segunda-feira, 26 de março de 2012

Krokodil: a manifestação física do mal e seus antecedentes – Parte 1



“Os que estiverem vivos invejarão tanto os mortos que desejarão a morte, mas a morte os enganará.” (Apocalipse 9:6)
De certa forma, os filmes de zumbis e mortos-vivos prepararam nosso imaginário para as imagens que acompanham este artigo. Tudo começa com um esverdeamento da pele, escamação, putrefação e apodrecimento dos tecidos. Surgem feridas que aumentam até o desaparecimento dos músculos e nervos que cobrem os ossos e o resultado são verdadeiros mortos-vivos agonizando até a morte certa. Em muitos casos, também os ossos são carcomidos por uma acidez mortificante que lembra as mais horripilantes produções cinematográficas. Estes são os efeitos da droga mais popular da Rússia, o krokodil, e suas imagens distribuídas pela internet nos evocam um profundo medo sobre o que pode vir da macabra combinação entre a indústria farmacêutica, o narcotráfico e as políticas de “redução de danos” apoiadas pela ONU em todo o mundo. O fato é que tanto a imprensa internacional quanto as organizações de saúde pelo mundo têm mostrado uma preocupação velada e feito um certo silêncio em torno do assunto.

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