segunda-feira, 30 de abril de 2012

ESTÃO TENTANDO DESTRUIR A NOSSA AGROPECUÁRIA




Enquanto as ONGS querem que Dilma arrase a agropecuária do Brasil, Obamacria mais protecionismo para o agronegócio dos EUA.

A agropecuária brasileira sustenta o superavit primário há mais de 10 anos. Já encheu os cofres públicos do PT com mais de U$ 200 bilhões. Sem logística. Sem seguro agrícola. Sem políticas estruturantes. E com uma lei que criminaliza 90% dos produtores e que, por isso, vem sendo prorrogada. Mesmo assim, responde por quase um quarto do PIB, um terço dos empregos e 40% das exportações. 

Enquanto o mundo inteiro protege a sua agropecuária, aqui as ONGS internacionais querem criminalizá-la com a mentira ambiental. Nenhum país preserva 61% das suas matas nativas. Nenhum país confisca de 20% a 80% a propriedade para mantê-la como reserva legal. As ONGS querem que Dilma Rousseff vete o Código Florestal, aprovado por grande maioria em três votações no Congresso. Um escárnio. Uma ameaça à segurança alimentar. Um ataque à soberania do país.

Enquanto isso, vejam o que está acontecendo nos Estados Unidos da América, em matéria abaixo, do Valor Econômico. Vejam , abaixo, que, para compensar alguma liberalização comercial, os países que não tem competitividade como o Brasil querem impor barreiras ambientais. Será que o governo brasileiro vai entender ou será preciso desenhar porque existe tanta pressão das ONGS contra o Código Florestal?

Mais tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos podem surgir, se a nova lei agrícola americana, atualmente em fase de preparação, reforçar, como se teme, o velho esquema de subsídios, fonte de importantes distorções no mercado internacional. A lei atual valerá até o fim de setembro. O embaixador brasileiro na OMC, Roberto Azevedo, esteve na semana passada em Washington para contatos no Executivo e também para uma conversa com o presidente do Comitê de Finanças do Senado, o democrata Max Baucus

O comitê, um dos mais importantes do Legislativo americano, cuida de assuntos relacionados a impostos, acordos comerciais, tarifas e barreiras ao comércio, assistência médica e seguro social. Subsídios à agricultura são um tema politicamente delicado nos EUA, assim como na Europa. Os lobbies do setor são influentes. Embora os produtores rurais sejam uma parcela muito pequena da população, têm conseguido manter consideráveis benefícios fiscais e barreiras protecionistas. Parte dos subsídios perdeu importância prática nos últimos anos, por causa dos altos preços internacionais, mas o cenário mudou e, além disso, a renovação da lei repõe na ordem do dia questões cruciais para o funcionamento dos mercados. O projeto do Senado, conhecido há poucos dias, elimina alguns programas, quase todos de efeito limitado, mas preserva, com alterações, a sustentação de preços mínimos. Além disso, mantém a garantia de crédito a exportações e introduz uma segurança de receita para o produtor. 

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