18 MARÇO 2012
ARTIGOS - CULTURA
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Joaquim Nabuco guiava-se segundo aquele ideal de nobreza que Ortega y Gasset definiu como uma “vida dedicada, sempre disposta a superar a si mesma, a transcender do que já é para o que se propõe como dever e exigência”.
Baluarte do movimento abolicionista, representante da quarta geração de sua família no parlamento brasileiro, “monárquico de razão e sentimento”, como ele próprio se define, a Joaquim Nabuco aplica-se, com perfeição, o ideário de Russel Kirk, cujos Dez princípios conservadores encontram-se dispersos nas páginas de Minha formação, um dos melhores exemplos da memorialística nacional, gênero narrativo infelizmente pouco desenvolvido em nosso país, mas que deu sinais de revivescer, há algumas décadas, graças à obra de Pedro Nava.
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