terça-feira, 3 de setembro de 2013

Mísseis detectados no Mediterrâneo são teste dos EUA e Israel







Ministério de Defesa da Rússia havia informado que seus radares detectaram o lançamento de dois \"objetos balísticos\" do Mediterrâneo
03 de setembro de 2013 | 9h 01


Efe


Os dois mísseis detectados nesta terça-feira, 3, por radares russos no Mediterrâneo oriental, onde está a Síria, correspondem a um ensaio militar conjunto realizado pelos Estados Unidos e Israel, informou uma fonte do Ministério de Defesa israelense à agência oficial "RIA-Novosti".

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"Os lançamentos foram efetuados como parte de ensaios conjuntos com os Estados Unidos. Os mísseis foram lançados do mar Mediterrâneo e foram, com sucesso, seguidos pelos radares em território de Israel", disse a fonte para a agência russa.

Anteriormente, o Ministério de Defesa da Rússia informou que seus radares detectaram o lançamento de dois "objetos balísticos" do Mediterrâneo central em direção à zona oriental deste mar.

"Os lançamentos foram testes dos mísseis usados como alvos para verificar a capacidade do sistema de defesa antimísseis", acrescentou o porta-voz militar israelense.

O Ministério da Defesa de Israel confirmou que realizou nesta terça em colaboração com os Estados Unidos uma prova com um novo míssil no Mar Mediterrâneo.

Segundo o Ministério da Defesa russo, o lançamento dos foguetes foi detectado às 10h16 locais (3h16 de Brasília) pelos radares situados no litoral russo do Mar Negro.

Antes da confirmação, analistas russos sugeriram que os mísseis tinham sido lançados de navios dos Estados Unidos para comprovar as condições meteorológicas na costa da Síria.

A Síria pode ser atacada por uma coalizão militar liderada pelos Estados Unidos depois que o presidente americano, Barack Obama, anunciou que castigará com uma limitada ação armada o regime de Bashar al Assad por usar armas químicas contra a população civil.

Obama disse que o ataque poderia ser lançado a qualquer momento, apesar de ter manifestado a intenção de se dirigir ao Congresso dos Estados Unidos antes de intervir no país árabe.

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