante a tarde.
A Secretaria da Unasul, com sede em Quito, no Equador, divulgou comunicado, na quarta-feira, também suspendendo o Paraguai. A Unasul reúne todos os países da América do Sul.
O Ministério das Relações Exteriores do governo Franco repudiou a suspensão. O texto afirma que a iniciativa não teve base legal e que medida semelhante dependeria da participação de quem ocupa a presidência temporária do grupo – neste caso o próprio Paraguai.
País com pouco mais de 6 milhões de habitantes e com forte presença de brasileiros, o Paraguai depende dos vizinhos para realizar comércio com o mundo, já que não tem acesso ao mar.
Segundo assessores do governo Franco, a principal preocupação era que fossem aplicadas sanções econômicas do Mercosul ao país, como a suspensão do envio de recursos do chamado Focem (Fundo de Convergência Macroeconômica) que estão sendo aplicados para melhorar, por exemplo, a distribuição de energia da hidrelétrica binacional de Itaipu para o interior do país e a construção de estradas.

Venezuela

Além da questão do Paraguai, os presidentes do Mercosul vão discutir o processo de adesão da Venezuela ao bloco. Na gestão de Lugo, o Senado paraguaio, opositor a ele, não aprovou a iniciativa.
O ministro Patriota disse que continua existindo o "firme e urgente interesse" de que a Venezuela integre o bloco. O Mercosul vive "situação especial", segundo afirmou a presidente argentina, Cristina Kirchner.
Os países do Mercosul discutirão ainda a maior aproximação com a China, também segundo Patriota. Os chineses estão interessados em uma área de livre comércio com os três sócios do Mercosul – Brasil, Argentina e Uruguai.
O Paraguai é o único país do bloco que mantém relações diplomáticas com Taiwan e não com a China continental (a China considera Taiwan como uma província rebelde e parte de seu território).