ATAQUE NA ARGÉLIA
Quinze reféns estrangeiros conseguem fugir de campo de exploração de gás
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Quinze reféns estrangeiros que estavam sendo mantidos em cativeiro em uma instalação de exploração de gás na Argélia conseguiram escapar nesta quinta-feira, 17. A Grã-Bretanha confirmou a morte de um cidadão britânico que estava sendo mantido como refém.
Os guerrilheiros afirmam ter sequestrado 41 reféns estrangeiros. Dos reféns argelinos, 40 foram libertados, a maioria mulheres que trabalhavam como tradutoras. Agências de notícias dizem que um total de 34 reféns morreram durante uma operação de resgate.
O ataque ao campo de exploração de gás é uma resposta à investida francesa contra a Al Qaeda no Mali. O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta classificou o ataque como um ato terrorista. Panetta disse que os Estados Unidos estão prontos para uma resposta e admitiu que a região do norte do Mali se tornou um refúgio para os extremistas que ameaçam a segurança do Ocidente.
“Quero assegurar ao povo norte-americano que os Estados Unidos vão tomar todas as medidas necessárias e apropriadas para lidar com essa situação”, disse Panetta.
Os guerrilheiros, que afirmam ser do norte do Mali, escolheram a Argélia como cenário da retaliação pelo fato de o país permitir que a França utilize seu espaço aéreo para atacar o Mali. Segundo alguns militares argelinos, parte da população do país também não aprova a decisão do governo de apoiar a França.
Especialistas em energia demonstraram preocupação com o ataque. Segundo eles, a ação pode significar uma nova estratégia de ataque ao Ocidente a partir de instalações de petróleo e gás da região operadas por países ocidentais.
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